Efemérides vimaranenses: 13 de Agosto
Depósito de Água da Arcela
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1831 — O Conde de Basto escreve, do palácio de Queluz, duas cartas ao Visconde de Azenha, Martinho, e à viscondessa, para representarem El-rei D. Miguel e a infanta D. Maria de Assunção, padrinhos do filho ou filhas dos viscondes do mesmo título (filho, Bernardo, e nora) no baptismo que se fizesse.
1856 — Carta de lei aprovando o contrato que a Companhia Viação Portuense fazia, sobre a construção da estrada de Famalicão a Guimarães, em lugar da do Porto a Guimarães, e que ficaria a cargo da mesma companhia a conservação da do Porto a Guimarães por Santo Tirso, desde o Porto até meia légua além da Ponte da Travagem sobre o rio Leça.- Vide 6-XI-1856.
1865 — Às 3 horas da manhã falece Vicente Machado Pinheiro e Melo, vítima de uma cólica violentíssima que, agravada pelos seus habituais sofrimentos de bexiga, o matou em menos de 24 horas. Era pai do 1º Visconde de Pindela. Teve os ofícios fúnebres na igreja de S. Domingos, sendo depois conduzido em préstito fúnebre para a de S. Francisco e aí sepultado em carneiro da sua família.
1880 — Concluiu-se o carro funerário da Ordem 3ª de S. Francisco -isto é, rodagem e obra de carpinteiro e entalhador. Tinha começado a construir-se em Janeiro deste ano, debaixo de um risco e direcção do padre António José Ferreira Caldas. Principiou-se a pintar
1881 — Sábado.- Foi fechado o contrato definitivo com a casa Cail & Cª, de Paris, para a construção das peças metálicas da ponte que tinha de ser lançada
1890 — É apresentada na Câmara dos Deputados o projecto de lei, apresentado em 22-V-1890 com um aditamento concedendo à irmandade de Santo António o altar lateral e ante sacristia, concedendo à Câmara Municipal o Convento de Santa Rosa de Lima e suas dependências.
1902 — A Câmara Municipal delibera que os fios condutores de energia eléctrica para a iluminação pública desta cidade, sejam colocados a altura suficiente para que não prejudiquem o tradicional costume das procissões religiosas, embaraçando a passagem das bandeiras, e que esta deliberação fosse rigorosamente cumprida pelo adjudicatário da dita iluminação, cumprindo executá-la ao fiscal apontador das obras municipais.
1904 — Sábado.- Solene inauguração, na Arcela, da canalização das águas. O Arcebispo de Braga benzeu os depósitos das águas e seguidamente abriu a torneira que dá comunicação para o depósito e o presidente a que comunica com a cidade. Também assistiu o governador civil do distrito. Em seguida houve copo de água. Aguarda de honra era feita por infantaria 20, comandada por um capitão com a respectiva banda e também outra paisana. Em seguida todos os convidados se dirigiram em trens para o Largo de D. Afonso Henriques onde, no marco fontanário ali colocado, foram abertas ao público as torneiras, uma pelo presidente da Câmara e outra pelo administrador do concelho. Queimaram-se muitos foguetes.
1907 — Terça-feira.- El-rei D. Carlos, acompanhado pelo conde de S. Lourenço, camarista e oficial-mor efectivo da casa real, D. Tómas de Mello Breyner, médico da real câmara, e António Ferreira Pinto Basto, oficial às ordens d'el-Rei, visitou esta cidade onde chegou às 6 horas e 40 minutos da tarde, vindo em automóvel pela estrada de Fafe, hospedando-se em casa do Conde de Margaride, deu recepção, sendo-lhe lidas algumas mensagens, durante a qual trocaram as bandas de infantaria 8 e 10 e mais 4 bandas paisanas, jantou - às 8 horas principiou o banquete de 30 talheres -, e depois viu, das janelas, desfilar a marcha aux flambeaux - saiu da estação dos bombeiros às 9 e 30 -, organizada pelos empregados do comércio, que poucos dias antes lhe tinha sido decretado descanso semanal, bombeiros voluntários e empregados superiores da fábrica da Avenida, no dia seguinte, às 8 e meia da manhã seguiu pela mesma estrada para Amarante. NB : Visitou Guimarães, mas não visitou Nossa Senhora da Oliveira; não seguiu os exemplos dos reis seus antecessores, por isso não podia ter, como não teve, bom fim. J. L. de F.
1911 — Domingo.- À noite quando a banda regimental tocava o hino nacional "A Portuguesa" no jardim
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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