30 junho, 2005

Na morte do Professor Emídio Guerreiro

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No momento do seu desaparecimento, a Sociedade Martins Sarmento rende sentida homenagem ao seu sócio honorário, cuja presença ficará gravada na História do século XX de Guimarães, de Portugal e da Europa, enquanto político, matemático e homem de profunda cultura humanista.

Cidadão do Mundo, bateu-se pelos ideais da liberdade e da democracia em Portugal, em Espanha e em França. Mas nunca esqueceu a terra que o viu nascer, esta “bela cidade de Guimarães em que a minha meninice foi passada”, como lembrou no centenário do seu nascimento.

A vida do Professor Emídio Guerreiro, testemunha actuante num mundo em convulsão, atravessado por guerras, catástrofes, revoluções e contra-revoluções, mas também pelos mais exaltantes progressos da ciência, é um exemplo de coerência, de inconformismo e de dignidade para as gerações do presente e do futuro.

A Sociedade Martins Sarmento orgulha-se de contar com Emídio Guerreiro entre os seus sócios. Acompanhava com interesse o trabalho cultural e de protecção do património desenvolvido por esta Instituição e preocupava-se com as suas dificuldades, contribuindo com o seu apoio moral e material para que a SMS pudesse prosseguir a sua missão cultural.

Como manifestação de reconhecimento pelo apoio desinteressado que recebia de Emídio Guerreiro, esta Sociedade homenageou-o recentemente, instituindo o “Prémio Professor Emídio Guerreiro”, destinado ao melhor aluno da licenciatura de Matemática – Área de Especialização em Ensino, da Universidade do Minho, atribuindo o seu nome a uma das salas da sua sede e dando-lhe o título da Mecenas da Sociedade Martins Sarmento.

Por vontade expressa de Emídio Guerreiro, os seus restos mortais estarão na sede da Sociedade Martins Sarmento a partir da manhã de Sábado, dia 2 de Julho de 2005, onde lhe poderá ser prestada a última homenagem pelos cidadãos da sua terra. O cortejo fúnebre a pé terá lugar no Domingo, dia 3, pela 17 horas, em direcção ao Cemitério da Atouguia, onde as suas cinzas ficarão depositadas.

A Direcção da Sociedade Martins Sarmento apela aos seus sócios e à população de Guimarães para que participem na última caminhada do Professor Emídio Guerreiro pelas ruas da cidade que tanto amou.

Guimarães, 30 de Junho de 2005
A Direcção da Sociedade Martins Sarmento

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29 junho, 2005

Faleceu Emídio Guerreiro

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Faleceu hoje em Guimarães o Professor Emídio Guerreiro. A história da sua vida atravessou três séculos, sendo testemunha participante das grandes convulsões que atravessaram o século XX. Foi um lutador das causas da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. Contava 105 anos e faleceu no Centro de Solidariedade Humana que ajudou a criar e que tem o seu nome.

A Sociedade Martins Sarmento curva-se perante a memória deste seu Sócio Honorário, que homenageou recentemente com a instituição do Prémio Professor Emídio Guerreiro, destinado ao melhor aluno da licenciatura de Matemática – Área de Especialização em Ensino, da Universidade do Minho, e a atribuição do seu nome a uma das salas da sua sede.

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25 junho, 2005

Quarentena – Site-specific no Museu da Sociedade Martins Sarmento: as imagens

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A exposição pode ser visitada na Sociedade Martins Sarmento, na Rua Paio Galvão, em Guimarães. No site da Casa de Sarmento está disponível, para descarga e consulta, o booklet desta exposição. A entrada é livre.

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Radiestesistas portugueses celebraram Solstício de Verão na Citânia de Briteiros

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A “Associação Cultural Radiestesia Lusitaniae” (ACRL), entidade que se dedica à divulgação do estudo e prática da Radiestesia em Portugal, escolheu a Citânia de Briteiros para celebrar, na noite de 24 de Junho, com uma cerimónia esotérica realizada à volta do fogo, o Solstício de Verão. O ritual, orientado pelo francês Jean Marc Ripper, pretendeu invocar, não apenas a festividade joanina, símbolo de entrada num período de maior luz, mas também os velhos rituais pagãos, celtas ou romanos, que festejavam o deus Sol no mês de Junho e foram reconvertidos pelo cristianismo.

Representando o papel de “vestal”, uma jovem mulher recolheu, durante a tarde, nove plantas diferentes, formando com elas um ramo, que depois, na cerimónia, lançou ao fogo. Este, entretanto, tinha sido ateado por um homem, simbolizando o astro solar, que orientou os troncos nas quatro direcções para se colocar em harmonia com as forças terrestres e celestes.

Os assistentes, de mãos dadas, giravam à volta da fogueira, ora aproximando-se, ora afastando-se, para formularem desejos relacionados com a ordem cosmológica universal, com a terra e seus habitantes e com as necessidades de cada um. Cumprido este ritual, os presentes saltaram sobre a fogueira para, segundo explicações do orientador da cerimónia, “dar vitalidade à luz”.

A terceira parte do ritual consistiu na sensibilidade radiestésica dos presentes às energias cósmicas e pessoais, através do reequilíbrio dos “chacras” (do sânscrito “roda”), uma fórmula que remonta há milhares de anos e cuja função é a troca de energia entre o organismo e o universo.

Sentados à roda do fogo e orientados por Jean Marc, um esoterista que pratica a cura pelos cristais, as três dezenas de pessoas presentes fizeram vários exercícios de captação e libertação de energias positivas e negativas para determinar o seu grau de fluidez e, consequentemente, o estado das “chacras” de cada um.

Segundo os radiestesistas, todos os nossos estados de consciência são condicionados pelo estado energético dos nossos “chacras”.

Tal como vem acontecendo em Stonehenge e noutros locais emblemáticos das culturas pré e proto-históricas, geralmente ligadas aos sacerdotes druidas das civilizações celtas, também a Citânia de Briteiros começa a suscitar as atenções dos radiestesistas portugueses que, desta forma, procuram enraizar a sua actividade actual nos usos ancestrais, já que a radiestesia era uma função realizada há muitos milhares de anos. AC

[2005.06.25]

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24 junho, 2005

Guimarães, 24 de Junho de 1128

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Passam hoje 877 anos sobre a data em que se travou, em terras de Guimarães, a Batalha de S. Mamede. Foi a “primeira tarde portuguesa”.

O 24 de Junho de 1128, com tudo o que representa para a afirmação da nacionalidade, é o resultado da reacção colectiva de grande parte da nobreza do Minho, que se sentiu lesada nos seus interesses pela retirada, por parte de D. Teresa, da confiança no exercício dos cargos administrativos do condado portucalense, que estavam nas suas mãos havia mais de um século, em favor de um estranho (o galego Fernando Peres de Trava), escolhendo para seu chefe aquele que melhor poderia assegurar a sua autonomia, Afonso Henriques.

São Mamede é o momento fundador da nacionalidade portuguesa, que se consolidou com o transcurso do tempo. Do ponto de vista da afirmação política e da representação simbólica, assinala a circunstância em que Portugal começa a afirmar a sua autonomia, iniciando um percurso que passará por muitos outros acontecimentos, em diferentes momentos e lugares e que se completará com a demarcação definitiva das suas fronteiras e a sua sustentação perante as pretensões hegemónicas do vizinho peninsular. 1140, 1179, 1385, 1640 são datas que também fazem parte da cronologia da afirmação da independência de Portugal, mas só aconteceram porque houve São Mamede.

Guimarães comemora o 24 de Junho com um vasto programa, do qual se destaca a entrega da medalha de ouro de mérito cultural atribuída pela Câmara Municipal de Guimarães à Professora Maria Norberta Amorim. Docente e investigadora da Universidade do Minho, Norberta Amorim desenvolve a sua actividade científica a partir de Guimarães, onde criou e coordenou o Núcleo de Estudos de População e Sociedade, sendo a principal responsável pelo desenvolvimento dos estudos de demografia histórica em Portugal.

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23 junho, 2005

Terceiro centenário da morte de Torquato Peixoto de Azevedo

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Passam hoje trezentos anos sobre a morte do Padre Torquato Peixoto de Azevedo, presbítero secular, historiador, genealogista e monógrafo vimaranense, autor das Memórias Ressuscitadas da Antiga Guimarães.

Na apresentação da obra, o Padre Torquato descreve-a como compreendendo “as primeiras notícias da nossa antiga Araduca, a fundação da nova Guimarães e sua igreja real; sua grandeza, moradores, freguesias, coutos e honras do seu termo; edifícios, mosteiros, capelas, rios, pontes e fontes suas vizinhas; morgados e privilégios, isenções e liberdades com que foram honrados seus reis; casos e sucessos que na sua defesa e do reino sucederam.”

Segundo o Abade de Tagilde, o renovador da historiografia vimaranense, o “Padre Torquato coloca-nos à mão muitos dados, cujo conhecimento só alcançaríamos manuseando grossos volumes, e dá-nos conta de outros, que não adquiriríamos sem o seu auxílio. Deixa-nos alguns pontos que desejaríamos mais lucidamente desenvolvidos e de boamente prescindiríamos de algumas minuciosidades, que nos narra. Mas onde a formosura sem senão?”

Trata-se da mais antiga monografia sobre Guimarães, cujo conteúdo serviu de fonte de inspiração a tudo quanto sobre Guimarães se escreveu nos séculos seguintes.

O Padre Torquato Peixoto de Azevedo nasceu a 2 de Maio de 1622, filho de João Rebelo Leite e de Isabel Peixoto de Azevedo. Além das Memórias Ressuscitadas da Antiga Guimarães (que só se publicaram em 1845), deixou ainda 22 volumes manuscritos com genealogias. Faleceu a 23 de Junho de 1705.

Na Biblioteca da SMS encontra-se o manuscritos das Memórias Ressuscitadas (cuja versão integral está disponível no web-site da Casa de Sarmento), além de diversas obras genealógicas do Padre Torquato.

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20 junho, 2005

Quarentena – Site-specific no Museu da Sociedade Martins Sarmento

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A Sociedade Martins Sarmento vai inaugurar no próximo sábado, dia 25 de Junho, pelas 16:00 horas, a exposição Quarentena – site-specific no Museu da Sociedade Martins Sarmento, do colectivo composto por Lígia Aarão, Tatiana Miranda, Pedro Ferreira, Magali Marinho, Sandra Silva, Bruno Monteiro, Margarida Ribeiro Cruz, Luciana Ribeiro e Rita Costa Pereira. A exposição, que prossegue o ciclo expositivo de arte contemporânea em curso na Galeria de Arte SMS, estará patente até ao dia 2 de Setembro de 2005.

Esta exposição prossegue com o desafio que conduziu à criação da Galeria de Arte da Sociedade Martins Sarmento e ao lançamento de um ciclo expositivo que invade o seu espaço com novas abordagens plásticas, do qual partiu a provocação lançada a um grupo de jovens artistas para que, com inteira liberdade criativa e com recurso a diferentes processos expressivos, reinterpretassem o Museu, ajudando a desvendar o que se pode ocultar para lá da redoma de cristal em que se encerrou.

A entrada é livre.

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18 junho, 2005

Sessão de lançamento de obras de Margarida Cachada

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Realizou-se, no dia 17 de Junho, na sede da Sociedade Martins Sarmento, a sessão pública de lançamento de dois novos livros de Margarida Cachada.

O livro Xu Jie – Uma estudante chinesa em Guimarães, retrata a experiência de adaptação de uma jovem chinesa numa escola portuguesa. A obra, editada pela Sociedade Martins Sarmento em edição bilingue (português/chinês), despertou forte interesse entre a comunidade imigrante chinesa, que compareceu em grande número à sessão de lançamento. A tradução para chinês foi assegurada pelo Centro de Estudos Orientais, da Universidade do Minho.

A obra foi apresentada pelas Dras. Sun Lam e Wang Jiangmei que, com o Dr. Luís Cabral, assinam a tradução do texto para chinês. Leram excertos da narrativa a sua protagonista, Xu Jie, que leu em português, e quatro alunas portuguesas da Licenciatura em Estudos Orientais da Universidade do Minho, que leram excertos da versão em língua chinesa. A apresentação da obra esteve a cargo do Dr. Carlos Poças Falcão.

O relatório de investigação Escrita Criativa em Contexto Escolar – Exemplificação de uma Prática no Terceiro Ciclo do Ensino Básico é uma edição do Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho, correspondendo ao trabalho de dissertação de mestrado que Margarida Cachada realizou, mas que não foi sujeito a provas públicas, por motivo da doença de que acabaria por a levar prematuramente. Esta obra foi apresentada pelo respectivo o orientador, o Prof. José António Brandão de Carvalho, do Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho, que a definiu como um retrato da autora, enquanto professora de Língua Portuguesa que procurava despertar a motivação dos jovens e influenciar as práticas de outros docentes no sentido da promoção da criatividade

A sessão incluiu ainda intervenções do Presidente da Direcção da Sociedade Martins Sarmento, de Armindo Cachada, viúvo da autora, e da Sra. Zhang, adida para a educação da Embaixada da República Popular da China em Portugal. Três momentos musicais estiveram a cargo de Nuno Cachada, Rui Ferreira e Daniela Cachada Cardoso.

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Professor Emídio Guerreiro, Mecenas da Sociedade Martins Sarmento

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A Direcção da Sociedade Martins Sarmento, pretendendo homenagear o seu sócio honorário Professor Emídio Guerreiro, em reconhecimento aos altos serviços que tem prestado à Instituição e à generosidade desinteressada com que vem contribuindo para que a SMS possa prosseguir a sua missão de salvaguarda do património e o desenvolvimento da sua acção cultural, decidiu instituir um prémio anual com a designação Prémio Professor Emídio Guerreiro, a entregar ao melhor aluno da licenciatura de Matemática – Área de Especialização em Ensino, da Universidade do Minho e atribuir o seu nome a uma das salas da sua sede.

A Sala Professor Emídio Guerreiro será inaugurada com uma exposição biográfica, organizada a partir do espólio do velho combatente, que irá ser entregue à SMS.

O Professor Emídio Guerreiro, político, homem da ciência e da cultura sempre se manteve fiel aos ideais da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, sendo um exemplo vivo de persistência e de recusa do conformismo e da resignação.

Cidadão de Portugal e do mundo, por todo o lado ergueu a bandeira da dignidade humana, tendo sido testemunha lúcida e actuante de todo um século marcado por esperanças e convulsões.

É este cidadão exemplar de Guimarães que a Sociedade Martins Sarmento homenageia, reconhecida pelo generoso apoio que lhe tem dado.

[2005.06.18]

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Dia 17 de Junho: dois novos livros de Margarida Cachada lançados na SMS

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A Sociedade Martins Sarmento e o Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho vão lançar no próximo dia 17 de Junho, às 18 horas, no Salão Nobre da SMS, na Rua Paio Galvão, em Guimarães dois livros póstumos de Margarida da Conceição Borges de Sá Cachada:

Xu Jie – Uma estudante chinesa em Guimarães (edição bilingue, em português e chinês, da Sociedade Martins Sarmento), com ilustração de Filomena Bento.

Escrita Criativa em Contexto Escolar – Exemplificação de uma Prática no Terceiro Ciclo do Ensino Básico (edição do Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho).

Durante a sessão terá lugar uma intervenção musical pelo guitarrista Nuno Cachada e pela violinista Daniela Cachada Cardoso.

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13 junho, 2005

Dia 21 de Junho: lançamento do livro "Santos Simões, um líder carismático", de António Gama Brandão

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Vai ser lançado, no próximo dia 21 de Junho, pelas 21 horas, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães o livro Santos Simões, um líder carismático, de António Gama Brandão.

Trata-se de uma colectânea de textos que reúne artigos já publicados e inéditos do médico António Gama Brandão, que aludem directa ou indirectamente à figura de Santos Simões. No prefácio desta publicação, o actual Presidente da Direcção da Sociedade Martins Sarmento afirma que a obra "retrata com traços impressivos e afectuosos, o perfil de Santos Simões: espírito inconformista, dotado de uma permanente inquietude e de uma resistência de estóico, trabalhador incansável, referência moral, cultural e política para várias gerações".

Segundo o autor, o livro que vais ser apresentado constitui "mais uma oportunidade para evocar e preitear, ainda que postumamente, uma tão eminente personagem que imensa saudade deixou nos nossos corações".

Joaquim António dos Santos Simões é uma figura incontornável da vida política e da cultura portuguesa. Nos últimos da sua vida dedicou-se à Sociedade Martins Sarmento, a cuja direcção presidiu desde 1990, tendo sido o principal mentor da renovação daquela instituição centenária. Os últimos projectos a cuja materialização se entregou com entusiasmo foram a Comemoração do V Centenário do Teatro Português, a instalação do Museu de Cultura Castreja, a construção de uma nova Casa de Acolhimento na Citânia de Briteiros e a concretização da Casa de Sarmento – Centro de Estudos do Património, Unidade Cultural que consagra a cooperação institucional da Universidade do Minho com a SMS e a Câmara Municipal de Guimarães. Faleceu no dia 23 de Junho de 2004.

António da Gama Brandão é médico pediatra residente em Guimarães, com preocupações de intervenção social e cultural. Amigo de longa data de Santos Simões, foi orador convidado na homenagem que a Universidade do Minho lhe fez em 1999, no Campus de Azurém. A convite da Direcção da Sociedade Martins Sarmento, proferiu o elogio fúnebre de Santos Simões.

O livro será apresentado pelo Dr. Antero Tavares.

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11 junho, 2005

Sociedade Martins Sarmento recebe Ordem do Infante D. Henrique

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A Sociedade Martins Sarmento foi agraciada com o título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique. A condecoração foi entregue ao Presidente da Direcção da Sociedade pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, durante a sessão solene comemorativa do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, que decorreu em Guimarães.

No documento distribuído aos participantes naquela cerimónia, com os currículos das personalidades e instituições condecoradas, podia ler-se o seguinte, na parte em que se referia à SMS:

Ao serviço da comunidade. Assim foi fundada, em 1881, em homenagem ao arqueólogo e etnógrafo Francisco Martins Sarmento. Instituição cultural de utilidade pública, sob a sua tutela estão diversos equipamentos culturais de que são exemplo o Museu Arqueológico – um dos mais antigos e importantes do país -, uma Biblioteca e uma Hemeroteca notáveis. Guimarães tem nesta Sociedade o exemplo de que o País se pode orgulhar.

As insígnias da distinção agora recebida, que reconhece a acção cultural que a Sociedade Martins Sarmento desenvolve, irão juntar-se a outras com que a Instituição já foi distinguida, onde se destacam as da Ordem de Santiago da Espada e a Medalha de Ouro da Cidade de Guimarães.

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O Corpo Diplomático na Citânia de Briteiros

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No dia 9 de Junho, a Citânia de Briteiros foi visitada pelo Corpo Diplomático acreditado em Portugal, no âmbito do programa social e cultural paralelo às comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.

Durante a visita, que foi conduzida pelo Director Científico da Sociedade Martins Sarmento, Francisco Sande Lemos, e pelo arqueólogo Gonçalo Cruz, os visitante puderam assistir a alguns quadros de recriação histórica da vida na Citânia.

A iniciativa, programada pela Câmara Municipal de Guimarães em colaboração com a Sociedade Martins Sarmento, contou com a colaboração da Casa do Povo de S. Salvador de Briteiros e da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.

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07 junho, 2005

A colecção arqueológica de Albano Belino em exposição

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Está aberta ao público a exposição A secção Albano Belino do Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento, na sede da SMS, em Guimarães, em que é mostrada a colecção de peças arqueológicas que, em 1906, foram doadas pela viúva do arqueólogo àquela instituição.

Inspirado no exemplo do arqueólogo Francisco Martins Sarmento, Albano Belino publicou uma série de estudos sobre epigrafia romana, arqueologia cristã e numismática. Ao mesmo tempo, reuniu vasto acervo museológico com que pretendia iniciar um Museu de Arqueologia da cidade de Braga.

Tendo morrido sem que esse projecto se concretiza-se, por falta de interesse das autoridades bracarenses, e angustiado com a indiferença em relação à destruição do património edificado, acabaria por doar à Sociedade Martins Sarmento, de Guimarães, a colecção que tinha organizado e o conjunto dos seus manuscritos, entre os quais se encontra a correspondência que trocou com Martins Sarmento, que constitui um importante acervo documental para o conhecimento da obra de Belino e da história da exploração das ruínas de Bracara Augusta.

Albano Belino nasceu em 1863, em Gouveia, tendo residido em Guimarães e em Braga. Nesta cidade, dedicou-se a trabalhos de pesquisa arqueológica, seguindo as pisadas de Francisco Martins Sarmento. No seu tempo, foi o mais persistente e devotado defensor do estudo e da protecção das ruínas de Bracara Augusta. Faleceu em 1906.

[2005.06.07]

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05 junho, 2005

Visita virtual à Citânia de Briteiros com versão em inglês

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Os desenvolvimentos nas tecnologias de informação, facilitando a divulgação e a difusão de informação e conteúdos multimédia, permitiram à Casa de Sarmento – Centro de Estudos do Património, Unidade Cultural da Universidade do Minho, avançar para a produção e colocação on-line duma Visita Virtual à Citânia de Briteiros. Esta aplicação para a Internet é de livre acesso, disponibilizando diferentes níveis de informação, A partir de agora, passa a estar on-line da versão em língua inglesa desta aventura virtual, promovendo o conhecimento da mais emblemática das estações castrejas de Portugal junto de novos públicos.

A visita virtual à Citânia segue um percurso com 18 pontos de ancoragem, onde é possível olhar a paisagem em redor a partir de diferentes perspectivas, conjugando uma experiência visual realista com o acesso a informação detalhada sobre o que é observado.

Esta aplicação, disponível em www.csarmento.uminho.pt, assume-se como um convite a uma visita à Citânia de Briteiros, em Guimarães, dirigido a todos os que ainda não conhecem um dos sítios mais emblemáticos do património arqueológico português. É também uma oportunidade de redescoberta e aprofundamento de conhecimento para todos quantos já conhecem aquele monumento nacional.

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04 junho, 2005

Sociedade Martins Sarmento vai ser condecorada com a Ordem do Infante D. Henrique

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O Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, vai condecorar a Sociedade Martins Sarmento na próxima sexta feira, 10 de Junho, na Cerimónia de Imposição Solene de Insígnias das Ordens Honoríficas que terá lugar durante a sessão comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que este ano se realizará no Pavilhão Multiusos de Guimarães.

A Sociedade Martins Samento será agraciada com a Ordem do Infante D. Henrique. Esta é a mais alta distinção civil do Estado português, servindo para recompensar serviços a favor do desenvolvimento e da expansão da cultura portuguesa, sua história e seus valores.
[ 2005.06.04]

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A Sociedade Martins Sarmento na Blogosfera

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A Sociedade Martins Sarmento é uma instituição cultural de utilidade pública sem fins lucrativos fundada em Guimarães em 1881 em homenagem ao arqueólogo e etnógrafo vimaranense Francisco Martins Sarmento, cujos estudos científicos atraíram a atenção dos principais centros da cultura europeia do seu tempo. Tendo como propósito inicial a promoção da instrução popular, rapidamente se tornou numa das mais sólidas e prestigiadas instituições culturais portuguesas.

A sede da SMS ocupa o claustro gótico e o jardim do extinto Convento de S. Domingos e um imponente edifício concebido no início do séc. XX pelo Arquitecto Marques da Silva, cuja edificação foi concluída em 1967.

A Sociedade Martins Sarmento detém um admirável acervo patrimonial de interesse cultural relevante, designadamente histórico, arqueológico, arquitectónico, bibliográfico, documental, artístico, etnográfico e científico, com elevado significado para a compreensão, permanência e construção da identidade nacional e local. As suas características de antiguidade, autenticidade, originalidade, raridade, singularidade ou exemplaridade definem os traços da sua natureza de repositório da nossa memória cultural colectiva.

Os seus órgãos oficiais são a "Revista de Guimarães", uma das mais antigas e prestigiadas publicações periódicas de carácter científico portuguesas (publica-se desde 1884), o "Boletim Informativo da Sociedade Martins Sarmento", com periodicidade semestral. O blogue "Sociedade Martins Sarmento" (www.sarmento.weblog.com.pt) é também, a partir de agora, um veículo de transmissão de informação institucional da SMS e de divulgação das suas iniciativas.

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O Património Classificado da SMS

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A Sociedade Martins Sarmento é proprietária e/ou administradora dos seguintes bens culturais imóveis classificados:

• Claustro gótico do Convento de São Domingos, em Guimarães (Monumento Nacional).
• Citânia de Briteiros (Povoado fortificado proto-histórico de grande dimensão, em S. Salvador de Briteiros, Guimarães – Monumento nacional).
• Castro de Sabroso (povoado fortificado proto-histórico, em S. Lourenço de Sande, Guimarães – Monumento Nacional)
• Penedo de Cuba e Gruta de Coriscadas sepultura entre penedos (em Soalhães, Marco de Canaveses -Imóvel de Interesse Público)
• Forno dos Mouros (balneário em Carvalhos, Barcelos - Imóvel de Interesse Público)
• Laje dos Sinais (penedo com gravuras rupestres no Monte da Saia, em Barcelos - Imóvel de Interesse Público)
• Anta da Pêra do Moço (monumento funerário na Guarda - Imóvel de Interesse Público)
• Mamoa de Donai ou Tumbeirinho (monumento funerário em Bragança - Imóvel de Interesse Público)

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As Colecções Arqueológicas

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As colecções dos Museus, nomeadamente as que integram o seu valiosíssimo espólio de materiais arqueológicos, constituem um vasto fundo de bens patrimoniais relevantes, alguns dos quais susceptíveis de classificação como “tesouro nacional”.

O Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento é o mais antigo e um dos mais representativos museus arqueológicos portugueses actualmente existentes. Instalado no convento de S. Domingos em Guimarães, foi inaugurado no dia 9 de Março de 1885. Uma dos aspectos mais singulares deste museu resulta do facto manter, de nos dias de hoje, o essencial da estrutura expositiva original, constituindo-se como uma memória viva das concepções museológicas da transição do século XIX para o século XX.

A Secção das Indústrias Pré e Proto-Históricas do Museu ocupa a galeria sobreposta ao claustro de S. Domingos, levantada em finais do século XIX. Os materiais aí expostos caracterizam-se pela diversidade, pela quantidade e pela qualidade, assumindo particular relevância as extensas séries de artefactos produzidos pela cultura castreja. Esta secção está organizada segundo os critérios da divisão do tempo histórico vigente em finais de oitocentos, que irá ser preservada na futura renovação do Museu, conciliando-se com a necessidade de modernização e de criação de novos espaços mais conformes a uma gramática expositiva contemporânea.

Da colecção fazem parte:

• inúmeros artefactos de pedra lascada e de pedra polida do período paleolítico (pontas de seta, buris, percutores, raspadores, facas, trituradores, machados, martelos, polidores, enxós, pesos de rede e de tear, etc) de múltiplas proveniências.
• Um significativo acervo de bronze (diversos machados lisos, de talão, de uma e de duas aletas, alabardas, pontas de lança, moedas, fíbulas, fivelas, placas de cinto, agulhas, anéis, pinças, peças votivas, alfinetes de toucado, campainhas, para além de múltiplos fragmentos de difícil identificação). Os objectos de bronze mais notáveis são um enigmático carro votivo e um espeto provenientes de Vilela, no concelho de Paredes
• instrumentos de ferro (sachos, um alvião, machados, pontas de lança, chaves, pregos, das mais diversas proveniências).
• uma imensa colecção de cerâmica, particularmente rica em exemplares castrejos e luso-romanos, com destaque para os vasos e fragmentos encontrados na Citânia de Briteiros e na Penha.
• excelentes espécimes de cerâmica de pasta fina, pintada e de terra sigillata.
• exemplares de telhas, de tijolos e de canalizações romanas.
• um interessante conjunto peças de vidro (fragmentos e objectos intactos).

A colecção exposta na Secção de Epigrafia e Escultura Antiga do Museu distribui-se pela escadaria do antigo convento de S. Domingos, pelo belo claustro medieval e pelo jardim. Os materiais expostos, que começaram a ser reunidos no último quartel do século XIX, como resultado das prospecções arqueológicas de Francisco Martins Sarmento, incluem mais de centena e meia de peças em pedra, com predominância do granito, integrando exemplares de estatuária, inscrições honoríficas, monumentais e sepulcrais, aras votivas, aras anepígrafas, marcos miliários, pedras de armas, elementos de estruturas arquitectónicas, peças de arte ornamental, objectos de uso doméstico.

Nesta secção destacam-se as duas estátuas de guerreiros lusitanos, os marcos miliários e uma notável série de aras votivas.
Para além dos materiais expostos, a colecção do Museu integra uma valiosa colecção de jóias arqueológicas que, por motivos de segurança, não estão disponíveis aos visitantes, encontrando-se guardadas em cofre bancário. Essa colecção é composta por um par de arrecadas encontradas em 1937 na Citânia de Briteiros, pelo Tesouro de Gondeiro (dois braceletes, um aro e uma espiral comprados em 1929), pelo Tesouro de Lebução (um bracelete, dois torques e duas extremidades de torques doados em 1957 pela família de Ricardo Severo) e por uma pulseira, pertencente ao Tesouro de Monte da Saia, comprada em 1957.

Em finais de 2003, a Sociedade Martins Sarmento abriu em Briteiros, no Solar da Ponte (a casa de campo de Francisco Martins Sarmento) o Museu da Cultura Castreja, uma extensão monográfica do seu Museu Arqueológico onde estão expostos, essencialmente, materiais recolhidos na Citânia de Briteiros e no Castro de Sabroso. Trata-se de um museu onde foi aplicada um modelo expositivo moderno e funcional, com um investimento acrescido nos recursos para a interpretação dos materiais expostos. É aí que hoje pode ser visitado um significativo acervo de materiais castrejos, convenientemente tratados e restaurados, entre os quais se destaca um dos maiores tesouros da arqueologia portuguesa: a Pedra Formosa.

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A Secção de Etnografia

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O património móvel da SMS integra uma importante colecção de materiais etnográficos, actualmente em reserva. Reúne uma vasta colecção de peças de variadas proveniências e tipologias. Distribui-se por diversos núcleos:

• o fundo vimaranense, que abrange um importante conjunto de objectos com significado para a história local;
• o núcleo de cultura popular do Minho, que integra o espólio referente ao trabalho, à vida quotidiana, ao trabalho das gentes da região;.
• o núcleo de trabalho do linho, com o acervo referente ao cultivo e à manufactura dos tecidos de linho;
• o fundo religioso, que abrange o conjunto de peças relacionadas com o culto religioso, abrangendo os diferentes aspectos da presença da Igreja e as manifestações da religiosidade popular.
• o fundo ultramarino, que acolhe um vasto conjunto de objectos relacionados com a arte, as práticas religiosas, a guerra, a caça, a vida quotidiana originários das antigas colónias portuguesas, com especial destaque para a cultura africana;
• as armas, que reúne um interessante conjunto de instrumentos bélicos antigos;
• a colecção de cerâmica, com um significativo conjunto de faianças portuguesas dos séculos XVII, XVII e XIX, azulejos hispano-árabes de várias proveniências e uma série azulejos portugueses antigos;
• diversos objectos de diferentes origens, tempos e utilizações, sem grande coerência museológica.

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A Colecção de Arte

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A Sociedade possui uma colecção de Arte Contemporânea que se reparte por núcleos de pintura, aguarela, desenho, gravura e escultura e inclui obras de alguns dos artistas que mais se destacaram em Portugal nos séculos XIX e XX. Integra trabalhos de pintores como Abel Cardozo, Abel Salazar, Acácio Lino, António Carneiro, Roquemont, Columbano, Dórdio Gomes ou José de Guimarães e peças escultóricas de artistas como António de Azevedo, A. Teixeira Lopes, Soares dos Reis ou Raul Xavier.

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A Biblioteca

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A Biblioteca de leitura pública da Sociedade Martins Sarmento abriu as suas portas em 1885, disponibilizando o acervo bibliográfico-documental que começou a constituir-se à data da fundação da Instituição, em 1881, e que hoje se aproximará de uma centena de milhar de volumes distribuídos por vários quilómetros de prateleiras.
De grande importância, tanto pela dimensão excepcional, como pela presença de obras raras e com significativo valor patrimonial (com destaque para um exemplar da 1.ª edição dos Lusíadas, de 1572), o fundo de livro antigo tem um lugar à parte nesta biblioteca. Assume também relevo particular o acervo de obras editadas no século XIX. Sem paralelo em qualquer outra biblioteca, o Fundo Local da SMS constitui um dos principais pólos de atracção da sua biblioteca, já que reúne quase tudo o que em Guimarães, sobre Guimarães ou de autores vimaranenses se publicou até aos nossos dias.

Uma das secções mais emblemáticas desta biblioteca é o seu Fundo Local, criado em 1894 e ocupando presentemente cerca de trinta metros lineares nas estantes, constituindo-se no acervo mais procurado por investigadores e estudiosos de assuntos locais.

Integra a biblioteca uma importante Hemeroteca, que reúne mais de 150 títulos de jornais publicados em Guimarães desde o advento do Liberalismo. Muitos dos exemplares pertencentes a este acervo são os únicos conhecidos, de onde resulta a necessidade de cuidados especiais na sua conservação, sendo urgente a concretização de um projecto de digitalização que aguarda financiamento.

Do significativo acervo de impressos raros e únicos da Sociedade merece destaque uma importante colecção de gravuras, cujo núcleo central integrava o legado de Francisco Martins Sarmento a esta instituição. Trata-se de uma série de mais de 1600 estampas dos séculos XVII-XIX, em cobre, madeira e aço (retratos, alegorias, portadas, brasões, registos de santos, etc), impressas em papel e em pergaminho, que o arqueólogo adquiriu ao musicólogo e historiador de arte Joaquim de Vasconcelos. Esta é uma colecção incontornável para o estudo da história da iconografia e da gravura em Portugal. Actualmente é composta por mais de 2.500 estampas.

publicado por SMS às 16:18 0 comentários

O Arquivo

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O arquivo documental da Sociedade Martins Sarmento integra cerca de trinta mil peças, de origens e naturezas muito diversas, incluindo documentação que vai desde século XII até aos nossos dias. Abrange também toda a documentação referente à história e às actividades da Instituição.

Resultando fundamentalmente de incorporações por doação, o arquivo reúne acervos documentais de carácter público, religioso e privado e espólios de investigadores e escritores, muitos deles ainda inéditos. De entre os diferentes fundos documentais, destacam-se os de Francisco Martins Sarmento, composto pelos manuscritos da sua obra científica, em parte ainda inéditos, e pela sua correspondência, a volumosa série de manuscritos de João Lopes de Faria, fundamental para os estudos de história local, os apontamentos do Abade de Tagilde ou de Albano Belino, entre outros.

Do conjunto da documentação manuscrita da Sociedade, merecem particular destaque o foral manuelino de Guimarães, de 1517, os pergaminhos (em especial os provenientes dos mosteiros de Souto, em Guimarães, e Santo Tirso) e a colecção de música, onde avultam alguns livros de cantochão particularmente interessantes.

publicado por SMS às 16:17 0 comentários

O espólio fotográfico de Francisco Martins Sarmento

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Francisco Martins Sarmento foi pioneiro no emprego da fotografia como processo de registo das descobertas arqueológicas, utilizou os seus álbuns fotográficos como instrumento de divulgação dos avanços das suas investigações junto de diversas instituições científicas. Tendo iniciado os seus ensaios em 1868, viria a transformar a fotografia num importante instrumento do seu trabalho de arqueólogo quando, a partir de meados da década de 1870, se dedicou à exumação das ruínas de Briteiros. Através de dois álbuns fotográficos Sarmento cativou o interesse dos especialistas do seu tempo para a importância das suas descobertas na Citânia de Briteiros.

O espólio fotográfico que Francisco Martins Sarmento legou no seu testamento à Sociedade Martins Sarmento, composto mais de meio de negativos em vidro, quase todos com imagens de temática arqueológica. Entre os manuscritos que legou à SMS, encontram-se cinco cadernos em que faz o relato do dia a dia dos seus estudos e ensaios fotográficos, entre 8 de Maio de 1868 e 3 de Novembro de 1876, de inestimável valor para a história da fotografia em Portugal.

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Instituição fundada em 1881

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4814 509 Guimarães PT

T. +351 253 415 969

F. +351 253 519 413

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Sociedade Martins Sarmento
Ter-Sex 09.30-12.00 | 14.00-17.00
Sab-Dom 10.00-12.00 | 14.00-17.00
Encerrada às segundas feiras e feriados.

Citânia de Briteiros
9.00-18.00 (Verão)
9.00-17.00 (Inverno)
Encerrada a 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e domingo de Páscoa.

Museu da Cultura Castreja
9.30-12.30/14.00-18.00 (Verão)
9.30-12.30/14.00-17.00 (Inverno)
Encerrado a 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e domingo de Páscoa.

CITÂNIA DE BRITEIROS E MUSEU DA CULTURA CASTREJA

Localização
Guimarães, freguesia de
Briteiros, S. Salvador

Citânia de Briteiros
41º 31' 35'' N
8º 18' 55'' W

Museu da Cultura Castreja
41º 31' 13'' N
8º 19' 31'' W

Marcação de visitas
A marcação de visitas para a Citânia de Briteiros deverá ser feita pelo o telefone 253 478 952 ou pelo email citania@msarmento.org

Serviço Educativo da SMS

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Contactos e marcações para o email se@msarmento.org

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