Efemérides vimaranenses: 1 de Agosto
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1280 — O Cabido dá licença ao seu Prior D. Afonso Soeiro para anexar a conesia, que era vaga por óbito de Mendo João, a capelania, na qual logo foi investido e colado o prebítero Domingos Peres.
1371 — Afonso Pais, alfaiate, morador em Guimarães, dá paga de
1642 — Alvará mandando eleger 2 procuradores às cortes que haviam de celebrar-se a 15 de Setembro. A eleição fez-se a 18 e 21 deste mês.
1674 — Gualter Dias, carpinteiro, morador na Rua de Santa Luzia, por escritura na nota de André Lopes, dá fiança a fazer a obra de carpintaria da casa da Câmara e concelho desta vila que arrematara por 310$000 réis.
1750 — Carta régia participando à Câmara Municipal o falecimento de El-rei D. João V em 31 de Julho e ordenando o luto em todo o reino era de 2 anos, o 1º rigoroso de capa preta comprida e o 2º aligeirado, etc., e fazer as demonstrações costumadas, a qual foi entregue no dia 1 à uma hora da tarde e neste dia 11 foi aberta. Fizeram-se as demonstrações fúnebres com toda a solenidade.
1753 — Provisão do Arcebispo concedendo aos devotos da imagem do Senhor da Agonia, colocada na real Colegiada, licença para erigirem confraria sob invocação e protecção da mesma imagem, devendo ser feitos os estatutos porque a confraria se governasse depois de aprovados por ele arcebispo ou pelo seu provisor.
1825 — Morre João Cucusio da Rua Nova. Foi sepultado na capela dos Terceiros Franciscanos. PL - Este era o célebre cucusio que na madrugada de 5 de Dezembro os estudantes, andando às posses, visitaram fazendo-lhe em frente da sua vivenda grande gritaria "Ò cucusio mostra o cu" e ele os satisfazia vindo à janela mostra-lhes o olho do cu.
1838 — Carta confirmando a nomeação de Henrique José Pontes para contraste do ouro. Fora feita em 1825 pela Câmara sendo ele menor, mas autorizada superiormente.
1842 — Foi para Braga António de Nápoles Vaz Vieira, da casa do Costeado, para tomar conta interinamente da administração geral (Governo Civil), por o administrador Barão de Vila Pouca ir para as cortes como par do reino. PL
1857 — Portaria do ministério dos negócios eclesiásticos e de justiça concedendo à Irmandade de Nossa Senhora do Carmo o uso da igreja da mesma invocação, com todas as suas imediatas dependências e respectivas alfaias. NB: a igreja foi entregue à irmandade, mas o general Ferreira não consentiu que lhe entregassem os coros; a irmandade levou isto ao conhecimento do dito ministério que enviou outra portaria.
1890 — Tomam conta da direcção interna do asilo de inválidos, da Misericórdia, as irmãs hospitaleiras.
1904 — Em uma casa da Rua Nova do Comércio, onde residia, faleceu repentinamente às 5 e meia horas da tarde, o meu falecido professor de canto e orgão padre Eugénio da Costa Araújo Mota. Era natural de Braga, filho de um tesoureiro-mor da sé, residia em Guimarães quase desde que se ordenou, talvez desde 1868, onde teve uma desregradíssima vida resultando-lhe, nos últimos anos da existência, ter necessidade, dizendo-se que morreu de fome devido a que mandando a uma taberna buscar jantar, não lhe foi fornecido por falta de pagamento. Era bom músico, com especial ouvido e distinta batuta; deixou bastantes composições quase todas para vozes e orgão.
1920 — S. Gualter - Feiras e música, somente.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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