Exposição: Voz do Céu retumbando na Terra
Os ecos do Terramoto de 1 de Novembro de 1755 em Lisboa nos sentimentos e na consciência dos portugueses e europeus da época foram múltiplos e profundos, como se pode apreciar pelas publicações e referências ao terramoto que se multiplicaram nos anos seguintes. A exposição das reproduções de folhas volantes do século XVIII sobre terramotos, em especial sobre o terramoto de 1755, pertencentes à Sociedade Martins Sarmento, que se encontra patente no átrio da Biblioteca Geral da Universidade do Minho em Braga, na B-in e na Sociedade Martins Sarmento em Guimarães, pretende ilustrar o sobressalto que o terramoto provocou também na consciência dos homens que lhe sobreviveram, bem como as interpretações e explicações que desde logo se avançaram para a tragédia de Lisboa.
Estão expostas cópias de 35 folhetos publicados entre 1742 e 1757, incluídos numa colecção que pertenceu à biblioteca do arqueólogo Francisco Martins Sarmento, que integra exemplares raros ou únicos.
É também possível apreciar nesta exposição algumas gravuras da época dedicadas à mesma temática; o poema de Voltaire, de 1756, sobre o desastre de Lisboa e alguma bibliografia existente sobre a matéria em questão.
Para assinalar esta exposição, a Sociedade Martins Sarmento fez uma edição fac-similada do folheto Voz do Ceo retumbando na terra com os Formidaveis eccos do horrozo terremoto que se ouvio no 1 de Novembro de 1755. Esta publicação, de que se tiraram duzentos exemplares numerados e marcados com o selo branco da SMS, está disponível para venda nos locais onde a exposição está patente.
A exposição poderá ser visitada de 16 a 31 de Janeiro, de segunda a sexta, das 9 às 20 horas da Biblioteca Geral da Universidade do Minho e na B-in, e na Sociedade Martins Sarmento, de terça-feira a Domingo, no horário de abertura do Museu.
O catálogo da exposição está disponível para download.
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