Efemérides vimaranenses: 15 de Julho
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1373 — Carta régia, passada em Lisboa, coutando a favor do Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, da comarca de Guimarães, o Rio Vizela, desde o mosteiro meia légua para cima e para baixo e em ambas as margens.
1762 — Foi nomeado depositário de todos os apetrechos militares, que se recolham nesta vila, António Salgado dos Santos, morador na Rua de Santa Maria.
1805 — Provisão nomeando o desembargador Manuel Marinho Falcão de Castro Morais para que seja conservador das fábricas de papel e tinturarias denominadas de Sá, sitas no termo da vila de Guimarães, enquanto servir o cargo de provedor desta comarca, podendo nomear escrivão e meirinho para esta conservatória por provimento seus.
1828 — Morreu o exemplaríssimo padre Manuel Ribeiro, capelão das religiosas Dominicas, o qual em toda a sua vida deu bastantes provas da sua moral e sãs virtudes, sendo confessor escolhido por quase todos os enfermos aos quais deixava penitentes e muito agradados do seu bom modo. Foi sepultado no dia seguinte e na igreja onde era capelão. PL Chamava-se Manuel José Ribeiro Bernardes e era natural de Travassos. J. L. de F.
1832 — Por os cónegos estarem quasi todos retirados, não há procissão do Anjo Custódio. PL
1859 — Sai um bando em que a Câmara convida os habitantes a iluminarem, hoje, aos anos da rainha D. Estefânia.
1875 — Inauguração, com missa cantada, de uma capela-oratório, à entrada do coro de baixo, pela igreja do Carmo, sendo transferido para o altar que estava ao fundo do mesmo coro e as suas imagens do Crucificado, Mater Dolorosa e Evangelista amado, colocando-se por baixo as ditas imagens a do Senhor Morto, que existia na banqueta do altar-mor O coro de baixo, vedado com a capela, ficou sendo casa do Despacho. Toda a despesa foi à custa do negociante capelista Manuel José da Silva Miranda.
1878 — Depois dos respectivos ofícios capitulares é sepultado na Colegiada o cónego António de Freitas Costa. Foi o 1º cónego lançado à sepultura pelo padres coreiros em razão dos cónegos então existentes o não poderem fazer, devido a doença e velhice.
1880 — Foram reduzidos a escritura pública pelo tabelião Emílio Alberto da Rocha Andrade, no seu cartório situado no Largo dos Loios nº 82, da cidade do Porto, os estatutos da Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães que se tinha organizado na dita cidade do Porto, os quais para isto foram apresentados por António de Moura Soares Veloso e Visconde da Ermida, gerentes da mesma companhia.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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