Efemérides vimaranenses: 19 de Novembro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1826 — Os frades e terceiros, juntamente com as irmandades da sua igreja de S. Francisco saem neste dia e nos 2 seguintes a visitar as 4 igrejas já mencionadas a 13 deste, para ganharem o jubileu do ano santo. P.L.
1830 — Falece na sua casa do Arco, da rua de Santa Maria, D. Catarina Flávia de Melo Machado de Miranda e Castro, senhora do morgado e casa de S. Clemente de Sande, ou de Golias, viúva do comendador Inácio Leite Pereira de Almada (Azenha), e foi sepultada com hábito das Capuchas, por disposição testamentária, no dia seguinte, no seu jazigo, no claustro da Real Colegiada.
1832 — Passam nesta vila 5 cargas de dinheiro escoltadas por bastantes soldados de cavalaria. Vinham de Braga e foram para Penafiel para entrar na tesouraria do exército do Sr. D. Miguel. P.L.
1846 — "Mandou o administrador do concelho desta vila avisar muitos habitantes desta vila para comparecerem na administração da mesma, a fim de que os mesmos se alistassem em um batalhão que queria organizar, ou pagarem a homens que fossem por eles. Quase todos os indivíduos os que foram á administração se recusaram a alistar-se no batalhão". P.L.
1846 — "Foi o administrador do concelho e mais o Juiz de Direito a Santo António das Taipas para prender o cónego João Artur de Barros Leiva, por suspeitas dele ter estado armado e mais alguns indivíduos a favor do Sr. D. Miguel. Este cónego já á tempos se dizia que estava armado e mais alguém, para seguir o partido miguelista logo que ele desse o grito, não tendo ido ao coro já á muito tempo. Não o prenderam porque não o encontraram, apesar de terem ido de noite". P.L.
1879 — Um dos pedreiros da capela Relicário da Penha indo a descravar um tiro de pedra, contra as advertências de todos, foi tão infeliz, que o tiro fazendo a explosão levou-lhe grande parte da mão direita, ferindo-o ainda no rosto e braço esquerdo. Foi recolhido num carro ao hospital da Misericórdia e visitado logo pelos facultativos, que não puderam amputar-lhe a mão, atendendo ao estado de fraqueza e ao muito sangue que o padecente perdera no caminho. No seguinte dia 20 amputaram-lhe o dedo polegar e fizeram o curativo do resto. Faleceu depois de lhe de ser amputada a mão.
1904 — Portaria do ministério das Obras Públicas aprovando a arrematação da 2.ª empreitada da construção da frontaria do edifício da Sociedade Martins Sarmento na importância de 2:110$000 réis.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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