As Gravuras de O Tempo Tão Suspirado - D. Pedro IV
D. Pedro IV, início do séc. XIX. Gravura a ponteado e água forte de autor desconhecido. 65 x 53 mm (mancha).
D. Pedro IV, 1821. Gravura a ponteado e policromado de François Badoureau, a partir de Vaulier. 484 x 415 (mancha)
D. Pedro IV, 1827. Gravura a buril e ponteado de Edward Smith, a partir de Simplício Roriz de Sá. 395 x 256 (mancha).
D. Pedro IV, 1821. Gravura a ponteado e policromado de François Badoureau, a partir de Vaulier. 484 x 415 (mancha)
D. Pedro IV, 1827. Gravura a buril e ponteado de Edward Smith, a partir de Simplício Roriz de Sá. 395 x 256 (mancha).
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, D. Pedro I, Imperador do Brasil, D. Pedro IV, rei de Portugal. Quarto filho de D. João e D. Carlota Joaquina, quando a família real aportou ao Brasil contava 10 anos de idade e já era o príncipe herdeiro de Portugal. Passou a sua juventude na Corte do Rio de Janeiro. Em 1818, casou com Arquiduquesa Dona Leopoldina, filha de Francisco I, Imperador da Áustria. Em 1821, ao regressar a Portugal, D. João VI deixou-o como príncipe regente do Brasil. No início do ano seguinte, quando lhe foi transmitida uma intimação de Lisboa para que regressasse a Portugal, recusou-se a embarcar na frota que havia sido enviada para o buscar. Correspondendo a um abaixo-assinado que lhe pedia que permanecesse no Brasil, pronunciou uma frase que ficou na história daquele país: Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!. Alguns meses depois do “Dia do Fico”, quando recebeu uma outra ordem de seu pai para que regressasse à Europa, recusou-se a acatá-la e proferiu o célebre grito do Ipiranga (Independência ou Morte!). Estava consumada a independência do Brasil. Como estratégia para reaver a colónia, D. Pedro foi aclamado Rei em Portugal, após a morte de D. João VI, pela sua irmã D. Isabel Maria, que havia sido nomeada regente. Com o título de D. Pedro IV, assume a coroa portuguesa e outorga a Carta Constitucional. Algum tempo depois, abdica em favor da sua filha mais velha, D. Maria da Glória, que deveria casar com o príncipe D. Miguel, seu tio e irmão de D. Pedro, que governaria como regente. No ano seguinte, D. Miguel fez-se aclamar Rei absoluto, iniciando um período conturbado da História de Portugal, que mergulhou numa guerra civil. D. Pedro sentiu-se compelido a regressar a Portugal, não sem antes abdicar do título de Imperador do Brasil a favor do seu filho, que assumiria o cargo como D. Pedro II. Vencedor da guerra civil, vê as Cortes confirmarem, em Agosto de 1834, a sua regência, que repõe a filha no trono, como D. Maria II. Morreu de tuberculose, logo em seguida, no dia 24 de Setembro de 1834.
O Tempo Tão Suspirado: exposição de Gravuras da Colecção da Sociedade Martins Sarmento, alusiva ao 2º Centenário da aclamação do Príncipe D. João em Guimarães, pode ser visitada na SMS até 20 de Julho.
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