A colecção arqueológica de Albano Belino em exposição
Está aberta ao público a exposição A secção Albano Belino do Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento, na sede da SMS, em Guimarães, em que é mostrada a colecção de peças arqueológicas que, em 1906, foram doadas pela viúva do arqueólogo àquela instituição.
Inspirado no exemplo do arqueólogo Francisco Martins Sarmento, Albano Belino publicou uma série de estudos sobre epigrafia romana, arqueologia cristã e numismática. Ao mesmo tempo, reuniu vasto acervo museológico com que pretendia iniciar um Museu de Arqueologia da cidade de Braga.
Tendo morrido sem que esse projecto se concretiza-se, por falta de interesse das autoridades bracarenses, e angustiado com a indiferença em relação à destruição do património edificado, acabaria por doar à Sociedade Martins Sarmento, de Guimarães, a colecção que tinha organizado e o conjunto dos seus manuscritos, entre os quais se encontra a correspondência que trocou com Martins Sarmento, que constitui um importante acervo documental para o conhecimento da obra de Belino e da história da exploração das ruínas de Bracara Augusta.
Albano Belino nasceu em 1863, em Gouveia, tendo residido em Guimarães e em Braga. Nesta cidade, dedicou-se a trabalhos de pesquisa arqueológica, seguindo as pisadas de Francisco Martins Sarmento. No seu tempo, foi o mais persistente e devotado defensor do estudo e da protecção das ruínas de Bracara Augusta. Faleceu em 1906.
[2005.06.07]
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