Efemérides vimaranenses: 26 de Junho
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1325 — Carta de El-rei D. Afonso V, em Lisboa, confirmando a que seu pai, D. Dinis, deu em 12 de Junho de 1322, aos besteiros do conto de Guimarães. ( Esta é só aos besteiros do conto de Guimarães e não diz como a de 1322, aos da vila, castelo e termo). - Pergaminho nº11 da Câmara Municipal.
1606 — Contrato por escritura, feito por Gonçalo Francisco com o contratante das cartas de jogar e solimão neste reino, por oitenta mil réis a ter a estampa do solimão e de o vender nesta vila e termo por um ano, obrigando-se a ter no dito tempo 45 arráteis, a preço de 1$800 réis o arrátel, que o contratante lhe mandaria de Lisboa.
1627 — Em vereação foi taxada a mão de papel a 20 reis, o arrátel de pólvora a 150 réis e o arrátel de arroz a 50 réis.
1664 — Em sessão da vereação o alcaide queixou-se de que os hortelãos, na procissão do Corpo de Deus, não deram nem levaram Maria Graci, nem veio imperador e faltaram, portanto, com todo o império; pedindo, por isso, que condenassem a pessoas que tinha esta obrigação, e aparecendo, nessa ocasião, o rendeiro a requerer o mesmo, foi condenado Miguel Fernandes, das Molianas, por ser quem tinha tal obrigação, em mil reis, sendo uma parte para o alcaide e duas para o concelho, bem como nas custas.
1666 — Em vereação: Obrigaram-se os 3 marchantes a cortar a 13 réis, fora o real da sisa, e darão os touros nas festas da Câmara, e os lombos pelo mesmo preço e forma que até agora; - Foi assentado que vindo Gaspar Machado, marchante do Porto, ou outro qualquer venha a este termo comprar bois, carneiradas ou porcos nas feiras onde vão os marchantes da vila, estes os possam embargar e tomar para si tanto pelo tanto para não faltar mantimento nesta vila.
1740 — A Irmandade do Senhor Jesus, da igreja de S. Domingos, tendo pedido à de Nossa Senhora do Terço uma esmola para fazer paramentos, a qual lhe dera 6$000 reis, nesta data faz obrigação de lhe emprestar o pálio para a festa de Nossa Senhora, que era no 3.º domingo de Julho, e para todas as festas dela.
1818 — Provisão régia autorizando a Câmara a fazer aforamento a José Castro Sampaio, de uma viela estreita e imunda que ia da Madroa para o Sabacho por entre duas propriedades suas, Esterpão e Madroa ou Castineiro, para ele tapar e juntar às mesmas, pelo foro anula de cem réis.
1828 — À meia noite ( de 25 para 26, ou de 26 para 27, não diz ) saem para o Porto os frades Dominicos e os seus criados que haviam sido presos na tarde de 24 deste mês. Os frades que foram presos para o Porto foram frei António Macieira, o Grilo de Braga, e o sacristão também natural de Braga, ficando, dos que tinham sido presos, o frei Manuel do Rosário e o frei José, organista. Alguns destes padres tinham sido feridos pelos soldados quando foram presos. Também foi com os frades o fardamento do 15, que estava nos quartéis. PL.
1834 — Chega notícia de, na ilha da Madeira, ter sido aclamada a srª D. Maria II e a Carta Constitucional, pela tropa da guarnição da mesma, autoridades e povo; pelo que houve aqui repiques, foguetes do ar e à noite luminárias. PL
1887 — Às 2 horas da tarde faleceu, no Convento de Santa Rosa de Lima, a madre Maria do Carmo do Amor Divino, vigária in capite e penúltima religiosas deste convento. Foi sepultada no dia 28 no cemitério da Atouguia, depois dos respectivos ofícios feitos na igreja do dito convento.
1904 — Acabou de construir-se a torre de Santo Estêvão de Urgezes e no dia 28 tocaram nela os sinos (o antigo da freguesia e o 2º de S. Dâmaso que compraram) e queimaram muitos foguetes.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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