Efemérides vimaranenses: 23 de Outubro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1567 — O Arcebispo D. fr. Bartolomeu dos Mártires visita a igreja de Mascotelos.
1578 — Neste dia e em alguns seguintes o mesmo Arcebispo faz visitação à igreja de S. Paio de Guimarães e, entre outras causas, manda por vidraças nas frestas do corpo da igreja junto dos altares de N. Senhora e de S. Bartolomeu. Também a tinha visitado no ano de 1576 em dia e mês que me são desconhecidos.
1608 — Toma posse da vara de Provedor o licenciado Pedro Homem de Castro, ex-juiz de fora da Covilhã, nomeado por alvará de 25 de Dezembro de 1607 e carta régia de 19 de Janeiro de 1608, para servir por 3 anos o dito cargo de provedor das obras, órfãos, capelas, hospitais, confrarias e albergarias, e contador das terças e crescidos desta comarca.
1672 — O Pe. Francisco Ferreira, morador na capela do Bom Jesus do Calvário, em S. Roque, como herdeiro do seu companheiro Pe. Leandro Correia, faz escritura da venda na nota de Nicolau de Abreu, ao licenciado Francisco Barbosa, duma bouça e casa, acima de S. Roque. Em 23 de Dezembro deste mesmo ano feita por escritura de distrate desta venda, sendo o Pe. Francisco Ferreira representado pelo seu novo companheiro Pe. Domingos de Mesquita.
1822 — São apurados os votos da eleição constitucional camarária, sendo eleitos: juíz do substituto bacharel Silvério de Castro; presidente Rodrigo Teixeira de Menezes; vereadores: Jerónimo Martins da Costa, José Maria da Silveira (dos Pombais), Francisco Pinto Bezerra (do Guardal), João Ribeiro da Costa negociante a S. Paio, Jerónimo Vaz Vieira de Melo Alvim (senhor da casa do Toural), António Dias de Castro, negociante, José de Sousa mercador na rua dos Mercadores, António Cândido Felgueiras proprietário na rua de Santa Maria, procuradores: Manuel Joaquim escrivão a Sta. Luzia e Custódio José Marques negociante à Mata-Diabo. Substitutos: o major de milícias Fontelas proprietário em Arões, José António de Freitas negociante à Porta da Vila e Manuel Duarte Ferraz proprietário a Sta. Luzia. P. L.
1845 — "Apresentou-se a câmara municipal desta vila, os advogados e muita gente de todas as classes na cerca do extinto convento da mesma para deliberarem o meio que se devia adoptar para inutilizar o plano de levar a Estrada nova para a cidade de Braga da supradita cerca quase aos Pombais, e dali à Carrezada e depois por Caneiros pouco mais ou menos, segundo a demarcação que os engenheiros tinham feito por um rego. A Câmara e Advogados decidiram que se devia fazer um requerimento em nome da Câmara ao Juiz de Direito embargando a fazer-se a estrada por onde estava marcada. O Juiz indeferiu o requerimento e a câmara agravou do Despacho para a Relação, representou ao Governo. A extravagante e fora de toda e qualquer ideia da direcção queriam dar à estrada desta vila para a cidade de Braga fez com que os habitantes desta vila se pronunciassem contra esta disparate lembrança".
1895 — Portaria referendada pelo ministro João Franco Castelo Branco, mandando ao governador civil de Braga, a rainha-regente em nome de El-rei, louve José Machado, residente em Lisboa, Alexandre José da Silva, de Amares, Francisco José Ferreira Pinto, Francisco José da Costa e Silva e Manuel José da Costa e Silva, de Caldelas, por terem promovido, por meio de subscrição, a construção de um edifício destinado às escolas primárias oficiais das Taipas, que ofereceram à câmara municipal para o indicado fim, oferta esta de valor superior a 1:350$000 réis, e para a qual haviam concorrido o 1º com um conto de réis, o 2º com o terreno necessário para a edificação, os demais cidadãos mencionados e ainda outros com dinheiro, madeiras, etc. tendo a iniciativa e direcção dos trabalhos pertencido ao 3º.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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