Efemérides vimaranenses: 18 de Setembro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1564 — Ordem do desembargador Henrique Esteves da Veiga para a câmara reunir o povo e os da governança, a fim de informarem o pedido da mesma Câmara para ser elevado de 16 a 20$000 réis o ordenado do recebedor das cisas.
1637 — É concedido brazão de armas, fidalguia e nobreza a Gregório Pinto de Barros, cavaleiro fidalgo, filho de João Afonso do Souto e de Susana Luís, neto do que fora padroeiro da igreja de Santa Senhorinha de Basto e suas anexas, de onde foi morador; cujas armas dos Barros, Pintos e Cardosos lhe foram concedidas por ele servir El-Rei quatro anos nas ilhas de Cabo Verde nas ocasiões que se ofereceram e se achar na cidade de Lisboa em 1625 com armas e cavalo na companhia do monteiro-mor esperando-se a armada inglesa. A carta, que foi mandada passar em 7 de Setembro de 1637, foi registada na comarca de Guimarães em 1717 a requerimento de Francisco Pinto, morador em Guimarães, neto do agraciado.
1665 — O cónego procurador geral do Cabido, faz inventário da ermida do Salvador, que estava vaga de ermitoas, e nesta mesmo dia faz entrega de todas as peças inventariadas à nova ermitoa Maria Francisca a “Caroseira”, viúva, que deu por seu fiador Domingos Francisco, o “Merca tudo”
1695 — A confraria do Santíssimo Sacramento, da igreja de S. Sebastião, obriga-se a sustentar a fábrica da tribuna que ia mandar fazer, para o que já tinha licença do D. Prior e Cabido.
1851 — Ao meio dia apresentou-se no Paço das Necessidades, em Lisboa, a deputação da direcção da Companhia Viação Portuense , cuja deputação eram o D. Prior de Guimarães e José Pedro de Barros Lima, pedindo à Rainha protecção para a companhia, a quem havia sido adjudicada a conclusão das estradas do Porto a Braga e do Porto a Guimarães, e lhe tomasse o número de acções que fosse do seu Real agrado.
1851 — Portaria do Conselho de Distrito autorizando as irmandades da freguesia de S. Sebastião a darem qualquer donativo do remanescente das suas despesas para colocação de S. Sebastião no altar, para o que a sua Irmandade tinha pedido licença à do Amor Divino para no Altar deste o colocar.
1882 — Recomeçaram na Penha as obras para a conclusão do gradeamento do muro de suporte, que haviam parado no dia 17 de Junho, véspera da colocação da 1ª pedra nos alicerces, que tem de servir para o pedestal do monumento. Ajustou-se com o mestre José Rodrigues cada metro cúbico de muro a 460 e cada metro cúbico de enchimento a 300 réis. Ficou pronto o muro a receber soleiras em Setembro de 1883.
1883 — A Câmara, em sessão extraordinária, consigna na acta um voto de agradecimento ao ministro das obras públicas, ao governador civil deste distrito, Conde de Margaride e ao deputado por este círculo, Wenceslau de Sousa Pereira de Lima, pelos serviços prestados ao município no deferimento da representação ao Governo para ser nomeada a comissão de engenheiros para examinar a parte construída da via férrea para ser aberta à exploração.
1918 — Na quinta do Celeiro, em Santa Maria de Silvares, chovendo mui fortemente, 5 homens e um rapaz de 10 anos abrigaram-se em uma saibreira da quinta; sobre a saibreira havia uma carvalha velha; as fortes bátegas de água e o vento soprando rijamente, a saibreira aluiu; 2 homens, com grandes esforços puderam escapar-se e gravemente feridos, os 3 e o rapaz lá ficaram soterrados.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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