Efemérides vimaranenses: 24 de Janeiro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1577 — João Gonçalves, sapateiro, da rua Sapateira, fez procuração para lhe haverem do tesoureiro de El-rei 6$010 réis do tempo que serviu de soldado em Tânger.
1643 — A mesa da confraria do Santíssimo Sacramento, da Colegiada, tendo obtido licença do Cabido e consentimento do D. Prior para poderem fazer uma sacristia e abrir porta para ela na ilharga do cruzeiro de Santa Ana e não passasse do friso para não tirar a vista, por escritura na nota do tabelião Francisco Veloso, obriga-se a mandar construí-la na forma sobredita e a fabricá-la e repará-la. Era juiz Diogo Leite de Azevedo, fidalgo da casa real e escrivão Manuel Monteiro de Magalhães, infanção.
1750 — Por escritura lavrada pelo tabelião Henrique Carlos de Araújo, Tadeu Luís António Lopes de Carvalho Fonseca e Camões e sua esposa, concedem licença à irmandade de Santo António, erecta na igreja de S. Francisco, para reformar o altar e arco da capela do dito santo, de que ele é administrador como descendente do instituidor Diogo Lopes de Carvalho.
1767 — Caiu a um poço em Margaride de Cima, freguesia da Costa, António Gonçalves, do lugar de Linhares, da freguesia de S. Tomé de Travassós, e a 25 foi achado morto pela mulher do caseiro no mesmo poço e se julgou por todos ter caído à noite indo-se recolhendo à dita casa, pois que ao anoitecer fora visto de várias pessoas a passar pela rua do Cano, de Guimarães. No mesmo dia o foi levantar a justiça do juiz de fora, e depois foi acompanhado pelo povo da freguesia, como era costume e enterraram-no no meio do adro da Costa em uma sepultura que tinha uma lua redonda e foi embrulhado em um lençol que deram por caridade. - Livro dos Óbitos.
1774 — Carta nomeando professor de retórica na vila de Guimarães, por 3 anos, com o ordenado anual de 280$000 réis cobrado na folha dos professores da comarca e Câmara da mesma vila, a Henrique de Sousa.
1821 — É eleito, por aclamação, secretário interino, na sessão preparatória das cortes, o vimaranense João Baptista Felgueiras.
1836 — De madrugada apareceram afixados em algumas portas da vila pasquins escritos em letra redonda fingida de "vivam estes, morram aqueles, etc."
1847 — "De tarde deram-se nesta vila alguns foguetes por ser confirmada a patente de Tenente-Coronel ao padre José da Lage, um dos chefes das forças populares no tempo da Maria da Fonte, e hoje do Sr. D. Miguel". P. L.
1882 — Reúnem-se com o administrador do concelho e a seu convite o subdelegado e todos os mais facultativos assistentes em Guimarães, para acordarem nos meios mais eficazes de combater e debelar a epidemia que estava grassando na cidade.
1886 — A Associação Comercial reúne para resolver sobre o procedimento a seguir perante os acontecimentos relativos à questão de Braga e Guimarães.
1886 — Grande comício, promovido pela comissão de vigilância, no salão da Associação Artística Vimaranense em que foram apresentadas mensagens de diversas corporações aderindo às resoluções tomadas pela comissão de vigilância sobre "A União ao Porto".
1892 — A Academia do seminário reúne e delibera que usem de capa e batina todos os académicos, uniforme igual ao dos seus colegas dos diversos liceus, que se dediquem a cursos superiores.
1899 — Às 5 horas da tarde, quando o boticário Francisco António Alves Mendes estava exercendo a profissão na sua farmácia no terreiro de S. Francisco (praça de Afonso Henriques) apareceu à porta da mesma José Ribeiro (era atordoado) "O Pianha", casado, do largo do Trovador, e disparou um tiro de revólver contra aquele seu primo (que também era como ele atordoado), não lhe acertando, mas sim numa estante do laboratório, onde causou diversos estragos.
1900 — A Câmara resolve mandar pôr os dísticos da rua de D. Afonso Henriques e a numeração dos respectivos prédios, bem como os dísticos da rua de S. Sebastião e da travessa de Camões.
1902 — Falece às 2 horas da madrugada o general de brigada reformado, Tomás Júlio da Costa Sequeira, "O Caquinha", que aqui assentara residência desde que veio para tenente-coronel de infantaria nº 20. Deixou a sua livraria à Sociedade Martins Sarmento e ao tesouro da Nossa Senhora da Oliveira uma relíquia do Santo Lenho, guardada em caixa elíptica de prata, trazida de Roma em 1795 por seu tio Domingos António Sequeira, oferta do Pontífice Pio VI.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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