26 novembro, 2008

Congresso "Alberto Sampaio, Ontem e Hoje"

PROGRAMA

Dia 27

Centro Cultural Vila Flor, Guimarães

9h30

Sessão de abertura

10.00-12.30

1.ª Secção – Arqueologia, coordenada por Francisco Sande Lemos

Manuela Martins e Helena Paula Carvalho: Marcadores da paisagem e organização do território

Ramiro Pimenta: A topografia social do Entre-Douro-e-Minho nos fins do século XIX e a sua influência na regionalização teórica dos programas de investigação arqueológica

14h30-16h30

2.ª Secção – Ordenamento do território, coordenada por Álvaro Domingues

Pablo Gallego Picard: Deriva 1929-2008

Álvaro Domingues: Alberto Sampaio visto de cá e do que a geografia diz

17h00-19h00

3.ª Secção – Arquitectura, coordenada por Paulo Providência

Alexandre Alves Costa: Reflexões sobre a identidade – A propósito de uma releitura de Alberto Sampaio

Maria Manuel Oliveira: O desenho da cidade / a construção da paisagem

Paulo Providência: Rural e Industrial - sobre a construção da Paisagem Industrial do Vale do Ave


Dia 28

Centro Cultural Vila Flor, Guimarães

10.00-12h30

4.ª Secção – História Económica, coordenada por José Amado Mendes

Saul António Gomes: Alberto Sampaio e a historiografia medieval do seu tempo

António Rafael Amaro: Alberto Sampaio no contexto da historiografia portuguesa: a importância do “universo regional”no seu pensamento histórico

José Viriato Capela: Apreciação e crítica ao poder municipal

Manuel Ferreira Rodrigues: A indicar

14h30-16h30

5.ª Secção – Demografia e população, coordenada por Maria Norberta Amorim

Maria João Guardado Moreira: A(s) fronteira(s) do interior peninsular – espaços e realidades

José Manuel Perez Garcia: Transformações agrárias e desenvolvimento da população na Galiza Ocidental

Teodoro Afonso da Fonte: A indicar

Antero Ferreira: Sondagens num espaço urbano: a paróquia de Oliveira do Castelo em 1835

17h00-19h00

6.ª Secção – Sociologia, coordenada por Albertino Gonçalves

Jean-Ives Durand: Os lenços de namorados do Minho: textos, história e histórias

Manuel Carlos Silva: Religiosidade, Igreja e Poder: configurações em duas aldeias minhotas

Moisés Martins: A construção da comunidade pela festa: As festas d’Agonia

José Manuel Lopes Cordeiro: A indústria de cutelaria no concelho de Guimarães

19h00

Lançamento das Obras, de Alberto Sampaio


Dia 29

Centro de Estudos Camilianos, Seide, Vila Nova de Famalicão

10.00-12h30

7.ª Secção – História das Ideias, coordenada por Norberto Cunha

Norberto Cunha: A indicar

Hermenegildo Fernandes: Alberto Sampaio - um medievalista à procura do seu tempo

João Francisco Marques: Alberto Sampaio, pioneiro de uma historiografia renovada

12h30

Sessão de encerramento.

publicado por SMS às 23:48 0 comentários

Alberto Sampaio: Obras - Lançamento de Livro

No próximo dia 28, pelas 19h00, é apresentado ao público o livro Alberto Sampaio: Obras, uma colectânea que reúne a obra científica de Alberto Sampaio, numa edição da Sociedade Martins Sarmento que assinala o centenário do historiador. O evento, com entrada livre, terá lugar no Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, à margem do Congresso "Alberto Sampaio, Ontem e Hoje".

O volume Obras, de Alberto Sampaio, reúne, ao longo de quase 600 páginas, os mais significantes escritos do Historiador. Em primeiro lugar são publicados cinco ensaios que ocupam um lugar central na obra de Alberto Sampaio, inseridos em sequência cronológica, com o propósito de proporcionar a compreensão da génese e do processo de construção do pensamento histórico do autor. Em seguida, publicam-se quatro textos reveladores da atenção de Alberto Sampaio em relação à realidade do mundo em que vivia e da sua preocupação em contribuir para o progresso da sua terra e do seu país. Seguem-se dois textos de evocação de dois vultos da cultura portuguesa do seu tempo, figuras centrais da sua vida e da sua obra, os seus amigos Antero de Quental e Francisco Martins Sarmento. No final do volume, inseriram-se oito notas e recensões bibliográficas que Alberto Sampaio publicou dispersamente. O prefácio é do Professor José Amado Mendes, prestigiado especialista em História Económica, da Universidade do Coimbra.

O livro estará à venda na Sociedade Martins Sarmento, no Centro de Estudos Camilianos e nas livrarias. No dia do lançamento, o volume terá um preço especial.

publicado por SMS às 11:25 0 comentários

25 novembro, 2008

Alberto Sampaio: Ontem e Hoje - Programa

Propondo revisitar a obra do historiador Alberto Sampaio, o Congresso Alberto Sampaio, Ontem e Hoje decorre esta semana, de quinta a sábado, entre o Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães e no Centro de Estudos Camilianos, em Seide, Famalicão. Evidenciando a influência de Sampaio na produção científica dos tempos que correm e juntando especialistas em diferentes áreas das ciências humanas e sociais, o programa do Congresso tem o seguinte alinhamento:



publicado por SMS às 09:43 0 comentários

21 novembro, 2008

Reaberto Balneário Sul da Citânia de Briteiros





Assinalando o 127º aniversário da Sociedade Martins Sarmento, foi reaberto o Balneário Sul da Citânia de Briteiros, depois de uma intervenção de valorização co-financiada pelo POC. A cerimónia contou com breves alocuções do Arqueólogo Gonçalo Cruz, da SMS, e da Arquitecta Teresa Costa, responsável pelo projecto.

O projecto de valorização do monumento e contributo para o seu conhecimento

Em finais de 2006 a Sociedade Martins Sarmento elaborou um projecto de requalificação desta estrutura e envolvente (“Valorização do Balneário Sul da Citânia de Briteiros”, Programa Operacional da Cultura, acção 1, medida 1.1). De facto os banhos careciam de uma intervenção integrada que assegurasse um melhoramento global do espaço, do estado de conservação da estrutura, da vertente didáctica interpretativa e dos registos científicos. Estes itens orientaram sequencialmente a execução deste projecto.

Numa primeira fase realizou-se uma intervenção arqueológica de limpeza minuciosa da estrutura, desenho do edificado à escala 1:20 e registo fotográfico. No âmbito de observações no terreno, bem como do relatório preliminar, obtiveram-se novos dados científicos: definiu-se, com rigor, o corte operado no substrato geológico para inserir a fornalha; registou-se outro corte do afloramento granítico, paralelo a toda a estrutura no seu flanco Norte, aparentemente com o objectivo de implantar com solidez o edifício e de garantir um perfil semi-enterrado. Foi, também, identificado a Norte o que resta da conduta de abastecimento, a qual corria paralelamente à estrutura, antes de inflectir para Sul, desembocando no tanque do pátio. Registou-se, ainda, um interessante contexto construtivo de enrocamento, com pedras de várias dimensões, o qual terá servido de contraforte aos esteios das paredes do pátio. No interior da estrutura, observaram-se vestígios de oxidação nas paredes da fornalha, bem como a degradação do pavimento da mesma. Por último determinaram-se algumas alterações posteriores ao restauro de 1930, e identificaram-se dois blocos que formariam o arranque da escada de acesso ao pátio, a partir do exterior. Uma leitura atenta dos paramentos laterais do pátio permite supor que o pátio foi alargado num determinado momento.

De especial interesse são os resultados da sondagem “cirúrgica” efectuada sob o lajeado do pátio, levantado para o efeito numa pequena área muito restrita. Na pequena vala aberta registou-se a camada de preparação do lajeado, bem como os calços de apoio à regularização das lajes, sob os quais se observam dois estratos sedimentares que parecem ter funcionado como enchimentos prévios. Os materiais arqueológicos recolhidos consistem, unicamente, em fragmentos de cerâmica de pasta micácea, apontando para uma cronologia anterior à romanização, embora mais tardia que a de Braga ou de Pendia (Astúrias), se bem que nestes dois banhos castrejos se duvide que as evidências arqueológicas, que os datariam da I Idade do Ferro, sejam contemporâneas da edificação.

Outra das vertentes do projecto agora implementado foi a requalificação física do espaço envolvente, obedecendo a critérios predeterminados, como a manutenção integral do edificado, sem remoção de restauros anteriores, e sem novas operações de restauro. As alterações efectuadas visaram sobretudo a substituição da vedação existente, bem como uma ampliação da zona de circulação dos visitantes para Sudoeste, permitindo uma visualização frontal, antes dificultada pela referida vedação.

Tendo em conta que se procurava uma intervenção o menos intrusiva possível, optou-se por manter o aspecto natural da envolvente do balneário, levantando a cota do nível de circulação actual, para a aproximar o mais possível da topografia original, que tinha sido afectada pelas obras da estrada, na década de 1930. No seu periodo de utilização, o monumento encontrava-se semi-enterrado, ideia que actualmente se pretende demonstrar. A colocação artificial de terras foi consolidada com a sementeira de prado sequeiro, com vista a formar uma cobertura vegetal visualmente integrada na envolvente, e que diminua a forte erosão da zona.

Finalmente, a restituição do traçado original da conduta é um aspecto importante do ponto de vista da interpretação do sistema de abastecimento da estrutura. O troço final da conduta em pedra tinha sido destruído, provavelmente no decorrer dos desaterros para abertura da estrada nacional. Durante a intervenção arqueológica, foi detectado o traçado original da canalização, que orientou a restituição agora implementada. A mesma foi feita com ferro galvanizado, demarcando o seu carácter recente e garantindo uma adequação cromática ao granito do monumento.

publicado por SMS às 15:40 0 comentários

18 novembro, 2008

Inscrições para o Congresso Alberto Sampaio: Ontem e Hoje



Terminam no próximo dia 20 as inscrições para o Congresso Alberto Sampaio, Ontem e Hoje, a decorrer de 27 a 29 de Novembro. A ficha de inscrição pode ser descarregada aqui.

O Congresso Alberto Sampaio, Ontem e Hoje propõe-se revisitar a obra do historiador, destacando a sua influência na produção científica dos tempos que correm, proporcionando um momento de convergência de olhares de especialistas que se posicionam em diferentes áreas das ciências humanas e sociais e que se repartirão por sete secções:

- Arqueologia, coordenada por Francisco Sande Lemos, da Universidade do Minho

- Arquitectura, coordenada por Paulo Providência, da Universidade de Coimbra

- Demografia e População, coordenada por Norberta Amorim, da Universidade do Minho

- História das Ideias, coordenada por Norberto Cunha, da Universidade do Minho

- História Económica, coordenada por J. M. Amado Mendes, da Universidade de Coimbra

- Ordenamento do Território, coordenada por Álvaro Domingues, da Universidade do Porto

- Sociologia, coordenada por Albertino Gonçalves, da Universidade do Minho

Mais informações em http://www.albertosampaio.blogspot.com/. Os pedidos de informações deverão ser encaminhados através do seguinte endereço de correio electrónico: albertosampaio2008@gmail.com

publicado por SMS às 09:39 0 comentários

17 novembro, 2008

Alberto Sampaio, o Tempo e a Obra

No âmbito das comemorações do Centenário de Alberto Sampaio, foi inaugurada, no passado sábado, dia 15 de Novembro, na Sociedade Martins Sarmento a Exposição Bibliográfica "Alberto Sampaio, o tempo e a obra", que estará patente ao público até ao dia 7 de Dezembro.

Todas as obras que estão patentes nesta exposição pertencem à Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento, com excepção dos volumes da Revista de Portugal onde se incluem as primeiras publicações dos textos O Norte Marítimo e Ontem e hoje, que foram cedidos pela Biblioteca Pública de Braga.

Esta iniciativa enquadra-se no programa da homenagem ao historiador Alberto Sampaio que congrega as Câmaras Municipais de Guimarães e de Vila Nova de Famalicão, o Museu de Alberto Sampaio e a Sociedade Martins Sarmento.

A Entrada é livre.



Alberto Sampaio, o tempo e a obra

Um dia, sem sabermos bem porquê, vemo-nos impelidos por uma corrente que determina o nosso percurso.

Alberto Sampaio


Quando escreveu a frase que encima este texto, Alberto Sampaio reflectia sobre o que terá levado Francisco Martins Sarmento a estudar a Citânia de Briteiros e a fazer-se arqueólogo. Mas também estaria a referir-se ao seu próprio percurso, ao modo como ele mesmo se fez historiador. Há um paralelismo singular entre a história de vida de Alberto Sampaio e a do seu sábio amigo Martins Sarmento. Tal como o arqueólogo dos nossos castros, também Sampaio dispunha de meios de fortuna suficientes para não necessitar de viver do seu trabalho; tal como ele, foi um trabalhador dedicado e incansável. Homem de sólida cultura humanista, movido por uma curiosidade nunca satisfeita, abalançou-se na tentativa de compreender os segredos do nosso passado longínquo, construindo uma obra histórica profundamente original e inovadora. À imagem de Sarmento, Alberto Sampaio foi um historiador tardio, iniciando os seus estudos histórico-económicos quando já tinha dobrado os quarenta anos e ia entrando no último terço da sua existência.

A obra histórica de Alberto Sampaio surgiu com as marcas do espírito do tempo e da circunstância em que começou a ser construída. Apesar de sempre ter preferido a sombra à luz, renunciando a lugares de destaque, foi um dos principais obreiros dos primeiros anos da Sociedade Martins Sarmento, instituição que nasceu para mudar profundamente o horizonte cultural da sua terra natal. Assim que surgiu, a SMS introduziu em Guimarães uma agitação profundamente enriquecedora. Fomentou o ensino, criou escolas, abriu uma Biblioteca Pública e instalou um Museu, promoveu os estudos científicos, lançou a Revista de Guimarães. Contribuiu para induzir o impulso de desenvolvimento económico que lavrou em Guimarães em finais do século XIX. Criou cultura. Fez pensar. E Alberto Sampaio, que escreveu, no primeiro texto que publicou na Revista de Guimarães, que “fazer pensar é tudo; e a agitação a única alavanca que pode deslocar esse mundo: pois que agitar quer dizer – instruir, ensinar, convencer e acordar”, também esteve no centro desse pujante movimento de renovação e mudança. Foi naquele tempo e naquela circunstância que Alberto Sampaio ensaiou os seus primeiros passos como historiador.


A exposição “Alberto Sampaio, o tempo e a obra”, tem um único protagonista: o historiador Alberto Sampaio, através dos textos que nos legou. Nesta mostra está patente a obra da maturidade do historiador, que integra todos os estudos que publicou a partir do momento em que iniciou um percurso sólido e marcadamente original na historiografia portuguesa. As obras expostas cobrem o quarto de século que transcorre entre 1884, ano em que publicou o seu primeiro texto na Revista de Guimarães, e 1908, o ano em que desapareceu. Trata-se de uma obra relativamente breve na extensão, mas densa no conteúdo, ou, com a descreveu Luís de Magalhães, “não muito vasta nem volumosa, mas fortemente concentrada e intensa”.

Alberto Sampaio introduziu uma visão inovadora da História, “sem personagens”, centrada não nos gestos das grandes figuras históricas, mas no pulsar colectivo das gentes, como o notou Jaime de Magalhães Lima:

Grandes individualidades puderam formar e reger grandes governos, mas só a grandeza dos povos significará e alimentará a grandeza das nações. O primeiro acto de uma nova e mais justa concepção da história nacional será libertar-nos do fetichismo das individualidades e contemplarmos as energias da grei, tal qual aprendemos na lição magnífica que Alberto Sampaio nos legou.


publicado por SMS às 19:23 0 comentários

Inauguração do Balneário Sul da Citânia de Briteiros



Assinalando o 127º aniversário da Sociedade Martins Sarmento é reaberto, no próximo dia 20 de Novembro, o Balneário Sul da Citânia de Briteiros. A cerimónia, com início às 16h00 no Centro de Acolhimento da Citânia de Briteiros, contará com breves alocuções da Arquitecta Teresa Costa, responsável pelo projecto de recuperação, co-financiado pelo POC e do Professor Doutor Francisco Sande Lemos, responsável científico pelas Estações Arqueológicas da SMS.

publicado por SMS às 13:40 0 comentários

12 novembro, 2008

"Alberto Sampaio, o tempo e a obra" - Exposição na SMS

Alberto Sampaio: A Propriedade e Cultura do Minho -
estudo histórico e d'economia rural (1888)


No âmbito das comemorações do Centenário de Alberto Sampaio, no próximo dia 15 de Novembro, pelas 16:00, na Sociedade Martins Sarmento é inaugurada a Exposição Bibliográfica "Alberto Sampaio, o tempo e a obra", que estará patente ao público até ao dia 7 de Dezembro.

publicado por SMS às 13:37 0 comentários

11 novembro, 2008

de minimis 001 - subscrição de números de edição

A colecção de minimis, cujo primeiro número foi lançado ontem, tem uma tiragem de 300 exemplares numerados, dos quais 250 são postos à venda. Nesta primeira semana, Uma Excursão Ao Soajo em 1882 estará disponível apenas na Sociedade Martins Sarmento, podendo os compradores coleccionadores subscrever um número de colecção que se manterá reservado para as próximas edições da de minimis. O preço de Uma Excursão ao Soajo em 1882 é de cinco euros.

publicado por SMS às 08:21 1 comentários

10 novembro, 2008

Hoje na SMS - Lançamento do livro "Uma Excursão ao Soajo em 1882"


Uma Excursão ao Soajo em 1882, col. de minimis, ed. SMS, pp 54 e 55,
texto de Francisco Martins Sarmento (carregar na imagem para ampliar)
.

O Soajo foi vila, e ainda hoje os moradores, quando falam nele, dizem a vila. Uma vez, segundo a lenda (comum a outras terras: a Barrelas, por ex., na Beira Alta), um juiz do Soajo deu esta sentença:

Que o homem morra,

Que não morra;
Dê-se-le o nó que num corra;

Degradado por toda a vida,

E cem anos para se preparar;

o juiz foi chamado creio que ao Porto, à Relação, e, como lhe não dessem cadeira para se sentar, sentou-se no capote, deixando-o depois ficar, e dizendo que “o juiz do Soajo não costumava levar a cadeira em que se sentava”.

José Leite de Vasconcelos, Uma Excursão ao Soajo em 1882, col. de minimis, ed. SMS, pp 12 e 13.


Hoje, pelas 17h00, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, é lançado o livro "Uma Excursão ao Soajo em 1882" da autoria de José Leite de Vasconcelos e Francisco Martins Sarmento. Este livro é o primeiro número da Colecção de minimis, uma colecção de tamanho reduzido, a editar regularmente pela Sociedade Martins Sarmento a partir de um acervo de obras menos conhecidas e mais surpreendentes de um leque de autores imprevistos, consagrados e esquecidos.

"Uma Excursão ao Soajo em 1882" está disponível na livraria da Sociedade Martins Sarmento e, a partir da próxima semana, nas livrarias da cidade e da região.

publicado por SMS às 09:35 0 comentários

04 novembro, 2008

de minimis 001 - lançamento a 10 de Novembro

[clicar na imagem para ampliar]


No dia 10 de Novembro de 2008, pelas 17.00, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento é lançado o livro "Uma Excursão ao Soajo em 1882", da autoria de José Leite de Vasconcelos e de Francisco Martins Sarmento. Este livro é o primeiro da colecção de minimis, uma colecção lançada pela SMS dedicada a textos marginais, obras imperfeitas, peças acidentais e outros objectos avulsos de reduzidas dimensões, recolhidos nos salvados de autores consagrados, esquecidos e imprevistos. É também uma homenagem da Sociedade Martins Sarmento a José Leite de Vasconcelos, no ano em que passam cento e cinquenta anos sobre o seu nascimento.

O livro é composto por notas de viagem colhidas por Leite de Vasconcelos e Francisco Martins Sarmento numa excursão ao Soajo, em Setembro de 1882. O texto de Leite de Vasconcelos, com o título Uma excursão ao Soajo – Notas numa carteira, foi inicialmente publicado em 1882, na Tipografia do Tirocínio, em Barcelos, num opúsculo que teve uma tiragem de apenas 30 exemplares. As notas de Martins Sarmento são retiradas dos seus cadernos Antiqua, onde deixou o registo minucioso de três décadas de explorações arqueológicas e etnográficas.

publicado por SMS às 17:15 0 comentários

Boletim da SMS em distribuição


Já se encontra em distribuição o Boletim Trimestral da Sociedade Martins Sarmento. O número 65 abarca a vida da SMS entre os meses de Julho a Outubro. Transcreve-se o editorial, com o título Novos desafios, o caminho de sempre.


Ultrapassados tempos difíceis na existência da Sociedade Martins Sarmento, que colocavam em causa a sua própria viabilidade, por falta de meios suficientes para corresponder às necessidades resultantes da conservação do seu riquíssimo património e do desenvolvimento da sua acção cultural, temos pela frente grandes e estimulantes desafios, que permitirão dar uma maior visibilidade ao trabalho que tem sido desenvolvido. Com a instalação da Fundação Martins Sarmento, a SMS vai ganhando uma vitalidade renovada, tanto na sua actividade própria como no seu envolvimento na projecção para o horizonte de 2012, em que Guimarães será a Capital Europeia da Cultura.

Os dias que aí vêm serão tempos de continuar a trabalhar na renovação das valências culturais da SMS. Concluído, com a revalorização do balneário castrejo da Citânia, um importante conjunto de investimentos em Briteiros (que incluiu, além da requalificação daquela estação arqueológica, a construção de uma nova casa de acolhimento e a criação do Museu da Cultura Castreja), será tempo de avançar com os projectos de renovação da Biblioteca e do Museu Arqueológico da SMS, em cujos projectos se está a trabalhar neste momento.

Quanto à actividade cultural, serão retomados, de imediato, os projectos editoriais que a magreza dos recursos disponíveis impedia que se concretizassem com o ritmo desejado: dentro de muito pouco tempo, a publicação da Revista de Guimarães ficará em dia; será dada continuidade à publicação das Obras Completas de Martins Sarmento e das Curiosidades de Guimarães, de Alberto Vieira Braga; dentro de dias, será lançada uma nova colecção, a de minimis, que servirá para dar a conhecer pequenos tesouros literários que se escondem no Arquivo e na Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.

Em 2009, a Sociedade Martins Sarmento estará estreitamente envolvida nas comemorações dos 900 anos do nascimento de D. Afonso Henriques, dando o seu contributo para que o centenário do Fundador tenha projecção e dignidade nacionais. Por outro lado, está neste momento a trabalhar, com outras instituições, num programa ambicioso com que se assinalará a passagem dos 125 anos sobre a grande viragem para a modernidade ocorrida em Guimarães no ano de 1884, quando o Palácio de Vila Flor acolheu a memorável Exposição Industrial, então organizada pela SMS.

No próximo dia 20 de Novembro passa mais um aniversário sobre o acto fundador da Sociedade Martins Sarmento. Naquele ano longínquo de 1881, nasceu uma instituição que se afirmaria como um organismo vivo e interveniente na sociedade vimaranense, que cedo ganharia projecção nacional e internacional. Contrariando o fatalismo dos que lhe ditavam uma curta existência, a SMS adquiriu raízes e tornou-se numa das mais respeitadas instituições culturais portuguesas. Porque, ontem como hoje, teve capacidade para se renovar com profundo respeito pela sua identidade e pela sua memória.

A Direcção da SMS

publicado por SMS às 16:15 0 comentários

Instituição fundada em 1881

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Citânia de Briteiros

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Ter-Sex 09.30-12.00 | 14.00-17.00
Sab-Dom 10.00-12.00 | 14.00-17.00
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Citânia de Briteiros
9.00-18.00 (Verão)
9.00-17.00 (Inverno)
Encerrada a 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e domingo de Páscoa.

Museu da Cultura Castreja
9.30-12.30/14.00-18.00 (Verão)
9.30-12.30/14.00-17.00 (Inverno)
Encerrado a 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e domingo de Páscoa.

CITÂNIA DE BRITEIROS E MUSEU DA CULTURA CASTREJA

Localização
Guimarães, freguesia de
Briteiros, S. Salvador

Citânia de Briteiros
41º 31' 35'' N
8º 18' 55'' W

Museu da Cultura Castreja
41º 31' 13'' N
8º 19' 31'' W

Marcação de visitas
A marcação de visitas para a Citânia de Briteiros deverá ser feita pelo o telefone 253 478 952 ou pelo email citania@msarmento.org

Serviço Educativo da SMS

Actividades e informações

Contactos e marcações para o email se@msarmento.org

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