Coleção de Arqueologia da SMS | Fragmento decorado de sítula
"Da casa que se explorou no dia 17 e que ainda falta explorar de todo, até nova ordem, tirou-se um fragmento de cobre com uns lavores, cujo uso não é possível adivinhar. A estampagem é [desenho]. Notemos que o desenho na peça original é perfeito. A face é um pouco concava, o que daria o feitio para o lado de dentro. Na parte convexa é liso."
Martins Sarmento, do diário de campo, 19 de Julho de 1875.
Fragmento decorado de sítula, em bronze (não de cobre, como inicialmente pensou Sarmento), datável entre os séculos II a I a. C., recolhido nas escavações da Citânia de Briteiros, em 1875. Do lado esquerdo a peça original, ao centro o desenho livre feito por Sarmento.
As sítulas, ou caldeiros rituais, bem como os caldeirões, terão sido utilizadas, na Idade do Ferro, em ocasiões especiais, tais como festas, banquetes, ou mesmo cerimónias litúrgicas. Eram também utilizadas em ofícios religiosos na época romana. O objeto de que este fragmento fazia parte terá sido obtido através de diferentes técnicas de trabalho metalúrgico. Os caldeiros e caldeirões podiam ser feito através de placas metálicas unidas com rebites. No entanto, as decorações mais elaboradas, como é o caso deste fragmento, eram feitas através de um molde. Conhecem-se alguns exemplares destes moldes, feitos em cerâmica. É visível, neste fragmento, uma decoração exuberante, com detalhes muito precisos, correspondente à gramática ornamental típica da Idade do Ferro.
A decoração deste fragmento inspirou a bordadura do emblema da Sociedade Martins Sarmento (visível à direita), bem como a calçada portuguesa diante da fachada da sede da Sociedade, em Guimarães. É o único exemplar com esta decoração recolhido até à data na Citânia de Briteiros.
Martins Sarmento, do diário de campo, 19 de Julho de 1875.
Fragmento decorado de sítula, em bronze (não de cobre, como inicialmente pensou Sarmento), datável entre os séculos II a I a. C., recolhido nas escavações da Citânia de Briteiros, em 1875. Do lado esquerdo a peça original, ao centro o desenho livre feito por Sarmento.
As sítulas, ou caldeiros rituais, bem como os caldeirões, terão sido utilizadas, na Idade do Ferro, em ocasiões especiais, tais como festas, banquetes, ou mesmo cerimónias litúrgicas. Eram também utilizadas em ofícios religiosos na época romana. O objeto de que este fragmento fazia parte terá sido obtido através de diferentes técnicas de trabalho metalúrgico. Os caldeiros e caldeirões podiam ser feito através de placas metálicas unidas com rebites. No entanto, as decorações mais elaboradas, como é o caso deste fragmento, eram feitas através de um molde. Conhecem-se alguns exemplares destes moldes, feitos em cerâmica. É visível, neste fragmento, uma decoração exuberante, com detalhes muito precisos, correspondente à gramática ornamental típica da Idade do Ferro.
A decoração deste fragmento inspirou a bordadura do emblema da Sociedade Martins Sarmento (visível à direita), bem como a calçada portuguesa diante da fachada da sede da Sociedade, em Guimarães. É o único exemplar com esta decoração recolhido até à data na Citânia de Briteiros.
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