Efemérides vimaranenses: 7 de Maio
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1608 — A Câmara e gente da governança elegeram o vereador João Bravo da Silva para ir ao Porto tratar do agravo que tiraram os moradores da freguesia de Cunha, sobre virem varrer a vila "por ser coisa muito importante a esta vila", ao qual dariam, à custa das rendas do concelho, quinhentos reis por dia e cavalgadura para ida e volta.
1747 — Em honra do Arcebispo D. José de Bragança, cujo aniversário natalício se festejara no dia de ontem, tiveram lugar umas luzidas cavalhadas.
1761 — Carta régia ordenando ao Cabido que, por justos motivos e para mais segurança faça remover, para o cofre da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, os rendimentos do D. Priorado, então vago, dos quais era depositário o cónego António de Eça de Castro, ficando este sempre com cinco mil cruzados para as despesas obrigatórias da dita Colegiada.
1792 — Provisão concedendo licença a Pedro José da Costa, fabricante de tecidos de seda, da corporação do Estreito, da vila de Guimarães, para trabalhar por mestre da dita manufactura, fitas de seda estreitas, na conformidade dos estatutos da real fábrica de sedas.
1794 — Provisão concedendo a Bento Leite Pereira da Costa Bernardes a água que sobra da Fonte dos Passarinhos para a sua casa; tinha-se oposto ao requerimento deste Francisco Pinto de Carvalho Bezerra. - Livro 13 do regº. Da Câmara.
1799 — Decreto fazendo mercê ao D. Prior de poder mandar demolir a capela de Santo Estêvão, que era junto da igreja Colegiada, instituída por Estevão Vasques e trasladá-la para dentro do edifício da mesma igreja, e do local demolido e materiais que pudessem aproveitar-se em benefício da trasladação, bem como para o dito efeito aprovando a demolição da residência do sacristão, da própria casinha que também se propunha demolir. A capela tinha 4 varas e meia de comprido, 3 e duas terças de largo e pouco mais de duas de alto.
1808 — A Câmara deliberou "que no largo do Toural desde as Biscais até ao direito do tanque que se não consintam mais bancos com doces, espécies ou outra alguma venda destes géneros e querendo os mesmos doceiros vender os doces o façam nas suas próprias casas, com pena a que se lá tornar a pôr a vender ser condenada em cinco mil reis e trinta dias de cadeia, tanto no referido sítio como em outro qualquer desta vila, e que esta deliberação lhe seja intimada pelo pregoeiro de que dará fé."
1816 — Provisão régia concedida a Francisco José Teixeira Basto, desta vila, aprovando o estabelecimento da sua fábrica de tecidos de algodão e fiado nos seu teares.
1829 — Morreu quase de repente, na cadeia, onde estava preso por constitucional, "O Careca do Carvão".
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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