Plano de Actividades para 2006
O plano de actividades para o ano de 2006 abrange, para além das tarefas de continuidade, um conjunto de novas apostas e de desafios estimulantes, de entre os quais sobressai a urgência de se encontrar uma solução sustentada para o financiamento das actividades da
Em 2006 será reavaliada a relação entre a oferta e a procura referente à Citânia de Briteiros e ao Museu da Cultura Castreja, com o propósito de optimizar, de um modo integrado, esses recursos culturais. Neste quadro, está previsto o lançamento de um conjunto de iniciativas de promoção junto das escolas e dos operadores turísticos.
No quadro da cooperação com a Universidade do Minho, prosseguirão em 2006 os trabalhos de prospecção arqueológica da Citânia de Briteiros. Ao mesmo tempo, está prevista a realização de um ciclo de workshops sobre diferentes temáticas arqueológicas orientados por especialistas conceituados.
Em 2006, prosseguirão ainda os trabalhos preparatórios da candidatura a Património da Humanidade da rede da cultura castreja do noroeste peninsular, onde a Citânia de Briteiros se assume como um dos sítios arqueológicos mais emblemáticos.
Decorrido o período experimental de um ano, estabelecido pela Direcção, será feita a avaliação do funcionamento do salão de chá da Citânia de Briteiros, tendo em vista a definição do modelo mais adequado para a sua exploração (em regime de administração directa, partilhada ou de concessão).
Com a colaboração de especialistas da Universidade do Minho, será concretizada a revalorização do Museu Arqueológico, com o propósito de proporcionar uma maior qualidade da informação disponibilizada aos visitantes e adequar as condições ambientais, na medida do possível, às necessidades de conservação do acervo museológico.
Em simultâneo, também com o apoio da Universidade do Minho e com utilização de recursos e equipamentos disponíveis, será criado um novo espaço de exposição permanente, com uma concepção museológica contemporânea que disponibilize informação acessível ao público não-especializado, com a preocupação de ajudar a perceber a relevância das colecções arqueológicas da Sociedade. Nesta fase, esta área expositiva ficará instalada na ala virada a sul e a poente do piso inferior do edifício-sede da Sociedade, prevendo-se o seu futuro alargamento para espaços a construir.
No quadro da reorganização dos espaços museológicos em curso, está também prevista a abertura ao público de um núcleo dedicado à Secção de Etnografia, que permitirá a realização de exposições temporárias do seu acervo, actualmente em reserva.
Em simultâneo, prosseguirá o Ciclo de Exposições Arte Contemporânea,
Será instalada e inaugurada a Sala Professor Emídio Guerreiro, no edifício sede da Sociedade.
Em 2006 continuará, em colaboração com a Universidade do Minho, o processo de catalogação e colocação on-line do inventário da Biblioteca da Sociedade. No início do ano, ficará disponível o catálogo do Fundo Local.
Avançará, assim que sejam encontrados os meios de financiamento necessários, o processo de reacondicionamento dos fundos bibliográficos, que passará pela aquisição de estantes compactas e pela instalação de equipamentos de climatização e desumidificação adequados.
O projecto para a criação de uma Quinta Proto-Histórica nos espaços cultiváveis da Quinta da Ponte encontra-se em fase de conclusão. A sua instalação irá iniciar-se assim que seja definido o respectivo modelo de financiamento. O parque de merendas previsto para junto do Museu da Cultura Castreja será integrado neste projecto.
Prevê-se que em 2006 possa avançar a instalação do Museu dos Moinhos, na Quinta da Ponte, junto do Museu da Cultura Castreja, dinamizado pela Associação Moinhos do Rio Torto e Febras.
Continuará em 2006 o trabalho de catalogação da nossa Biblioteca, com o apoio de meios técnicos, informáticos e humanos da Universidade do Minho.
Será dada continuidade aos trabalhos de digitalização e colocação on-line dos acervos documentais da Sociedade. No primeiro trimestre de 2006 serão disponibilizados os jornais que se publicaram em Guimarães até ao ano de 1930, pertencentes ao acervo da Hemeroteca da Sociedade.
Está prevista a realização, com organização da
A
A Direcção procederá à avaliação do programa tradicional da Festa Escolar do 9 de Março, tendo em vista torná-lo mais adequado à realidade actual das nossas escolas.
7. COMEMORAÇÃO DO 125.º ANIVERSÁRIO DA SOCIEDADE
Em 20 de Novembro de 2006 completam-se 125 anos sobre a data da assembleia fundadora da Sociedade. A Direcção irá preparar um programa comemorativo condigno, que se deverá estender até ao 9 de Março de 2007 (data em que se celebra oficialmente o 125.º aniversário da Instituição).
8. IMAGEM, COMUNICAÇÃO E MERCHANDISING
Está neste momento em curso o processo de concepção e desenvolvimento de uma nova identidade gráfica da Sociedade, tendo em vista a modernização das suas rotinas de comunicação institucional. Em simultâneo, está previsto o lançamento de uma linha de artigos de merchandising que reflectirá essa nova imagem.
No mesmo plano, com os objectivos de divulgação das suas colecções e de diversificação das suas fontes de receita, a Sociedade passará a dispor para venda de um conjunto de réplicas de peças dos seus acervos museológicos.
9. MODELO GESTIONÁRIO E FINANCIAMENTO
Nos últimos anos, conforme já constava do Plano de Actividades para 2005, têm sido evidenciados os problemas da adequação do actual modelo gestionário da Sociedade às necessidades impostas pela complexidade das suas valências e dos desafios que se colocam para o futuro, evidenciando a necessidade de dotar o quadro de pessoal da Sociedade com profissionais habilitados a responderem aos múltiplos problemas com que a Instituição se debate no seu dia-a-dia. No mesmo documento, concluía-se que a Sociedade não dispunha de meios para contratar os profissionais de que necessitava.
Conforme anunciava há um ano, a Direcção realizou uma profunda reflexão acerca do modelo de gestão da Instituição, procurando encontrar soluções que permitam aceder a meios de financiamento que assegurem a sua sustentabilidade.
Como resultado desta reflexão, a Direcção concluiu que a viabilidade da Instituição terá que passar, necessariamente, pela participação do Estado no esforço de financiamento da sua actividade de salvaguarda e divulgação de um riquíssimo património que a todos pertence. Foi esta a tarefa central em que a actual Direcção se envolveu ao longo de 2005, tendo avançado com um conjunto de iniciativas que passaram por contactos de sensibilização junto dos candidatos às últimas eleições legislativas e por contactos com deputados eleitos pelo Distrito de Braga, com o Governo Civil, com o Ministério da Cultura e com a
No decurso destes contactos, nomeadamente com o Ministério da Cultura e com a
Essa será a tarefa mais urgente que, nos tempos mais próximos, teremos entre mãos. Para a concretizar, será dada a palavra aos sócios.
Guimarães, 19 de Dezembro de 2004
A Direcção
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