Efemérides vimaranenses: 13 de Abril
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1716 — As freiras fundadoras do Convento das Capuchas fazem nele a sua entrada com pomposa solenidade, saindo às 3 horas da tarde do convento de Santa Clara, processionalmente para o das Capuchas, indo na frente o estandarte da Câmara, seguindo-se a nobreza da vila, o Cabido e o arcebispo, as religiosas fechando o préstito presidindo-o o Senado da Câmara. À saída, em Santa Clara, o Arcebispo queria que o Senado se seguisse às fundadoras, ficando ele presidindo, mas a isto se opôs o juiz de fora e o Senado, então resolveu o Arcebispo ir adiante incorporando-se com o Cabido. - Vide "Guimarães, Apontamentos para a sua história", padre Caldas, vol. 2, pág. 136
1716 — Visita o convento de Santa Clara o Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles. Esta visita, a primeira das três que ele fez ao mesmo convento durante o seu arquiepiscopado, teve lugar na ocasião de aí se achar com o Senado e o Cabido de Guimarães, para acompanhar ao Convento da Madre de Deus, as três senhoras que haviam fundado este, uma das quais será sua irmã, soror Luísa Maria da Conceição. Esta senhora era religiosa do Convento da Madre de Deus de Lisboa, e dali viera para Guimarães acompanhada por ele, para ser abadessa do que na mesma vila se fundara com igual invocação, e hospedou-se no de Santa Clara, com outras duas senhoras que também de Lisboa a haviam acompanhado para ficarem com ela no da Madre de Deus.
1771 — O D. Prior escreve de Lisboa ao Cabido, dizendo-lhe que a planta para a nova casa capitular na praça de Nossa Senhora já estava assinada por ele e aprovada por S. Majestade e que a remeteria no próximo correio, assim como esperava a concessão da pedra da torre..., o que dependia da informação já pedida ao cónego José António Rebelo da instituição da capela de Santo Estêvão, que se devia meter dentro da igreja com a administração dela, o que tudo tinha ponderado com o Marquês de Pombal, e só lhe faltava a dita instituição para os requerimentos serem deferidos.
1825 — Fez-se escritura de transacção e amigável composição, entre a Misericórdia e as Ordens Terceiras de S. Francisco e S. Domingos, obrigando-se estas a pagar àquela 1$800 réis por cada um dos seus confrades que sepultassem, salvo sendo também confrade dela que então nada lhe pagariam, e a Misericórdia obrigou-se a não ir aos enterramentos daqueles terceiros que não fossem também seus confrades. Este contrato teve lugar até à abertura do cemitério municipal em 1879, no todo, menos com aplicação aos terceiros pobres que morressem nos hospitais das ditas ordens, as quais nada pagavam pelo enterramento deles, por nova concessão e contrato da Misericórdia.
1835 — Segunda-feira santa. - Não sai, da igreja de S. Sebastião, o Senhor aos entrevados por não os haver, sendo ano único desde que o padre António José Antunes ali era vigário, há muitos anos. PL.
1863 — Neste dia e nos dois seguintes, nas igrejas desta cidade, fazem-se preces "pro felice partu" da rainha D. Maria Pia que estava no 3º mês de gravidez.
1882 — A Associação Comercial seguindo o convite e exemplo da Câmara Municipal e das outras associações, represente à Câmara dos Deputados, pedindo urgência na discussão e aprovação da proposta de reforma da instrução secundária na qual incluía a criação de uma escola geral e profissional nesta cidade.
1897 — Veio a esta cidade o Director das Obras Públicas informar-se dos motivos da reclamação da Câmara acerca do arco projectado na Avenida do Toural para a expedição das águas do ribeiro de Relho; resolveu propor ao Governo que nesse sítio se construa, em vez do arco, um cano amplo, passando-se o arco para onde corre o atalho da Caldeiroa para a Rua de Relho, de forma a poder fazer-se por ele todo o serviço de carros, se algum dia a Câmara pudesse e quisesse substituir o atalho por uma rua.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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