Efemérides vimaranenses: 4 de Novembro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1475 — Carta de El-rei D. Afonso V, escrita em Samora, porque, (tendo-lhe requerido os escudeiros de Guimarães que por o servirem com armas e cavalos na guerra, não adubavam seus bens nem podiam haver reparo para suportar os cavalos) faz-lhe mercê: que nenhuma pessoa de qualquer condição e estado que seja, que armas e cavalo não tiver, não seja ousado de arrendar igreja, mosteiro, nem outra alguma renda de pão e vinho, salvo aquelas pessoas que continuadamente tiverem armas e cavalos, sob pena de pela 1.ª vez pagar 200 reais bancos para o acusador e para a chanceler Maria Real, e ser-lhe tirada a renda para o acusador, se cavalo e armas tiver, se pelo preço a quiser, ou para outro que as sobreditas armas e cavalo tiver; e pela 2.ª vez perca os bens e seja degradado da comarca de Entre Douro e Minho.
1531 — Carta régia, passada em Alvito, dirigida ao juiz, vereadores e procurador da vila de Guimarães, participando-lhes o nascimento do Princípe herdeiro a 1 deste mês e mandando-lhes dêem graças.
1665 — É deliberado em vereação que a palha podre que estava em umas casas que serviram de palheiros na rua da Fonte Nova, que eram do Padre Agostinho Ferreira, fosse levada para o Castelo onde era armazém da de El-rei.
1850 — A Relação do Porto confirmou a sentença de 10 anos para a Ilha do Princípio, e restituição do furto, imposta na 1.ª instância ao réu Manuel Ribeiro, de Guimarães, pelo crime de furto ao autor José Lopes de Azevedo, sendo useiro e vezeiro em praticar roubos.
1883 — Eleição da Câmara Municipal e de 3 procuradores à Junta Geral do Distrito. Estes 3 foram apupados e apedrejados pela ralé de Braga nas ruas da augusta cidade em 28 de Novembro de 1885.
1919 — Portarias nos. 2043 e 2046 pelo Ministério do Trabalho, aquela autorizando a Ordem Terceira de S. Francisco a aceitar o legado instituído em seu favor, por José Bento Alves de Carvalho, e que constava do resto do dinheiro que tinha depositado na casa bancária Martins Guimarães & Cª, da rua do Almada, no Porto, e bem assim o remanescente de todos os bens que ele possuía em Portugal e no Brasil, depois de satisfeitos todos os legados no respectivo testamento, com o encargo de mandar concluir as obras do Hospital de Cabeceiras de Basto e fundar uma escola primária para ambos os sexos na freguesia de Alvito, nas condições expressas no mesmo testamento; - e esta autorizando a irmandade de Ronfe a levantar dos seus capitais 150$000 réis e aplicá-los à reparação da sua sacristia que ameaçava ruína.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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