Intervenção preventiva em dois pinheiros-mansos no Museu da Cultura Castreja | Nota informativa

 

Dois pinheiros-mansos (Pinus pinea L.), situados no terreiro do Museu da Cultura Castreja, em São Salvador de Briteiros, foram recentemente objeto de uma intervenção que visou reduzir o risco de colapso destas árvores. Plantados há cerca de 20 anos, após a reabilitação do Solar da Ponte e a abertura ao público do novo Museu, apresentavam o tronco ramificado perto da base, com vários ramos codominantes, resultado, possivelmente, de má conformação em viveiro. Esta deficiência estrutural, associada a uma podridão localizada na base de um ramo, havia causado já a queda de duas pernadas, com danos extensos no tronco numa destas árvores, o que motivou sérias apreensões quanto à estabilidade da árvore e à segurança dos visitantes.

Após uma inspeção realizada com a colaboração do arboricultor Viriato Oliveira, foi decidido proceder ao abate do pinheiro-manso com danos mais extensos, devido ao elevado risco para segurança, o que viria a ser feito em abril passado. Já o outro pinheiro-manso foi objeto de uma intervenção de cirurgia arbórea, no final de maio, consistindo no corte de ramos secos, na parte inferior da copa, e na aplicação de um sistema de sujeição (ancoragem), em quatro pares de ramos codominantes, com cabos de ligação de polipropileno entrançado de alta resistência (2t e 4t). Esta operação foi realizada pela equipa do arboricultor mencionado, com recurso à técnica de escalada, em condições de segurança exemplares. Assim, conseguiu evitar-se o abate deste pinheiro-manso e reduzir o risco de colapso de ramos, um tipo de intervenção a que a Sociedade Martins Sarmento espera dar continuidade, para salvaguarda e valorização do património arbóreo da antiga Quinta da Ponte.

A Sociedade Martins Sarmento aproveita para agradecer a colaboração prestada pela Vitrus Ambiente, E. M., pela União das Freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia, e pelo madeireiro Sr. Francisco Gomes.

SOS Poético - 2ª Fase - Manuscrito - Corredor Humanitário Poético

 

No Dia Mundial do Refugiado (20 de Junho) inicia-se a segunda fase do SOS Poético. Na sequência da crise de refugiados ucranianos que se vive na actualidade, e com o propósito de manifestar solidariedade e apoio à comunidade de refugiados que Guimarães acolhe, surge a presente iniciativa da Sociedade Martins Sarmento que conta com a participação da Biblioteca Municipal Raul Brandão, da Escola Secundária Martins Sarmento e do Grupo Voltar à Escola, ficando aberta a outras pessoas e instituições. 

SOS Poético consiste numa chamada de emergência a poetas de todas as idades para reescrever a história dos refugiados. O projecto teve início com um momento de criação em que se fez uma chamada a autores para escreverem poemas relacionados com a ideia de paz e solidariedade. 

Na presente fase (a partir de 20 de Junho) apela-se à comunidade para transcrever os poemas selecionados e poemas de autores já publicados. Esta colaboração poderá realizar-se nos seguintes espaços: Sociedade Martins Sarmento, Escola Secundária Martins Sarmento e Biblioteca Municipal Raul Brandão.

O projecto SOS Poético tem como intenção criar uma corrente humanitária poética, fazendo uma analogia com um corredor humanitário, culminando numa edição manuscrita dos poemas recolhidos, cujo destino e forma de divulgação pública serão oportunamente definidos.

Actividade de radioamadorismo na Citânia de Briteiros

 

No próximo sábado, 25 de Junho, a Citânia de Briteiros será uma das estações de comunicação da atividade de radioamadorismo organizada pelo QRXNorte e pelo Centro Ciência Viva de Guimarães.

Mais informações nesta ligação.

Visita Guiada à Casa de Pousada | Azurém | Guimarães

A Sociedade Martins Sarmento organiza, no dia 18 de junho, às 16h00 e às 17h00, duas visitas guiadas à Casa de Pousada, em Azurém, Guimarães. Atendendo às características do espaço, as visitas têm um lotação limitada, pelo que os interessados deverão inscrever-se através do e-mail sms@msarmento.org ou do telefone 253415969.

A Casa de Pousada, situada em Guimarães, na freguesia de Azurém, antigo solar dos Peixotos, conserva nos dias de hoje expressões de um passado medieval. Edificada em meados do século XIII é referida como uma das primeiras construções que apresenta características do estilo gótico, em arquitetura civil, no norte de Portugal. Com estrutura de torre, apoiada em enormes e arredondadas massas graníticas, pela sua localização visava, certamente, objetivos de defesa.

A propriedade conservou-se desde o século XIII na posse da família dos Peixotos, até ser vendida, na última década do século passado. O edifício foi sofrendo diversas transformações ao longo dos séculos. Estão documentados o acrescento de um corpo a Norte (atual sala de entrada), realizado no século XVII; um restauro iniciado em 1903, pelos novos proprietários, que prolongaram as paredes medievais, tentando recriar a sua primitiva forma de torre; e um novo restauro realizado em 1959, em que a intervenção se centrou, fundamentalmente, no interior do edifício, procurando melhorar a sua habitabilidade.

Em 2020, o proprietário, Dr. Luís Bandeira, decidiu doar a Casa de Pousada e terreno envolvente à Sociedade Martins Sarmento, procurando assim que este singular monumento vimaranense pudesse ser usufruído publicamente.

Para saber mais sobre a Casa de Pousada:

A Casa dos Peixotos: história e genealogia, Sílvia Pinto
A Casa dos Peixotos de S. Pedro de Azurém, José Moura Machado
Velhas Casas - Casa de Pousada, Maria Adelaide Pereira de Moraes


A Direção da Sociedade Martins Sarmento

Inauguração da Exposição "A Relevância do Subúrbio" de Manuel Caeiro | 17 de Junho, 18h

 

9 de Junho | Dia Internacional dos Arquivos

 

A comemoração do Dia Internacional dos Arquivos é o momento para destacar o papel destas instituições na preservação, tratamento, gestão e divulgação do património documental das comunidades, procurando consciencializar a sociedade para a criação de condições que promovam os Arquivos e que assegurem a concretização da sua missão, em benefício da memória coletiva e da investigação.

Associando-se a esta efeméride, a Sociedade Martins Sarmento apresenta no dia 9 de junho, pelas 18h00, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, uma palestra intitulada “O espólio da Casa do Costeado: seis séculos de história”, por André Filipe Oliveira da Silva, que desde 2021 tem desenvolvido o trabalho de tratamento e inventariação deste conjunto documental. A iniciativa será acompanhada da exposição de alguns dos documentos mais significativos deste espólio.

A Casa do Costeado situa-se em Guimarães, na freguesia de Creixomil, com um passado que recua pelo menos ao século XVI. Foram os seus mais ilustres habitantes o Barão e a Baronesa de Costeado, António de Nápoles Vaz Vieira de Melo e Alvim (1780-1857) e Ana Peregrina Freire de Andrade Coelho de Bento de Palhares (1775-1856). Os seus descendentes mantiveram-se na posse da Casa até 2018, altura em que foi adquirida pela Câmara Municipal de Guimarães, com vista à instalação de um Hotel-Escola integrado no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.

Consciente da importância dos testemunhos que conservava, a família do Costeado confiou o espólio documental da Casa à Sociedade Martins Sarmento, garantindo a sua preservação e o acesso de investigadores e curiosos a uma coleção única, cujos limites se estendem, pelo menos, de 1331 a 1989, reunindo documentos produzidos de Roma ao Rio de Janeiro, e de Monção a Faro.

A Direção da Sociedade Martins Sarmento