Efemérides vimaranenses: 27 de Agosto
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de
1446 — D. Duarte, em Évora de Alcobaça, confirmou a honra de Gominhães, do termo de Guimarães, a João Esteves, escudeiro do Conde de Barcelos, que lhe tinha sido dada por D. João I..
1538 — Alvará de El-rei D. Duarte, além da doação de vila de Guimarães ao infante D. Duarte seu irmão em 8 de Março deste ano, lhe fez doação das dadas dos ofícios da dita vila, posto não estejam naquele alvará e que lhe pertencia dá-los, porque assim os tinha o duque seu sobrinho.
1568 — A Câmara faz arrendamento da imposição do vinho que se vender atabernado nesta vila e termo no futuro ano de
1622 — O capitão Francisco Vieira de Lima, natural desta vila e estante no reino de Angola, faz escritura de doação, na nota do tabelião João de Abreu, por seus procuradores Gaspar Moreira e João Barroso Vieira aos mesários de S. Gualter, representados pelo cónego Baltasar de Meira, Manuel Lopes sirgueiro e Palos Rodrigues cortidor, dum lampadário de prata com o peso de 14 marcos e 4 oitavas, com sua caixa, para veneração do mesmo santo.
1629 — Nasce na freguesia de S. Martinho de Fareja, termo de Guimarães (embora alguém o queira fazer natural de Barcelos, onde faleceu a 26 do XI de 1721), António de Vilas Boas Sampaio, autor da Nobiliarquia Portuguesa. Era filho de Diogo Vilas Boas Caminha, senhor do solar de Vilas Boas, no termo de Barcelos, o qual casara com D. Ana de Carvalho Sampaio ( o dicionário "Portugal" vol. 7, fl.621, diz com D. Maria Ferraz de Almeida), na mesma freguesia de Fareja, em 14 de Novembro de 1627 (Nota do abade de Tagilde). Depois de estudar humanidades no Porto, formou-se na Universidade em direito cesáreo. Seguindo a carreira da magistratura, foi juiz de fora de Vila do Conde e de Viseu, corregedor de Moncorvo, provedor de Coimbra e finalmente desembargador da Relação do Porto. Foi também poeta; escreveu e imprimiu em 1678 com o pseudónimo de João Martins, o Auto da Lavradora de Airó, escrito expressamente para celebrar o monte de Airó, vizinho de uma sua quinta, reimpresso em Coimbra, em 1841, com o poema Saudade do Tejo e de Lisboa. Escreveu em espanhol uma colecção de novelas em verso e prosa, intitulada El Braszil de Cupido, que ficou manuscrito. - Vide o mais no dicionário supra citado.
1715 — Breve do Papa Clemente XI, alcançado a instâncias do arcebispo de Braga , D. Rodrigo de Moura Telles, que manda tenha vigor o Breve do Papa Inocêncio XII, que permite passar à clausura o recolhimento das Capuchas.
1749 — De tarde, a Câmara recebe uma carta do secretário de Estado, Sebastião José de Carvalho e Mello, participando a morte da rainha mãe, D. Maria Ana de Áustria, e, reunida em casa do doutor juiz de fora, determina com ele, fosse o procurador do concelho dar parte ao Cabido, conventos, paróquias e provedor da Misericórdia, para que tocassem os sinos dobrados e dar-lhes parte deste falecimento; também mandaram tocar o sino do castelo e o da casa da Câmara, bem como cobrir de baeta preta tidas as armas da dita casa e a mesa onde se fazia vereação e a da casa da audiência.
1862 — A comissão instaladora do Asilo de Santa Estefânia toma posse do Convento do Carmo, que lhe havia sido concedido.
1878 — Principiaram a fazer serviço nesta vila os polícias civis, vindos de Braga.
1908 — Às 3 horas da tarde um mariola meteu pólvora a arder no bolso de um rapazinho que passava na Praça de Afonso Henriques. O rapaz vendo-se envolto em chamas correu para a farmácia do Alves Mendes que prontamente o socorreu, mas que já levava horríveis queimaduras.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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