Efemérides vimaranenses: 9 de Novembro
Carvalhas de S. Francisco
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1576 — Foi aprovado o testamento do infante D. Duarte filho de El-rei D. Manuel. Nele diz: " Costumo casar algumas órfãs cada ano em Guimarães e tenho mandado tirar informação de algumas que mo requereram; a estas se dará a esmola que costumo”.
1600 — Miguel Francisco, carpinteiro, desta vila, faz obrigação na nota de João Bertholes ao síndico do mosteiro de S. Francisco, Frutuoso Gomes, a cobrir de emadeiramento por 40$000 réis as duas quadras do claustro do dito mosteiro que estavam por cobrir.
1612 — Alvará de Filipe II aprovando o contrato que a Câmara tinha feito com Pedro da Silva, relojoeiro desta vila, de ele, por 5$800 réis anuais, ter o cuidado de olhar pelo relógio público colocado na torre de Nossa Senhora da Oliveira, com obrigação de dar tudo que fosse necessário para o seu regular funcionamento.
1641 — É concedido a Diogo Ribeiro, casado com Margarida Francisca, viúva de Miguel Francisco, estalajadeiro em Guimarães, o privilégio de estalajadeiro como este o teve.
1717 — Provisão concedendo que as freiras de Santa Rosa de Lima levassem para o seu convento a água de um poço que há no meio da rua das Molianas, de que se aproveitavam poucos vizinhos e os sombreireiros para uso de seus ofícios, devendo fazer uma fonte pública no largo do Cruzeiro junto ao seu convento para uso dos moradores.
1785 — Provisão confirmando a de D. João V para que no açougue do Cabido se possa vender ao público, sob a inspecção da Câmara, as sobras dos 4 bois abatidos semanalmente e de todos os mais que nele se cortarem.
1857 — Na ocasião em que o batalhão de caçadores 7 se exercitava
1867 — Ao meio dia foi benzida a imagem do Senhor dos Aflitos colocada no novo oratório situado nas Carvalhas de S. Francisco; houve música e foguetes e á noite arraial.
1910 — Em visita oficial chegou de Lisboa às 9 horas da manhã em comboio e retirou para Braga às duas da tarde o coronel António Xavier Correia Botelho, Ministro da Guerra, do governo provisório da república portuguesa, acompanhado do seu ajudante e de outros oficiais revolucionários.
1911 — Principiou a ser irregular (fazer, e não fazer) tanto de manhã como de tarde, o já pequeníssimo, desde o início da república, toque para princípio do coro da Colegiada; há bastante tempo que o coro só tinha o toque para entrada e muito reduzido.
1929 — Foi publicado o decreto concedendo gratuitamente à Oficina de S. José o edifício do extinto convento das Capuchas onde estava instalada.
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