Efemérides vimaranenses: 7 de Julho
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1124 — É feita por El-rei D. Afonso II, em Guimarães, a doação do Couto de Roriz, e nela assina D. Dominicus Fernandes Prior Vimaranensis.-
1219 — El-rei D. Afonso II estava em Guimarães e confirmou ao Mosteiro de Mancelos a isenção que seu pai lhe concedera de não pagar colheita a El-rei. El-rei estava acompanhado da rainha D. Urraca, sua mulher, e de seus filhos os infantes D. Sancho, D. Afonso, D. Fernando e D. Leonor.
1621 — O dr. Provedor da comarca notifica à Câmara o alvará régio para que deixe o Arcebispo D. Afonso Furtado de Mendonça visitar pessoalmente a igreja da Colegiada e as mais igrejas por ele ou por seus visitadores.
1650 — Recebe a beca de colegial de S. Pedro, em Coimbra, depois de ter estudado em Guimarães latinidade, António Pereira da Cunha Cardoso. Doutorou-se na Universidade em direito cesáreo. Os seus contemporâneos olhavam-no como um dos maiores talentos da sua época.
1772 — O D. Prior escreve de Lisboa ao Arcebispo de Braga, dando-lhe conta de que fora intimada uma ordem do provisor de Braga a todos os párocos do arcebispado para que, com pena de suspensão, remetessem dentro em oito dias aos escrivães respectivos de cada uma das comarcas os livros findos do registo paroquial, e como em cuja ordem não deviam ser compreendidos os da jurisdição dele D. Prior por ser ordinária quase episcopal como sufragâneo, o que tudo se comprovava por infinidade de documentos e sentenças da coroa, que se guardavam no cartório, proferidas em outros semelhantes caso, sendo a última em Julho de 1647, desse ele arcebispo as providências necessárias para que não só fossem os párocos dele D. Prior isentos desta e doutra qualquer vioência, como houvessem de lhes serem restituídos todos os ditos livros pertencentes às mesmas igrejas, que se achassem em poder do escrivão dos livros findos, pela má inteligência que se dera às ordens do mesmo arcebispo.
1840 — Chegaram a esta vila 2 carrascos vindo do Porto, escoltados por uma escolta do batalhão de infantaria nº 18, comandada por 1 alferes. Os carrascos entraram na cadeia desta vila e marcharam no dia seguinte, e mais a escolta, para Freixeiro de Basto. PL
1864 — Decreto em que El-rei declara-se protector do asilo de Santa Estefânia.
1882 — Alguns cidadãos deste concelho sabendo que a Câmara Municipal havia representado à Câmara dos Pares, manifestando plena confiança do governo, a propósito do projecto de lei do sindicato-Salamanca enviaram um protesto, à dita Câmara dos Pares, contra esse acto da sua Câmara Municipal, no qual diziam "a não elegerem para dar votos de confiança aos governos, e muito menos quando estes mostram desprezar completamente os interesses dos contribuintes e a dignidade da nação", e pedindo-lhe não aprovasse o dito projecto.
1912 — S. Torcato. - Por um descuido do fogueteiro, neste Domingo, de manhã, ardeu todo o fogo que lhe pertencia, levando na sua devoração a casa ou barracão que lhe servia de abrigo. Não houve mortes, a não ser o fogueteiro, que ficou com um braço esfacelado, sendo-lhe amputado no hospital da Misericórdia, para onde o levaram. Também morreu um cavalo que estava próximo. As bombas desta cidade chegaram a ir ao local, ver se os seus socorros eram precisos.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
1124 — É feita por El-rei D. Afonso II, em Guimarães, a doação do Couto de Roriz, e nela assina D. Dominicus Fernandes Prior Vimaranensis.-
1219 — El-rei D. Afonso II estava em Guimarães e confirmou ao Mosteiro de Mancelos a isenção que seu pai lhe concedera de não pagar colheita a El-rei. El-rei estava acompanhado da rainha D. Urraca, sua mulher, e de seus filhos os infantes D. Sancho, D. Afonso, D. Fernando e D. Leonor.
1621 — O dr. Provedor da comarca notifica à Câmara o alvará régio para que deixe o Arcebispo D. Afonso Furtado de Mendonça visitar pessoalmente a igreja da Colegiada e as mais igrejas por ele ou por seus visitadores.
1650 — Recebe a beca de colegial de S. Pedro, em Coimbra, depois de ter estudado em Guimarães latinidade, António Pereira da Cunha Cardoso. Doutorou-se na Universidade em direito cesáreo. Os seus contemporâneos olhavam-no como um dos maiores talentos da sua época.
1772 — O D. Prior escreve de Lisboa ao Arcebispo de Braga, dando-lhe conta de que fora intimada uma ordem do provisor de Braga a todos os párocos do arcebispado para que, com pena de suspensão, remetessem dentro em oito dias aos escrivães respectivos de cada uma das comarcas os livros findos do registo paroquial, e como em cuja ordem não deviam ser compreendidos os da jurisdição dele D. Prior por ser ordinária quase episcopal como sufragâneo, o que tudo se comprovava por infinidade de documentos e sentenças da coroa, que se guardavam no cartório, proferidas em outros semelhantes caso, sendo a última em Julho de 1647, desse ele arcebispo as providências necessárias para que não só fossem os párocos dele D. Prior isentos desta e doutra qualquer vioência, como houvessem de lhes serem restituídos todos os ditos livros pertencentes às mesmas igrejas, que se achassem em poder do escrivão dos livros findos, pela má inteligência que se dera às ordens do mesmo arcebispo.
1840 — Chegaram a esta vila 2 carrascos vindo do Porto, escoltados por uma escolta do batalhão de infantaria nº 18, comandada por 1 alferes. Os carrascos entraram na cadeia desta vila e marcharam no dia seguinte, e mais a escolta, para Freixeiro de Basto. PL
1864 — Decreto em que El-rei declara-se protector do asilo de Santa Estefânia.
1882 — Alguns cidadãos deste concelho sabendo que a Câmara Municipal havia representado à Câmara dos Pares, manifestando plena confiança do governo, a propósito do projecto de lei do sindicato-Salamanca enviaram um protesto, à dita Câmara dos Pares, contra esse acto da sua Câmara Municipal, no qual diziam "a não elegerem para dar votos de confiança aos governos, e muito menos quando estes mostram desprezar completamente os interesses dos contribuintes e a dignidade da nação", e pedindo-lhe não aprovasse o dito projecto.
1912 — S. Torcato. - Por um descuido do fogueteiro, neste Domingo, de manhã, ardeu todo o fogo que lhe pertencia, levando na sua devoração a casa ou barracão que lhe servia de abrigo. Não houve mortes, a não ser o fogueteiro, que ficou com um braço esfacelado, sendo-lhe amputado no hospital da Misericórdia, para onde o levaram. Também morreu um cavalo que estava próximo. As bombas desta cidade chegaram a ir ao local, ver se os seus socorros eram precisos.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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