30 novembro, 2005

A Citânia de Briteiros já não é em Guimarães?

A revista Visão distribuiu recentemente um mapa histórico-cultural de Portugal que contou, entre outros, com o patrocínio da Fundação de Serralves. Ali, a Citânia de Briteiros aparece indicada com a representação de algumas das suas ruínas e de uma das casas castrejas reconstruídas por Francisco Martins Sarmento. A crer neste mapa, aquele sítio arqueológico do Baixo Minho terá deslizado para Noroeste, aparecendo bem acima de Braga, junto à Foz do Rio Lima, deixando de estar no local onde foi implantada há pelo menos três mil anos, a meio caminho entre as cidades de Guimarães e de Braga.

A legenda que se refere à Citânia de Briteiros, indica que a estação arqueológica mais emblemática do Norte de Portugal pertence, agora, a Viana do Castelo, e acrescenta que “há outras semelhantes na região”. Resta saber onde estarão…

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A Citânia de Briteiros vista da Estónia

O sítio na Internet Lissaboni Eesti Selts, da Estónia, publica um texto de Harald Kima sobre a cultura portuguesa, onde se destaca, entre outros sítios monumentais portugueses, a Citânia de Briteiros. Inclui fotografias da Citânia.

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25 novembro, 2005

Direcção da SMS recebida pela Ministra da Cultura


A Direcção da Sociedade Martins Sarmento foi hoje recebida no Palácio da Ajuda, em Lisboa, pela Ministra da Cultura, Professora Isabel Pires de Lima.

Esta audiência integra-se nos contactos que têm sido mantidos entre a Sociedade Martins Sarmento e o Ministério da Cultura, no quadro da negociação de apoios de natureza técnica e financeira para a actividade cultural e de protecção de património que a SMS desenvolve.

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22 novembro, 2005

A Cor no Museu

O serviço educativo da Sociedade Martins Sarmento vai promover, a partir do próximo mês de Dezembro, o curso A Cor No Museu, no qual se desenvolverão diversas actividades em torno das artes plásticas destinadas a jovens com idades compreendidas entre os 9 e os 13 anos. O curso divide-se em três módulos distintos (Desenho, Pintura e Arte Livre), com objectivos de introdução e de aprofundadamente da relação das crianças com as Artes Plásticas, partindo do reconhecimento da arte como campo de aprendizagem de um conjunto de noções e conhecimentos práticos que potenciam a promoção e a valorização das vertentes visuais e plásticas da cultura.

O curso irá dividir-se em três módulos distintos, que funcionarão até ao próximo verão.

As inscrições para o primeiro módulo (Desenho) estão abertas na sede da Sociedade Martins Sarmento.

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21 novembro, 2005

A SMS no PÚBLICO: "Património centenário da Sociedade Martins Sarmento continua desconhecido"

Na edição de hoje do jornal PÚBLICO pode ler-se a seguinte notícia:


"Património centenário da Sociedade Martins Sarmento continua desconhecido"

A Sociedade Martins Sarmento (SMS), instituição vimaranense criada para promover a instrução popular e homenagear o conhecido arqueólogo natural de Guimarães Francisco Martins Sarmento (1833-1899), possui um dos museus arqueológicos mais antigos de Portugal, uma biblioteca de livros centenários que ultrapassa os cem mil volumes, entre os quais uma 1.ª edição de Os Lusíadas, mais de uma dezena de imóveis de interesse público e a publicação de uma das mais antigas e prestigiadas revistas portuguesas de carácter científico.


Com 124 anos de idade, aniversário assinalado ontem, o património da Sociedade é valorizado apenas pela comunidade científica e desconhecido até a nível local. Patrocinada desde a sua fundação por homens abastados, hoje a SMS continua a não receber qualquer apoio do Estado. Vive de rendimentos herdados do seu patrono, créditos bancários e dedicação de voluntários. Com o Governo de José Sócrates, espera conquistar notoriedade, meios e profissionalização.


Nascida em 1881, pelas mãos de "ilustres vimaranenses" preocupados com a pouca instrução escolar, a SMS manteve sempre o "bairrismo quase doentio" dos seus fundadores e beneméritos, nota o actual presidente da instituição, Amaro das Neves. Cidadãos de famílias abastadas, os pais da primeira instituição cultural vimaranense sem fins lucrativos engrandeceram-na, mas também impediram a sua projecção. Sem poder contar com a "boa vontade de homens ricos" que outrora a financiaram, a Sociedade enfrenta hoje uma realidade problemática: muitos encargos e poucos recursos. O legado de Martins Sarmento "é a nossa grande virtude e o pior problema", resume Amaro das Neves.


Um património vasto e valioso

Testamentária de vários vimaranenses, um dos quais o escritor Raul Brandão, a SMS alcançou "um nível difícil de sustentar, mas crítico de travar", acrescenta o presidente. Sem receber "rigorosamente apoio nenhum" por parte do Estado, apenas o resultante de um protocolo com a autarquia, conservar, restaurar e fazer a manutenção do vasto acervo que possui e dos projectos que alimentou "não é coisa pouca", acentua. Além de fundos documentais, a associação detém o edifício onde está sedeada, que ocupa um antigo claustro gótico e o jardim de um extinto convento, albergando também o museu arqueológico. Os castros de Briteiros e de Sabroso, candidatos a património da humanidade, mais de dez monumentos arqueológicos, desde Bragança até Barcelos, é o Museu de Cultura Castreja completam a lista de bens imóveis que supervisiona. E, em cofre bancário, estão guardados vários "tesouros".


Fruto de uma recente relação com a Universidade do Minho (UM), de onde saiu a primeira unidade cultural da academia em Guimarães, a Casa de Sarmento, surgiram alguns laços entre a Sociedade e a comunidade. Os trabalhos levados a cabo por um dos responsáveis da Unidade de Arqueologia da UM, Francisco Sande de Lemos, notabilizaram sobretudo a citânia de Briteiros, visitável através de uma viagem virtual disponível no site da unidade. Desta parceria resultou também a digitalização e publicação on line de todos os volumes da Revista de Guimarães, editada desde 1884.


De acordo com Amaro das Neves, o resultado é positivo, mas "insuficiente". Posta de parte pelos anteriores governos, as esperanças de granjear o "reconhecimento do Estado" cresceram a partir das últimas legislativas. A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, está atenta ao problema e prometeu discuti-lo numa reunião a realizar a "curto prazo". O principal obstáculo parece ser o enquadramento da instituição nos moldes de financiamento do Estado, dada a sua diversidade, assinala o presidente. Para o próximo ano, o Orçamento de Estado não contempla qualquer verba para a SMS. O gabinete de imprensa do Ministério da Cultura adiantou apenas que a relação com a instituição de Guimarães será estudada depois de realizado o referido encontro.

"A SMS não cheira a naftalina"

Mesmo sem dinheiro, a SMS não tem parado no tempo. Um dos projectos que ainda cheiram a fresco é o da criação, na sede, de uma galeria de arte contemporânea. Contudo, para o futuro, a direcção tem planos mais estruturantes. Quer, antes de mais, consolidar as contas e integrar profissionais especializados -no quadro, está, actualmente, apenas uma técnica de conservação e restauro. Em fase de preparação está a renovação da imagem institucional, um "aspecto fundamental" até agora esquecido, nota o presidente, Amaro das Neves. O merchandising passará pela produção de réplicas de peças do museu. Acabar com o que pode parecer uma "mostra de cacos", tornando o museu arqueológico compreensível para qualquer visitante, é outro passo. A revitalização do castro de Sabroso, a criação de uma quinta pratohistórica, com produtos e espécies animais próprios dos castros, a dotação da biblioteca de técnicas de conservação e a classificação do edifício (do séc. XIX) onde está instalada fazem parte dos objectivos. Por tudo isto, "a SMS não cheira a naftalina", garante Amaro das Neves.

ANA FRANCISCA MONTEIRO

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20 novembro, 2005

Guimarães, 20 de Novembro de 2005


Assinalando a passagem do 124.º aniversário da Assembleia de Instalação da Sociedade Martins Sarmento, os sócios da Instituição reuniram-se hoje num almoço de confraternização, no Restaurante Jordão, em Guimarães.


Nas intervenções que foram proferidas, foi recordada a história da SMS, colectividade que, desde os seus primeiros dias, se assumiu como um factor de progresso de Guimarães. Ao mesmo tempo, foi destacada a vitalidade da instituição e a sua capacidade de adaptação aos novos tempos.

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Guimarães, 20 de Novembro de 1881

Aos vinte dias do mês de Novembro de mil oitocentos e oitenta e um, pelas onze horas da manhã, a convite dos Senhores Avelino Germano da Costa Freitas, Avelino da Silva Guimarães, José da Cunha Sampaio, Domingos Leite de Castro e de Domingos José Ferreira Júnior reuniram-se em uma das salas da Assembleia Vimaranense os cavalheiros abaixo assinados.

Usando da palavra o Senhor Doutor José da Cunha Sampaio, primeiro testemunhou à assembleia o seu agradecimento e dos indivíduos acima referidos pela obsequiosa deferência que lhes dispensaram, acolhendo com agrado os convites que lhe dirigiram e comparecendo àquela reunião. Em seguida expôs em termos gerais, o plano da projectada associação, indicando dirigir-se ela, por um lado, a prestar homenagem ao nosso ilustre conterrâneo o Excelentíssimo Senhor Francisco Martins de Gouveia Morais Sarmento e por outro prestar utilidade a esta terra, promovendo o desenvolvimento da instrução primária, secundária ou profissional.


Fez notar as dificuldades que a comissão teve em vencer a característica modéstia do Excelentíssimo Senhor Sarmento para obter dele a necessária autorização, a fim de que a sociedade pudesse usar, como melhor título de nobreza, do seu nome respeitado e ilustre. Observou ainda, que o pensamento da comissão tinha achado eco no ânimo de todas as pessoas a quem fora comunicado e que por isso ela se afoitara a promover a presente reunião. Disse mais que, para tornar efectivo o pensamento da comissão se organizou um projecto de estatutos o qual vinha acompanhado de um desenvolvido relatório, que explicava cabalmente os intuitos da comissão e que tanto aquele como este ia submeter à patriótica e inteligente apreciação da assembleia.

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Fotografias da Citânia


Estão disponíveis fotografias da Citânia de Briteiros no site do fotógrafo romano Marco Mercuri

Trata-se de um espaço na internet onde se mostram imagens sobre arqueologia e turismo.

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A SMS no Correio do Minho: "SMS comemora 124 anos com olhos postos em novos projectos"

A edição de hoje do jornal Correio do Minho publica a seguinte notícia:

"SMS comemora 124 anos com olhos postos em novos projectos"

A Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, comemora hoje o 124° aniversário. Para além de um almoço convívio, a data pretende ficar assinalada com novos projectos, entre eles a criação de uma nova imagem da instituição e uma Quinta Pedagógica, em Briteiros.

No dia em que assinala o 124° aniversário, a Sociedade Martins Sarmento (SMS), em Guimarães, está de olhos postos no futuro e nos projectos que pretendem relançar a imagem da instituição.

Em jeito de balanço, o presidente da instituição cultural lembra que os apoios têm faltado, sucessivamente, mas que, fruto da "imaginação e do trabalho de voluntariado", a Sociedade Martins Sarmento tem mantido viva a actividade e visibilidade.

"Com as condições que temos, os resultados têm sido aceitáveis", sublinhou Amaro das Neves.

Sem querer apresentar um discurso direccionado apenas para os problemas financeiros, o presidente da SMS confessa estar "optimista" em relação ao futuro e à concretização dos projectos que estão em carteira, no entanto, é claro: "temos dificuldades económicas grandes".

Dificuldades que Amaro das Neves está convencido poderem ser ultrapassadas, face "à vontade política" demonstrada recentemente pelo Governo.

"Estamos a negociar com o ministério da Cultura uma modalidade de apoio que dê sustentabilidade financeira à Sociedade Martins Sarmento", revelou ao Correio do Minho.

Lembrando que a falta de apoio tem sido reflexo das mudanças sucessivas do Governo, o presidente da SMS está optimista em que o processo possa "andar agora de forma mais rápida", até porque será recebido, em breve, pela ministra da Cultura para que seja encontrada "uma solução sustentável para o futuro".

"Não faz sentido que um instituição com dois museus, quatro monumentos nacionais, uma biblioteca e que faz todo este serviço público não tenha nenhum apoio da parte do Estado", acrescentou.

A ‘sobrevivência’ da SMS tem sido garantida através da comparticipação do Governo Civil e da Câmara de Guimarães, "mas está muito longe de fazer face aos endividamentos".


NOVA IMAGEM E QUINTA PEDAGÓGICA

Do leque de projectos da Sociedade Martins Sarmento, Amaro das Neves destaca a nova imagem da instituição. "Estamos voltados para algo que tem sido uma falha de gestão da imagem e comunicação. Queremos colocar para fora o trabalho que fazemos cá dentro", explicou. A "nova identidade gráfica" vai estar patente no novo logotipo e no novo design do boletim e da revista.

Outro dos grandes projectos é a a criação de uma `Quinta proso-histórica', em Briteiros, junto ao Museu da Cultura Castreja.

"Será uma quinta do mesmo tempo da Citânia de Briteiros. A ideia é criar uma quinta onde sejam produzidos os produtos autoctónes e animais dos tempos dos Castros", revelou.

O novo espaço terá uma vertente pedagógica e de exploração agrícola.

Para Amaro das Neves, a criação da Quinta "será um contributo para alguma alteração estrutural do turismo em Guimarães, transformando o espaço num novo pólo de atracção turística".

A SMS pretende ainda renovar a Biblioteca, por forma a criar condições de controlo de humidade, poeiras e luminosidade que permitam uma melhor conservação do riquíssimo espólio existente.

Quanto ao Museu da SMS - um dos mais antigos do país - a ideia é torná-lo "mais aliciante" aos visitantes. Assim, será criado um espaço paralelo com uma exposição permanente de arqueologia, numa espécie de reserva científica, "que funcione como uma entrada para o museu" permitindo uma leitura mais fácil aos visitantes.

Entretanto, estão a ser desenvolvidos produtos de merchandising e réplicas de peças, entre elas réplicas de duas Senhoras da Oliveira.

Joana Russo Belo


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A SMS no JN: "Martins Sarmento com nova imagem"


Da edição de hoje do Jornal de Notícias, transcrevemos aqui a seguinte notícia:


"Martins Sarmento com nova imagem"

A Sociedade Martins Sarmento (SMS), que hoje assinala o 124º aniversário, vai passar a ter uma nova imagem corporativa, com a definição de uma nova cor e logotipo da instituição centenária. "Temos algumas dificuldades em conseguir passar a mensagem e ao nível da política de comunicação e imagem a SMS tem que se renovar", adiantou Amaro das Neves, presidente da direcção daquela instituição. O processo de renovação da imagem corporativa da sociedade está em fase "muito adiantada", e prevê a introdução de "novos materiais" a vários níveis, nomeadamente em envelopes, cartazes, entre outros.

Aquela instituição, uma das mais importantes do município de Guimarães assinala, hoje, de forma discreta, sem cerimónia oficial, com um almoço de confraternização entre associados 124 anos de actividade cultural.

Ao nível de novos projectos, a direcção prepara o lançamento de réplicas de algumas das peças mais emblemáticas, como a Nossa Senhora da Oliveira, enriquecendo, deste modo, a gama de produtos à venda nas três lojas da Sociedade Martins Sarmento, nomeadamente na Citânia de Briteiros e no Museu de Cultura Castreja, na freguesia de Briteiros, Santo Estêvão, e nas instalações do museu da SMS, na cidade. "Uma das imagens da Senhora da Oliveira estava colocada numa pedra de armas da cidade de Guimarães, que se encontrava no Largo da Oliveira, encostada à torre da igreja. Uma outra, mais pequena, está nas chaves simbólicas que foram entregues à rainha D. Maria II, em 1852, durante a visita que resultou na elevação de Guimarães a cidade", revelou Amaro das Neves.

Entretanto, a direcção da SMS aguarda a marcação de uma reunião com a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, para analisar o pedido dirigido pela instituição no sentido de garantir um apoio do Governo à actividade cultural daquela unidade. Depois de sucessivas promessas, Amaro das Neves acredita que o apoio venha a ser materializado, constatando que desta vez "há vontade política, que é o que sempre faltou".

"A instituição é gerida com muitas dificuldades financeiras no seu dia-a-dia, porque sobrevive das receitas que gera, claramente insuficientes para suprirem as despesas, com um apoio da Câmara de Guimarães".

Liliana Costa

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18 novembro, 2005

PCP reclama mais apoios para a Sociedade Martins Sarmento


A
Rádio Fundação divulgou, na sua página da Internet, a informação que se transcreve:

O PCP vai reclamar ao Governo mais apoios para a Sociedade Martins Sarmento. Classificando o PIDDAC 2006 como “um documento negativo ao nível social e agravante das assimetrias regionais”, o partido apresentou esta tarde, em Guimarães, as suas propostas de alteração ao PIDDAC 2006.

Pela voz de Agostinho Lopes, deputado do PCP na Assembleia da República, o partido começou por lamentar “o esquecimento que o Governo tem demonstrado relativamente à Sociedade Martins Sarmento”.

Na sua proposta, o PCP reclama uma verba de 100 mil euros para a Sociedade Martins Sarmento. “Um apoio que é essencial”, realçou Agostinho Lopes.

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Sociedade Martins Sarmento no Notícias de Guimarães

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Da edição de hoje do jornal "Notícias de Guimarães", transcrevemos a seguinte notícia:

Sem se tratar de uma prenda de aniversário e apesar da falta de apoios financeiros por parte do Estado, a Sociedade Martins Sarmento (SMS) está a ultimar um conjunto de projectos que passam pela nova imagem daquela instituição, pela criação de um conjunto de réplicas de algumas das suas peças mais emblemáticas, pela renovação da biblioteca e do museu arqueológico. Em simultâneo está a trabalhar para a abertura de uma quinta pedagógica em Briteiros.

A poucos dias da festa dos 124 anos da Sociedade Martins Sarmento, que nasceu com o objectivo de homenagear o arqueólogo Francisco Martins Sarmento e promover o desenvolvimento da instrução primária, secundária e profissional, Amaro das Neves fala ao NG dos projectos a realizar e da ‘saúde’ financeira da instituição. E enquanto exibia uma réplica perfeita do busto de Martins Sarmento, o presidente da direcção, visivelmente satisfeito, começou por contar que estão em elaboração, no Museu Arqueológico de Odrinhas, em Sintra, um conjunto de réplicas de ‘elevada qualidade’, entre elas, duas belíssimas Senhoras da Oliveira, as jóias castrejas e um conjunto de peças das colecções de arqueologia. “As Nossas Senhoras da Oliveira são duas peças muito bonitas e com um valor simbólico muito significativo. E estarão à venda antes do Natal”, disse Amaro das Neves. O responsável explicou ainda que uma das imagens em formato maior é em bronze e fazia parte do emblema de uma aparente pedra de armas da cidade que estava num tanque que existiu junto à Torre da igreja da Oliveira e hoje faz parte do espólio da associação. A outra Senhora da Oliveira é uma imagem mais pequena, em prata, que faz parte das chaves simbólicas da cidade, entregues à rainha D. Maria II, em 1852, quando a rainha se deslocou a Guimarães.

A par das réplicas para venda está em estudo aquela que será a nova imagem da SMS no próximo ano, desde o logotipo, cartas, convites... “Neste momento estamos a trabalhar na relação da SMS com o exterior. E como hoje é muito importante a imagem e a questão da identidade gráfica para qualquer instituição estamos na fase terminal da elaboração dos diferentes materiais que irão dar corpo à nova identidade gráfica da SMS a todos os níveis, desde o novo logotipo, o novo design do boletim, da revista, etc”, acresce.

Outros projectos em curso dentro da própria sede passam pela renovação de algumas valências e pela oferta de novos serviços culturais. A longo prazo e sem apontar datas o presidente fala da intenção de renovar a biblioteca. Uma obra difícil de concretizar uma vez que implica a aquisição de novas estantes e a criação de condições ambientais de controle da temperatura, da humidade, das poeiras, entre outras, com o intuito de “conservar e preservar o espólio bibliográfico daquela instituição”, afiança. “Temos umas das melhores colecções que existe no nosso país de livro antigo, isto é, anterior a 1820. E grande parte do nosso acervo bibliográfico exige condições de conservação especiais”, justifica o presidente da instituição e fala dos encargos financeiros que isso acarreta: “Para além de encargos com o equipamento e com mobiliário exige uma operação logística que é muito complicada. Retirar dezenas de milhares de livros do situo onde estão, voltar a repô-los no novo lugar, embora no mesmo espaço, sem os perder é uma operação complexa que vai demorar o seu tempo, isto porque os custos são muito grandes para as possibilidades actuais da casa”.

A criação de um novo espaço museológico já é na opinião de Amaro das Neves uma ideia fácil de concretizar. “É mais leve do ponto de vista logístico e concerteza vamos conseguir encontrar soluções que vão tornar viável essa ideia”, sublinha. Segundo o entrevistado trata-se do museu arqueológico mais antigo do nosso país. Foi feito em finais do século XIX e até hoje mantêm as mesmas características. “E como é pouco adequado a uma leitura com uma perspectiva didáctica e pedagógica, vamos fazer com que tenha pelo menos um núcleo explicativo do próprio museu de forma a tornar-se mais adequado ao público em geral, mesmo que não tenham conhecimentos profundos de arqueologia”. Actualmente é um museu que se auto-explica, mas só para os arqueólogos, que chegam ao museu e ficam encantados com as obras que lá existem. Quando tiver uma leitura museológico contemporânea os responsáveis daquela instituição pretendem encontrar uma solução para passarem a ter as jóias da SMS naquele espaço. Assim, provavelmente a partir do primeiro semestre do próximo ano o museu estará mais acessível para visitas escolares.

Sempre com o intuito de acompanhar a evolução da sociedade, outro desafio da SMS foi a criação de um blog, onde se escreve essencialmente notícias daquela instituição. A saber: http: //sarmento.weblog.com.pt. .

'Uma mais valia para o turismo em Guimarães'.


O outro grande projecto da SMS é fora de portas, sita em S.Salvador de Briteiros junto ao museu da Cultura Castreja. Trata-se da criação de uma quinta pedagógica, com finalidades de exploração agrícola. O projecto visa produzir as mesmas espécies, quer do ponto de vista animal, quer vegetal, que eram produzidas pelos nossos antepassados, no tempo dos castros. As mesmas que se produziam entre nós há dois ou três mil anos.

O projecto a cargo de uma engenheira e um arqueólogo estará concluído dentro de pouco tempo. Entretanto já estão a ser desenvolvidas parcerias e Amaro das Neves acredita que os primeiros passos serão dados durante os próximos dois anos. Altura em que o actual presidente termina o seu mandato e porá o lugar à disposição. “Não é meu propósito fazer mais do que este mandato aqui à frente da direcção da SMS ( Março de 2007) porque é demasiado absorvente e implica uma dedicação exclusiva”.

Retomando o projecto da quinta, Amaro das Neves pensa “que vai ser particularmente aliciante para os miúdos das escolas que passarão a ter ali mais um polo de atracção que vai conjugar com outros pólos de atracção que já existem na zona desde logo a Citânia de Briteiros, o Museu da Cultura Castreja, o Museu dos Moinhos e dentro em breve o Castro Sabroso- que também temos projectos para o requalificar”, descreve. Refira-se que o Castro Sabroso tem um problema de infestação de mimosas “muito difícil de irradicar”. “A instituição já gastou milhares de contos a limpar o Castro e ao fim de pouco tempo voltava ao mesmo. Agora estamos a tentar encontrar uma solução que seja radical e definitiva, ou seja, que faça, com que o Castro Sabroso, um sitio arqueológico muito importante, passe a estar acessível ao público”, refere. Uma ajuda apontada foi o aparecimento do Ave Park naquele local. “Com o aparecimento do Ave Park ali nas fraldas do monte esta ideia vai ser concretizável”, até porque os responsáveis “já revelaram que tem intenções de o requalificar do ponto de vista florestal e refloresta-lo com espécies da região”.
Projectos que para o professor são mais do que ideias da instituição, mas poderão tornar-se em mais valias para o turismo na cidade-berço. “Estes projectos podem ser uma mais valia importante nomeadamente para o turismo em Guimarães, porque passa a criar um novo polo de atracção que tem vários equipamentos e vários pontos de interesse”. Recorde-se que com a colaboração da SMS, mas organizado pela Zona de Turismo de Guimarães está no terreno uma actividade ‘muito procurada’- um circuito pedestre que englobe toda a região. Motivos suficientes para Amaro das Neves defender que este polo pode ajudar a mudar a natureza do turismo em Guimarães. “Nós temos um turismo sem turistas. Temos um turismo de visitantes, de pessoas que vêm vistam o Paço dos Duques e o Castelo, descem ao centro histórico às vezes vão ao museu e vão embora. Não pernoitam, não usam os restaurantes e fazem poucas compras. Isto porque não são obrigados a ficar. E havendo mais do que um polo, mais do que um centro histórico, provavelmente haverá uma contribuição para que o turismo se altere e aí podemos dar uma ajuda importante. Briteiros, com o termalismo nas Taipas e associado ao turismo religioso em S.Torcato pode dar uma contribuição importante”, enaltece. .

'SMS perto da asfixia'.

“Aquilo que temos é um conjunto de projectos ou ideias lançadas, mas ainda não temos datas porque todas elas dependem de questões tão alargadas como mão de obra e financiamento”, sublinha Amaro das Neves, para quem o tempo desde o falecimento do Dr Santos Simões foi em grande parte para adequar o funcionamento da SMS a novas rotinas. “Rotinas que têm a ver com o desaparecimento de uma pessoa que personificava a instituição e tinha sobre os seus ombros a maior parte do trabalho, o que hoje não é praticável”.
De resto, para que os projectos saiam do papel é necessário o apoio do Estado. “São projectos que só poderão andar para a frente a partir do momento em que a SMS tenha concretizado as suas expectativas de sustentabilidade financeira através do protocolo que eventualmente irá ser assinado com o Ministério da Cultura”, desabafou preocupado, explicando que tem muito mais sentido o apoio vir do Estado do que da própria autarquia. “Percebemos que a SMS não é uma instituição só de Guimarães, até porque tem uma actividade que é de âmbito nacional. Publica uma revista que tem uma expansão internacional, exerce uma actividade de protecção de Património Nacional, uma vez que tem quatro monumentos nacionais a seu cargo”. Tem uma anta na Guarda, uma mamoa em Bragança, uma laje- um penedo com gravuras rupestres em Barcelos, um balneareo no monte da Seia e um monumento no Marco de Canaveses. “Há uma percentagem do trabalho que fazemos que é por sua natureza do Estado, desde logo a protecção do Património”, sustenta. Na oportunidade, o presidente afirma que tal apoio é muito necessário para tirar a associação da asfixia. “É necessário que em Lisboa percebam o que é a SMS para termos um futuro mais risonho. Até porque a SMS vive hoje muito perto da asfixia”.

Em tom irónico, Amaro da Neves lembra que para resolver os problemas basta deixar de ter actividades. “Assim não tem despesas, não tem problemas. Mas o que nós queremos é que a SMS continue a ser aquilo para que nasceu. Uma instituição viva que leve o nome de Guimarães ao país e ao estrangeiro”. Em jeito da balanço, o responsável relata que do ponto de vista da actividade, 2005 foi um ano com resultados interessantes. A associação conseguiu completar o espólio do museu da Cultura Castreja, a Casa de Acolhimento da Citânia de Briteiros está em pleno funcionamento, foi condecorada com a Ordem do Infante D.Henrique como reconhecimento da actividade da instituição, iniciou a regularização da actividade editorial. Foi ainda um ano com avanços muito interessantes em termos de trabalho com a Universidade do Minho, nomeadamente com a Casa de Sarmento que permitiu que em pouco tempo centenas de milhares de páginas de jornais fossem digitalizadas e colocadas na Internet. “Foi ainda um ano que tivemos muita gente a trabalhar na SMS porque recorremos às diferentes modalidades de financiamento e colocação de estágios, através do Instituto de Emprego e da universidade e de outras universidades”, adita. Foi também este ano que a SMS lançou um ciclo expositivo da galeria. “São exposições temporárias que estão a decorrer de um modo muito interessante porque temos aí artistas que são novos, mas temos tido amostras muito interessantes”, conclui.

Por:Aurora do Céu Lima

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10 novembro, 2005

Francisco Martins Sarmento "entrevistado" na 2:

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A transmissão do programa "Ruas Vivas" dedicado a Francisco Martins Sarmento, inicialmente prevista para ontem, não se realizou, devido à transmissão do debate do Orçamento de Estado para 2006. Segundo informação do canal 2:, o programa irá hoje para o ar, às 19:45.

Este programa insere-se numa série que aborda algumas ruas e largos de Portugal, contando um pouco da história de quem lhes deu o nome, inserida também na História do próprio país, recorrendo a um actor convidado que, conversando com a apresentadora, interpretará a figura homenageada.

Segundo a sinopse do programa divulgada pela 2:, o actor (Vítor de Sousa) apresenta-se sentado a ler um livro no jardim do largo de Guimarães que tem o nome do arqueólogo e a apresentadora (Sofia Sá da Bandeira) faz uma breve introdução sobre a sua figura enquanto se dirige a ele, encetando uma conversa sobre os factos mais salientes da vida de Martins Sarmento, como: a dimensão científica que deu aos estudos arqueológicos, o seu interesse pelos castros do Noroeste da Península; o reconhecimento internacional do seu trabalho arqueológico ou a criação de uma Sociedade com o seu nome, para fomentar a instrução popular.

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07 novembro, 2005

Ruas Vivas

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Francisco Martins Sarmento (auto-retrato)

Segundo informação divulgada pela Câmara Municipal de Guimarães, serão transmitidos nos próximos dias os episódios da série "Ruas Vivas" dedicados a figuras vimaranenses.

“Ruas Vivas” é uma produção da Academia de Ideias para o canal da 2: que pretende dar a conhecer ao público as pessoas que, por alguma razão, emprestaram o seu nome a artérias das cidades.

É um programa diário com 3 a 4 minutos, começando com entrevistas de rua na artéria seleccionada, sobre a figura que a “baptizou”. Seguidamente, surge um actor ou actriz encarnando a personalidade em causa que, entrevistada por Sofia Sá da Bandeira, revela os aspectos mais relevantes da sua vida, designadamente os que estiveram na origem da distinção toponímica.

A Autarquia de Guimarães entendeu sugerir três personalidades vimaranenses cuja vida e obra tiveram significativo alcance local ou nacional e que se tenham destacado nos campos social, científico e cultural.

As personalidades escolhidas e as datas de exibição dos episódios correspondentes são as seguintes:

- Francisco Martins Sarmento, interpretado por Victor de Sousa (dia 9 de Novembro);

- D. Aninhas, Madrinha dos Estudantes, interpretada por Estrela Novais (dia 15).

- Alberto Sampaio, interpretado por José Boavida (dia 17).

Todos os episódios terão início pelas 19h40, na 2:.

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Comemoração do 124.º aniversário da SMS

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No dia 20 de Novembro de 1881, realizou-se numa sala da extinta Assembleia Vimaranense, uma reunião convocada por figuradas destacadas da sociedade de Guimarães daquele tempo (Avelino Germano da Costa Freitas, Avelino da Silva Guimarães, José da Cunha Sampaio, Domingos Leite de Castro e de Domingos José Ferreira Júnior). A reunião destinava-se a debater o projecto de criação de uma associação que teria dois propósitos centrais: homenagear o arqueólogo e cidadão vimaranense Francisco Martins de Gouveia Morais Sarmento e promover o desenvolvimento da instrução primária, secundária ou profissional.

Assim nascia, com o lema de Promotora da Instrução Popular, a Sociedade Martins Sarmento.

Assinalando o 124.º aniversário da sua fundação, a Direcção da Sociedade Martins Sarmento organiza um almoço comemorativo e de confraternização aberto a todos os sócios e amigos desta Instituição, que terá lugar no próximo dia 20 de Novembro (Domingo), no Restaurante Jordão, em Guimarães, com concentração a partir das 12:30 horas. As inscrições estão abertas na Sociedade Martins Sarmento até ao próximo dia 18.

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01 novembro, 2005

Lisboa, o terramoto e os seus personagens

A colecção de Gravuras da Sociedade Martins Sarmento reúne um importante acervo de imagens antigas. Entre elas, diversas estão relacionadas com o Terramoto de Lisboa de 1755, como os exemplos que aqui se mostram.

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Vista imaginária do Terreiro do Paço, em Lisboa, no século XVIII.

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Alegoria a D. José I.

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O Marquês de Pombal

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S. Francisco Borja, orago contra os terramotos (1)

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S. Francisco Borja, orago contra os terramotos (2)

A Colecção de Gravuras da Sociedade Martins Sarmento foi integralmente digitalizada pela Casa de Sarmento - Centro de Estudos do Património. Está disponível através da Internet.

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Guimarães, 1 de Novembro de 1755

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[Imagem do Senhor Jesus dos Terramotos, que se venera na Ermida de Campo
de Ourique. Da colecção de gravuras da Sociedade Martins Sarmento]


No dia 1 de Novembro de 1755, a cidade de Guimarães estremeceu. As consequências não terão ido além de uns vidros partidos, mas o terror instalou-se entre a sua população, alimentado pelas notícias que iam chegando de outras localidades.

Num pequeno folheto manuscrito de curiosidades dum frade da Costa, que pertenceu ao seu mosteiro, lê-se, segundo a transcrição de João Lopes de Faria nas suas Efemérides Vimaranenses:

“Memorável será para todos os séculos o dia de todos os Santos do ano de 1755 pelo terramoto com que o céu atemorizou a todo Portugal, e grande perda de vidas, e fazenda, que houve em Lxª, e suas vizinhanças. Por todo o ano adiante continuaram, ainda que não com a violência e estrago do primeiro. Em todo o Reino se fizeram procissões de penitência. Em Guimarães saiu o Cabido descalço. Os estudantes saíram também com a imagem de N. Pe. (S. Jerónimo penitente) que nos vieram pedir para isso, que alguns Monges acompanharam e pregaram, em S. Dâmaso, donde saiu a procissão, à porta da Colegiada, no terreiro de Sta. Clara, no do Carmo, no da Misericórdia, no Toural, no das Dominicas, e outra vez no Toural, para a parte de S. Dâmaso, aonde se recolheu a procissão.”

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Guimarães, freguesia de
Briteiros, S. Salvador

Citânia de Briteiros
41º 31' 35'' N
8º 18' 55'' W

Museu da Cultura Castreja
41º 31' 13'' N
8º 19' 31'' W

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