31 março, 2020

Coleção de Etnografia da SMS | Maqueta do Castelo de Guimarães


O Castelo de Guimarães, executado em fio de linha do linho, por uma freira, D. Joana Carolina, do Antigo Convento de Santa Rosa de Lima, em Guimarães, é a representação, em miniatura, do monumento mais simbólico de Guimarães e um dos mais importantes ícones da História de Portugal.

A estrutura da miniatura, em cartão, é revestida a fios de linha “encrespada” e as “juntouras” definidas por fio de ouro, como nas folhas das trepadeiras.

Graças à minúcia técnica da executante, na representação do Castelo de Guimarães, pode-se observar a torre de menagem, onde aparece hasteada a bandeira de Portugal, a muralha que a circunda, com as respetivas torres, e tanto no interior como no exterior, usando a mesma técnica, heras trepadeiras.

O trabalho artístico exprime a arte de criação de objetos decorativos em fio de linha do linho, tendo integrado a primeira exposição concelhia realizada em Portugal, a Exposição Industrial de Guimarães de 1884, promovida pela Sociedade Martins Sarmento.

O icónico objeto, por altura da exposição, é apresentado na imprensa periódica da época, por Avelino da Silva Guimarães, da seguinte forma:

"No centro da sala, sobre uma mesa, está colocado o castelo de Guimarães, feito de linha encrespada, e oferecido pela auctora, a religiosa professa das Dominicas, D. Joaquina Carolina de Santa Rosa, à Sociedade Martins Sarmento. É uma oferta valiosa. A direcção da Sociedade, correspondendo dignamente à fineza das ofertas que diversos expositores têm feito, já resolveu formar com os objectos oferecidos o primeiro pecúlio de um futuro museu industrial. É mais uma tentativa das muitas em que a passada e presente direcção se tem empenhado.

O castelo reproduzido em linha é um trabalho primorosíssimo. Não falta um torreão, não falta o terraço interno, vêem-se as escadas que levam do terraço aos torreões, a ponte levadiça que comunica o adarve com a alta torre de menagem, a parte que foi paço de D. Afonso Henriques, e onde se passaram as cenas que Herculano descreveu no Bobo, com os desmoronamentos que o tempo tem causado.

As juntouras são formadas por fio de ouro puro. Trepam interna e externamente algumas cordas d´hera.

(…) A digníssima expositora do castelo de linha é a mais distincta e talvez a última cultora d’esta antiga industria vimaranense.
"

Relatório da Exposição Industrial de Guimarães em 1884.

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28 março, 2020

Coleção de Arqueologia da SMS | Joias (arrecadas) recolhidas na Citânia de Briteiros


"No mês de Setembro passado [1937], trazíamos ali um grupo de jornaleiras procedendo à limpeza do tojo e da torga (...). Uma dessas camponesas, a Gracinda Águeda, de Briteiros, teve a boa fortuna de encontrar, no dia 8 do aludido mês, quando livrava do mato o interior de uma das pequenas habitações (...), um pequeno vaso de barro contendo um formosíssimo par de brincos ou arrecadas de ouro, sem dúvida das mais belas e originais que até hoje têm aparecido em Portugal.
(...)
Infelizmente, o golpe desprevenido da enxada pôs em estilhas o curioso vasinho (...) e partiu em quatro bocados uma das arrecadas.

(...) Minuciosas escavações feitas, logo em seguida ao achado (...) nada mais produziram digno de menção."

Mário Cardozo, Joias áureas proto-históricas da Citânia de Briteiros, RG vol. 48, 1938, pp. 35-42.


Foram assim descobertas as únicas peças em ouro recolhidas até hoje na Citânia de Briteiros e que integram o Tesouro da SMS.

O vaso que continha este par de arrecadas foi entretanto restaurado e está exposto no Museu da Cultura Castreja, em Briteiros. Trata-se de um potinho sem decoração, com marca cruciforme no fundo, característico do final da Idade do Ferro, integrando-se nos recipientes utilizados para beber, mas que por vezes eram enterrados depois de uma cerimónia votiva.

As arrecadas seriam objetos de adorno de uso feminino. Terão sido fabricadas localmente, recorrendo a técnicas conhecidas como laminagem, martelagem e solda, e decoradas através de granulado, polvilhado e filigrana.

A cronologia de fabrico destas peças estende-se entre o século II a. C. e o século I d. C.

Embora os motivos decorativos sejam facilmente associados ao universo "castrejo", até pelo local onde apareceram, estas peças podem ter sido fabricadas já em época romana. Na verdade, os motivos decorativos visíveis parecem ter-se inspirado em modelos mediterrânicos, aspeto que caracteriza outras joias de ouro produzidas localmente na Idade do Ferro.

Interpretação técnica e cronológica de Carla Braz Martins.

Fotografia de Eduardo Brito.

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27 março, 2020

Biblioteca e Arquivo da SMS | “O Cerco do Porto”, do Coronel Owen (1920) e carta de Francisco Owen para Raul Brandão (1916)



“O Cerco do Porto”, do Coronel Owen, com prefácio e notas de Raul Brandão, 1920
Carta de Francisco Owen para Raul Brandão, 1916


"Este velho livro teve sempre para mim um grande encanto. Antes de o ler, ouvi-o da boca de minha avó, miguelista ferrenha, que me contava, sentada no banco do quintal, a guerra dos dois irmãos.

(…) Ouvi-lhe todo o cerco, assisti com ela à entrada dos sete mil e quinhentos esfarrapados «que só venceram por traição do Povoas», e a outras peripécias que mais tarde procurei neste volume a que faltavam folhas.

(…) Quase lidei com todos estes fantasmas. Foi por isso decerto que o livro sempre me encantou, apesar de escrito numa língua-de-trapos. E talvez a língua arrevesada lhe aumentasse ainda o prestígio… Figurava-se-me ter ao pé de mim o pitoresco inglês descrevendo o Saldanha, o Torres obstinado na defesa da Serra e sem vintém para rapé, D. Pedro despindo o casaco para ensinar um carpinteiro a talhar o reparo duma peça, os labrostes dos arredores, com o saco às costas e a faca no saco, à espera do assalto à «rica cidade dos malhados» … – os quadros, as cenas, as figuras, que Owen, observador inteligente, anota e põe de pé com realce e precisão.

(…) Aí têm as razões porque este livro me interessa. Tem o prestígio da desgraça. Depois é simples. Depois misturou-se aqui alguma vida de Camilo. É também o depoimento dum estrangeiro sobre as nossas coisas, e dum estrangeiro que sabe ver, encontrar o traço preciso, ou pôr de pé um retrato em seis linhas flagrantes. Limpei-o aqui e ali para o tornar legível, procurando completa-lo com observações doutro inglês, Napier, e com algumas notas mais. Tudo isto que hoje nos parece minúsculo e longínquo diante da calamidade que revolve a Europa, se passou entre os quatro muros da nossa casa. Eu sou tripeiro. E, como já disse, ouvi muitas vezes esta história contada por minha avó na casinha sobre o rio, o que não se esquece… Estão à minha roda o soldado, a filha schakspereana, que morreu assombrada, com olhos de espanto que ainda hoje enchem de aflição – e sem ter compreendido - e sem ter compreendido!... Esperam outras, outras ainda…
"

Raul Brandão, prefácio de O Cerco do Porto, do Coronel Owen, 2.ª ed. Porto: Renascença Portuguesa, imp. 1920. (Biblioteca histórica; 1).


No ano em que passam 200 anos sobre a Revolução Liberal em Portugal, lembramos o contributo do escritor da Casa do Alto, Raul Brandão, na obra memorialista do Coronel Owen, O cerco do Porto.

O Cerco do Porto, evento de pronunciado alcance na afirmação do Liberalismo em Portugal, decorreu entre Julho de 1832 e Agosto de 1833, opondo forças absolutistas, fiéis a D. Miguel, e liberais, apoiantes de D. Pedro. O Coronel Owen, militar inglês que se encontrava em Portugal desde o período das invasões francesas, vivia no Porto quando dos movimentos bélicos e, apesar de não ter incorporado qualquer agrupamento militar, obedecendo a indicações superiores, colaborou com D. Pedro durante o período que decorreu o conflito. O testemunho do Coronel, um dos mais completos sobre o confronto, contribui grandemente para a compreensão da Revolução Liberal Portuguesa. Owen desenvolveu com assinalável detalhe as operações militares, assim como descreveu os antecedentes do liberalismo, a configuração sociopolítica da época e os principais intervenientes da causa liberal e do absolutismo.

O cerco do Porto, editado pela primeira vez, pelo Coronel Owen, em Londres no ano de 1835, foi por Raul Brandão “ressuscitado”, em 1915 (tendo tido, cinco anos mais tarde, segunda edição revista), quando o prefaciou e enriqueceu com diversas notas e ilustrações de imagens e documentos coetâneos aos acontecimentos narrados.

Raul Brandão, militar, jornalista e um dos grandes vultos da literatura portuguesa da primeira metade do séc. XX, dedicou especial carinho ao testemunho de Owen, assim como a determinados momentos sociopolíticos do país. Produziu textos reveladores de uma grande acuidade historiográfica e de grande relevância para o conhecimento do período das invasões francesas – El-Rei Junot – do liberalismo e da guerra civil – A conspiração de 1817 – Gomes Freire de Andrade e O cerco do Porto – e do período da República – Memórias.


Do lado direito da imagem vê-se um excerto da carta enviada por Francisco Owen, bisneto do Coronel, autor da obra, para Raul Brandão, datada de 1916, após a primeira edição do livro (Arquivo da SMS).

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26 março, 2020

Coleção de Etnografia da SMS | As Chaves da Cidade de Guimarães


Chaves da Cidade, peça simbólica associada à elevação de Guimarães a Cidade.


No dia 22 de Junho de 1853, Guimarães foi elevada a Cidade pela rainha D. Maria II. A elevação ocorreu um ano depois da visita a Guimarães da corte portuguesa quando andava em périplo pelo norte do país.

No decreto de elevação da Vila de Guimarães a Cidade, a rainha D. Maria II invoca a memória que lhe ficou da visita que aqui fizera em Maio de 1852 :

"Querendo eu também, dar, aos habitantes de tão nobre povoação, um testemunho autêntico do distinto apreço em que tenho a sua honrada e habitual dedicação à cultura das artes e trabalhos úteis, por mim presenciados na ocasião da minha visita às províncias do norte: hei por bem elevar a Vila de Guimarães à categoria de Cidade com a denominação de Cidade de Guimarães, e me praz que nesta qualidade goze de todas as prerrogativas, liberdades e franquezas que direitamente lhe pertencerem".

A notícia do decreto de elevação, lavrado em 19 de Fevereiro, chegou ao conhecimento da Câmara Municipal de Guimarães em 21 do mês seguinte, mas, devido às solenidades do período pascal, a vereação decidiu adiar os festejos que se realizaram no dia 3 de Abril e do dia seguinte, data do aniversário da Rainha (4/4/1826). Os edifícios foram iluminados, houve foguetes e repiques de sino ao despertar da aurora, ao meio dia e à noite.

Em 22 de Junho de 1853, cumpridas as formalidades em uso na época, D. Maria II assinou a carta régia que manda cumprir o decreto de elevação de Guimarães a Cidade. Nesse mesmo ano, em Novembro, a Rainha morreu vítima do seu décimo primeiro parto.

Cem anos depois, em 1953, Guimarães celebrou o seu primeiro centenário como Cidade com um extenso programa a que se juntou também a comemoração da fundação do burgo pela condessa Mumadona Dias. Ficaram conhecidas estas festas como as Festas Milenárias.


Estas chaves simbólicas foram entregues à Rainha D. Maria II em Maio de 1852, na sua visita a Guimarães.

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25 março, 2020

Coleção de Arte Moderna e Contemporânea da SMS | "Engano de alma, ledo e cego..." de Sousa Lopes

"Engano de alma, ledo e cego..." (1901), óleo sobre tela de Adriano de Sousa Lopes (1879-1944).

O título desta obra, que representa uma paisagem com casal nu em primeiro plano, reaproveita um verso dos Lusíadas de Camões e insere-se na fase inicial da obra de Sousa Lopes, em que ponteiam paisagens e episódios históricos.

Adriano de Sousa Lopes era natural da Freguesia de Pousos, Leiria. Em 1898 inscreve-se na Academia de Belas Artes, onde será aluno de Veloso Salgado (pintura) e Luciano Freire (desenho). Residiu em Paris a partir de 1903, onde frequentou a École Nationale des Beaux-Arts. A partir de 1917 alista-se como artista oficial para retratar as ações de campanha do Corpo Expedicionário Português na Grande Guerra.

Foi responsável pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea (Chiado) a partir de 1927, após a demissão de Columbano Bordalo Pinheiro. Faleceu em Lisboa, em 21 de Abril de 1944.

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24 março, 2020

Coleção de Arqueologia da SMS | Lucerna romana recolhida na Citânia


"O que appareceu de mais curioso foi uma alampada inteira e excellentemente conservada: de barro, entende-se."
Francisco Martins Sarmento, 23 de Julho de 1879 (do diário de campo)

A única lucerna romana inteira que apareceu na Citânia de Briteiros, mostra a particularidade de conservar uma marca exterior, no fundo da peça, alusiva à municipalidade de cidade de Bracara Augusta, onde a lucerna foi fabricada.

Lê-se, assim:

L·V·/ BM
(ex oficina) LV(creti) / (ex) B(racarum) M(unicipio)
"Oficina de Lucrécio, do Município de Bracara"

Do lado direito, uma fotografia da marca do oleiro no fundo da peça.

As lucernas, geralmente fabricadas em argila mas, por vezes, em metal ou vidro, eram usadas na iluminação. Ainda que o uso de pequenos contentores onde se queimavam gorduras remonte ao período pré-histórico, a técnica de fabrico de lucernas a partir de moldes bivalves remonta, na Itália, ao século III a.C., sob influência grega. Esta técnica permitiu, desde então, um fabrico em série. No Noroeste da Península, o fabrico local de lucernas verificou-se a partir da primeira metade do século I d. C.

As lucernas são constituídas por diversas partes: o reservatório (infundibulum), onde se colocava o combustível; o disco (discus), superfície superior, plana ou côncava, frequentemente decorada; o bico (rostrum), onde se colocava a mecha; a asa (ansa). O(s) orifício(s) de alimentação abria(m)-se no disco. Houve, no Império Romano, considerável comércio de lucernas, por vezes exportadas para lugares muito distantes do respetivo local de fabrico; mas houve também muitos fabricos locais em diversas províncias do Império.

Inicialmente como produto importado, depois como cultivo, o azeite, combustível mais utilizado nas lucernas, foi introduzido no Noroeste da Península Ibérica pelos Romanos, alterando um conjunto de hábitos culturais, nomeadamente a nível da alimentação.

Interpretação técnica e epigráfica de Rui Morais.


publicado por SMS às 09:30 0 comentários

23 março, 2020

Biblioteca e Arquivo da SMS | Edição manuscrita de "Os Lusíadas"

 
Já pode consultar a edição integral de Os Lusíadas em formato digital. Esta edição tem uma característica que a torna única: foi manuscrita em Guimarães, entre dezembro de 2017 e maio de 2018, por cerca de 450 “copistas”, cujas assinaturas constam em apêndice, no final do volume.

Unidos sob o lema “Dê 10 minutos à Língua Portuguesa”, os participantes nesta maratona – jovens estudantes, professores, profissionais dos mais diversos sectores de atividade, autarcas, reformados, donas de casa – eram de diferentes idade (dos 6 aos 95 anos), de diferentes estratos socioculturais e de diferentes nacionalidades. As últimas estrofes foram escritas pelo Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa.

Em cada um dos dez cantos do poema, há uma ilustração original criada por um(a) artista expressamente para esse fim.

A iniciativa deste projeto coletivo pertenceu ao grupo “Voltar à Escola”, constituído por antigos professores e funcionários da Escola Secundária Martins Sarmento, que, desde a primeira hora, contou com a empenhada e entusiástica colaboração da sua Escola, da Biblioteca Municipal Raúl Brandão e da Sociedade Martins Sarmento.

Os Lusíadas manuscritos – a que o poeta Carlos Falcão chamou um anacronismo de amor – encontram-se desde junho de 2019 à guarda da Sociedade Martins Sarmento, em cuja biblioteca podem ser consultados.

A digitalização da obra esteve a cargo da Casa de Sarmento.

Desenho ilustrativo de António Pastor.

A obra pode ser consultada na seguinte ligação: https://www.csarmento.uminho.pt/de-10-minutos-a-lingua-portuguesa/

publicado por SMS às 13:06 0 comentários

Continuamos por cá...


publicado por SMS às 12:30 0 comentários

19 março, 2020

Campanha "Todos com todos"

Divulgamos a iniciativa da Liga dos Amigos do Hospital Senhora da Oliveira, Vitória Sport Club e Câmara Municipal de Guimarães, para a campanha "Todos com todos".

Seguem aqui os contactos e formas de apoio possíveis:

- Conta bancária para onde podem ser encaminhadas todas as comparticipações financeiras que particulares, empresas e instituições pretendam efetuar (NIB da Liga dos Amigos do Hospital: 003603969910307302117);

- E-mail para onde devem ser remetidas todas as informações relativas à iniciativa (necessidades, propósito de doação, pedido de recolha de materiais, pedido de recibo de donativo, etc) - guimaraestodoscomtodos@gmail.com – tlms. 916741534 / 913379417.

- Espaço para recolha, inventariação e entrega de bens doados: Lar de Santa Estefânia - 253 415119, 253 414 652 ou 964 862 258).

publicado por SMS às 17:06 0 comentários

16 março, 2020

Visita virtual à Citânia de Briteiros


Em dias de contacto limitado, que forçaram ao encerramento provisório da Citânia de Briteiros, e aos Museus da Sociedade Martins Sarmento, é possível fazer uma visita à Citânia a partir de casa, através de uma ferramenta virtual ainda disponível online no website da Casa de Sarmento.

A visita virtual pode ser efectuada a partir desta ligação: http://citania.csarmento.uminho.pt/

Disponível em Português e Inglês.

O website requer Adobe Flash.

publicado por SMS às 10:37 0 comentários

13 março, 2020

Comunicado da Direção da Sociedade Martins Sarmento

 
A evolução da pandemia Novo Coronavírus e as mais recentes determinações e recomendações do Governo e demais autoridades competentes impõem medidas preventivas mais intensas no sentido de contribuir para que o espectro de propagação da doença se contenha o mais possível.

Neste mesmo sentido, na Sociedade Martins Sarmento ficarão encerradas, já a partir de hoje, sexta-feira, dia 13 de Março, e até determinação em contrário, todos os locais, actividades presenciais (visitas e outras) e serviços destinados ao público: Museus (Guimarães e Briteiros), Bibliotecas e Salas de Leitura, Exposições, Citânia de Briteiros e Sala Emídio Guerreiro.


A porta exterior estará encerrada fazendo-se atendimento presencial apenas quando for indispensável. De preferência, devem ser usados os seguinte contactos:

Sede (Guimarães):
Telef. (00 351) 253 415 969; (00 351) 967 758 604
sms@msarmento.org;

Citânia/Museu (Briteiros)
Telef. (00 351) 253 478 952
citania@msarmento.org

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Instituição fundada em 1881

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Rua Paio Galvão

4814 509 Guimarães PT

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Sociedade Martins Sarmento
Ter-Sex 09.30-12.00 | 14.00-17.00
Sab-Dom 10.00-12.00 | 14.00-17.00
Encerrada às segundas feiras e feriados.

Citânia de Briteiros
9.00-18.00 (Verão)
9.00-17.00 (Inverno)
Encerrada a 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e domingo de Páscoa.

Museu da Cultura Castreja
9.30-12.30/14.00-18.00 (Verão)
9.30-12.30/14.00-17.00 (Inverno)
Encerrado a 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e domingo de Páscoa.

CITÂNIA DE BRITEIROS E MUSEU DA CULTURA CASTREJA

Localização
Guimarães, freguesia de
Briteiros, S. Salvador

Citânia de Briteiros
41º 31' 35'' N
8º 18' 55'' W

Museu da Cultura Castreja
41º 31' 13'' N
8º 19' 31'' W

Marcação de visitas
A marcação de visitas para a Citânia de Briteiros deverá ser feita pelo o telefone 253 478 952 ou pelo email citania@msarmento.org

Serviço Educativo da SMS

Actividades e informações

Contactos e marcações para o email se@msarmento.org

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