Efemérides vimaranenses: 28 de Novembro
D. Miguel
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1691 — Por escritura na nota do tabelião Nicolau de Abreu, a irmandade do Cordão
1812 — Em vereação foi acordado: que todo o padeiro que fabricasse pão sem o competente peso taxado pela câmara, fosse condenado pela 1.ª vez em dois mil réis, pela 2.ª em quatro mil réis e pela 3.ª em seis mil réis e suspensão; e igual para os vendedores que o aceitassem para vender, sem o dito peso, e o mesmo aos donos das casas que dessem asilo para os padeiros ou vendedores do pão o esconderem quando se fizessem as correições, o que foi mandado tornar publico por pregão.
1822 — Sai um Bando em que por ordem do Intendente geral da polícia se proibiam as máscaras
1832 — Já de noite vem um ofício de Braga ao Corregedor desta vila, para mandar consertar a estrada desde a Falperra até aqui. Em vista deste ofício, persuadido o corregedor que o sr. D. Miguel viria a esta vila, mandou pôr os arcos (já estavam feitos desde que veio para Braga) e arranjar outras mais coisas. No dia seguinte, veio bastante gente da aldeia persuadida de que ele vinha, e o que mais fez acreditar a sua vinda foi que uns criados do Paço vieram aqui neste dia, os quais depois de terem comprado algum toalhado voltaram para Braga, e disseram que ele tencionava aqui vir, mas não sabiam quando. P.L.
1840 — Morreu no Miradouro "o marca 5" que tinha uma loja de cutelaria com este nome. Foi sepultado no dia 30 na igreja de S. Miguel.
1847 — Domingo - "Procedeu-se em todo o reino às eleições de Eleitores Deputados, saindo Eleitores pelo concelho de Guimarães: António de napores Vaz Vieira da casa do Costeado; cónego Luís de Melo Pereira Sampaio;
1850 — A câmara faz duas representações à Rainha, em uma, pede: criação de uma cadeira de aula para meninas, nesta vila, com ordenado anual de 90$000 réis, metade o Tesouro e metade a Câmara, sem mais vencimento; e criação
1856 — - 6ª feira - No teatro de D. Afonso Henriques executou algumas peças de música o Barregon e duas cenas cómicas o Taborda. Este foi acolhido com estrondosos aplausos; o visconde de Pindela ofereceu-lhe três lindas coroas e foi acompanhado a casa por muitas pessoas e uma banda de música.
1885 — Memorável dia em que foram apedrejados, apupados e enlameados com lixo nas ruas da cidade de Braga os 3 procuradores de Guimarães à Junta Geral do Distrito, snr. Conde de Margaride, dr. Joaquim José de Meira e José (Minotes) Martins de Queirós, bem como também um de Famalicão. Logo que se soube desta selvajaria, saiu, às 6 e meia horas da noite, e percorreu a cidade uma marcha aux flambeaux, grandiosa pelo grande número de patriotas vimaranenses que tomaram parte nela, como desafronta e desagravo do enxovalho que Guimarães recebera dos bragueses, reaparecendo o antigo ódio, do século 13, que havia e há-de haver in perpetuam entre as duas cidades.
1886 — 1. º aniversário do conflito brácaro-vimaranense. Ao meio dia a classe industrial de curtumes inaugurou com solenidade a sua nova e grande bandeira, assistindo ao acto todas as associações com os respectivos estandartes, e muito povo. NB. A bandeira é estandarte. Um cortejo cívico, às horas, formado pelas diferentes associações, grupo de entusiastas e classe industriais com os respectivos estandartes, veio saudar a câmara e os ex-procuradores à junta geral, levantando-lhe acalorados vivas ao senado, aos ex-procuradores, à comissão de vigilância e aos patriotas de Guimarães. À noite repetiram-se as mesmas demonstrações, havendo uma marcha aux flambeaux, música, etc. Esteve no quartel uma força de prevenção (não admira, porque eram os progressistas quem estava no poder; e os progressistas de Guimarães…).
1887 — 2º aniversário - À noite muito povo com archotes dando vivas aos procuradores de 1885 e aos defensores de Guimarães.
1888 — A Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães representa ao Governo, pedindo lhe seja concedida a construção e exploração do prolongamento do seu caminho de ferro de Guimarães até Fafe nas mesmas condições em que lhe foi concedida a construção e exploração desde Bougado a Guimarães, isto é, sem garantis de juro ou subsídio do Estado.
1908 — Às 10 horas da manhã saiu o Bando
1910 — Saiu o 1.º n.º do jornal "Alvorada", director
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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