Efemérides vimaranenses: 6 de Outubro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1517 — Alvará régio, passado em Almeirim, mandando ao corregedor de Entre Douro e Minho, Pero Vaz, fazer inquirições sobre quem paga os votos de S. Tiago que pretende o arcebispo de Braga. Tiradas as inquirições, e bem assim as do arcebispo e seu cabido, foram juntas ao feito que corria na Coroa e concluso, acordaram no Desembargo: Vistos os autos começados os de Vilar de Maçada em 1498, os de Celorico, Gestaçô e outros concelhos de Entre Douro e Minho em 1501 e 1512, foi resolvido, por sentença de 14 de Novembro de 1531, ser nulo o voto de S. Tiago e os casais pagassem o que de costume pagaram e não mais.
1531 — A Câmara acordou que o procurador do concelho corrija as mercearias desta vila.
1579 — O Arcebispo D. frei Bartolomeu dos Mártires faz visitação à igreja de Fermentões, última, pela 16.ª vez.
1634 — Provisão régia mandando ao capitão Agostinho da Cunha Sotto Maior a levantar gente nas comarcas de Guimarães e Viana para uma companhia.
1644 — Carta de algebrista de António Gomes, da Aldeia de Teire, da freguesia de Garfe do termo de Guimarães, passada em Lisboa pelo cirurgião-mor.
1791 — Carta régia concedendo a João Teixeira Guimarães, a propriedade do lugar de alcaide pequeno em que estava encartado, para o poder renunciar num dos seus filhos, com obrigação de este, enquanto vivo, dar vinte mil réis de tença anual a sua tia e irmã daquele, internada no recolhimento de S. Miguel o Anjo.
1791 — Provisão régia para o corregedor, depois de ouvida a Câmara, informar sobre o requerimento de Francisco de Oliveira Ribeiro que pedia de aforamento 400 varas em quadro no monte da Ínsua, ao Barco, na freguesia de S. João de Ponte, para aí estabelecer a sua fábrica de tecidos brancos, com casas para teares de lavor, habitação de operários e aprendizes e para acessórios, isto por ficar próximo do rio, pois tendo estado a fabricar em poucos teares alguns tecidos de algodão na cidade do Porto, tinha vindo com a protecção do corregedor de Guimarães, José Diogo Mascarenhas Neto, hoje intendente geral das estradas até ao Porto, estabelecer quase de novo a fábrica de tecidos brancos, toalhas e guardanapos adamascados, fustões de algodão, lenços e folhos de cambraia aberta com padrões de excelente gosto, no Miradouro, em Creixomil sob sua direcção, em cujo terreno lhe faltava o coradoiro por não ter a água precisa, pois só havia uma fonte nativa que secava antes de findar o verão e um pequeno ribeiro cujas águas eram sujas, por passar na vila onde recebia matérias imundas. A Câmara informou negativamente, dizendo que o monte não tinha a extensão que o requerente apontava e que era de onde os lavradores e cabaneiros extraíam o mato para a cultura
1832 — Foi deposta a vigaria in capite do convento de Santa Clara, D. Maria Máxima e eleita em seu lugar a cantora D. Maria Barbosa. Nesta ocasião foram encarceradas a escrivã D. Justina e a porteira (a Travassos). Resultado da devassa promovida em 29 de Agosto por motivos políticos, aberta por um desembargador eclesiástico de Braga. P. L.
1833 — O Cabido, acedendo ao pedido que o desembargador corregedor interino desta comarca lhe havia feito, para subscrever com algum donativo para capotes e calças do "exército fiel", entrega para tal fim 50$000 réis.
1901 — Foi eleito deputado por Vila Real o vimaranense dr. José Coelho da Mota Prego.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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