Efemérides vimaranenses: 16 de Abril
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1294 — Composição entre o Cabido de Braga e D. Durando Anes, prior do mosteiro de S. Torcato, feita em Braga, pela qual o mosteiro não pagaria taxação ao cabido, mas sim dativa e mortuária, ficando o capelão obrigado a mandar anualmente a relação das mortuárias. - Vimaranis M. H. doc. 283, fl. 370.
1461 — D. Afonso V, em Évora, confirma os privilégios dos caseiros da Colegiada, insentando-os do serviço que lhe for outorgado pelos povos "para atiramento da tenças".
1608 — Em sessão de Câmara, 25 pessoas, de ambos os sexos, da freguesia de S. Miguel da Cunha, do termo desta vila, assinaram termo de declaração em como sabiam que os moradores da dita freguesia eram obrigados a vir todos, por seu giro, varrer a praça e açougues da vila nas festas do ano, segundo seu costume, e isto pela obrigação de sus casais, a cuja obrigação vinham também todos os moradores da freguesia de Ruilhe, porquanto esta obrigação foi antigamente dos moradores da vila de Barcelos e as ditas freguesias foram desmembradas do seu termo para o de Guimarães a fim dos moradores delas virem aqui cumprir a dita obrigação, sem disso os escusar privilégio algum. E a Câmara condenou 2 homens da freguesia de Cunha, os quais não tinam vindo varrer em véspera de Páscoa, em 500 réis cada um para o refazimento da calçada da Rua de Santa Luzia; eles alegaram tinham privilégio que os escusava da obrigação, mas enganaram-se, pagaram a condenação.
1726 — A mesa da Misericórdia, a requerimento das freiras do Carmo e Dominicanas, delibera que a procissão de Quinta-feira Santa, vá às igrejas das mesmas, isto por lhes fazer obséquio e não por obrigação. Esta deliberação também neste dia foi aprovada por Junta de Irmãos.
1750 — É concedido brasão a Francisco Moreira Carneiro, capitão-mor, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, natural de S. Pedro de Ferreira, morador na sua Quinta de Sá, em Santa Eulália de Barrosas, por ser descendente dos Moreiras, Carneiros e Henriques, cujas famílias são, neste reino, de fidalgos de linhagem, solar e cota de armas, filho legítimo de Diogo Dias Moreira e Maria Carneira sua mulher, moradores na sua fazenda de Fundo de Vila, da dita freguesia de Ferreira, neto paterno de outro Diogo Dias Moreira e mulher Isabel Moreira, também moradores em Fundo de Vila, neto materno de Jerónimo Henriques e mulher Maria Carneira, moradores na Quinta do Pedregal, freguesia e honra de Sobrosa, termo do Porto.
1753 — A mesa da Misericórdia resolveu admitir Pedro António Marinho, cirurgião aprovado, desta vila, para o lugar de cirurgião do hospital, vago pela ausência de Francisco José Teixeira.
1788 — Arrematou-se, na Câmara, a 120 réis o carro, a quebra de quebra para a calçada da Rua da Fonte Nova que os moradores queriam fazer à sua custa.
1811 — A Câmara determina que, como se esperava nesta vila o Governador das Armas desta província, que tanto se tem distinguido na presente campanha contra o inimigo comum fazendo-se por isso digno de que se receba com todas as demonstrações de alegria e gosto se fizesse um arco triunfal no sítio da Porta da Vila fronteiro ao Toural por onde ele haja de entrar não só quando se recolher ao seu quartel general mas também para o acto em que tomar a sua posse. Ficando disto encarregado o tabelião José Leite Duarte e que houvesse luminárias na noite do dia da entrada e no da posse.
1879 — A convite do presidente da Câmara, reuniram-se, nos Paços do Concelho, a mesma Câmara, alguns dos maiores contribuintes, presidentes das Associações Comercial, Artística, Monte Pio Comercial e representante da Companhia dos Banhos de Vizela e resolveram representar à Câmara dos Deputados, pedindo a aprovação do projecto de lei apresentado em 22 de Março pelo deputado José Paulino de Sá Carneiro, para o governo ser autorizado a contratar com a companhia do caminho de ferro do Porto à Póvoa a construção das linhas de bitola reduzida que ela planeou estender desde Famalicão a Chaves, Vila Real e Régua.
1880 — Rescrito ao Papa Leão XIII concedendo indulgência plenária e remissão de todos os pecados, podendo ser palicada por modo de sufrágio pelas almas do purgatório, a todos os fiéis de um e outro sexo que verdadeiramente arrependidos dos seus pecados, tendo-os confessado, e refeitos com a Sagrada Comunhão visitarem a Igreja da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco , e aí orarem pela concórdia dos príncipes, etc., em um dos dias que escolherem, desde a Sexta-feira da Sexagégima até à Sexta-feira da Paixão inclusive, espaço de tempo em que se celebra o Septanário e festa das Dores da Santíssima Virgem.
1906 — Passou nesta cidade, acompanhado pela banda de música União 1 sino novo para a capela de Nossa Senhora do Chamiço ou da Madre Deus.
1911 — Domingo de Páscoa. Inauguração solene do Grupo de Propaganda "Por Guimarães.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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