O espólio fotográfico de Francisco Martins Sarmento
Francisco Martins Sarmento foi pioneiro no emprego da fotografia como processo de registo das descobertas arqueológicas, utilizou os seus álbuns fotográficos como instrumento de divulgação dos avanços das suas investigações junto de diversas instituições científicas. Tendo iniciado os seus ensaios em 1868, viria a transformar a fotografia num importante instrumento do seu trabalho de arqueólogo quando, a partir de meados da década de 1870, se dedicou à exumação das ruínas de Briteiros. Através de dois álbuns fotográficos Sarmento cativou o interesse dos especialistas do seu tempo para a importância das suas descobertas na Citânia de Briteiros.
O espólio fotográfico que Francisco Martins Sarmento legou no seu testamento à Sociedade Martins Sarmento, composto mais de meio de negativos em vidro, quase todos com imagens de temática arqueológica. Entre os manuscritos que legou à SMS, encontram-se cinco cadernos em que faz o relato do dia a dia dos seus estudos e ensaios fotográficos, entre 8 de Maio de 1868 e 3 de Novembro de 1876, de inestimável valor para a história da fotografia em Portugal.
3 Comments:
"mais de meio de negativos em vidro" ... Não falta aqui qualquer coisa?
Então, não aceitam o meu comentário de simples esclarecimento?
Falta, claro! Deverá ler-se: "mais de meio milhar de negativos em vidro".
Obrigado pela chamada de atenção.
SMS
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