Efemérides: 7 de Abril
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1580 — Carta de aviso dos Governadores do Reino, em Almeirim, ao juiz de fora e Câmara sobre a resposta a dar aos emissários do rei de Castela, respeitante à sucessão do reino.
1693 — Em resolução régia deste dia foi levantada a proibição de couros atanados.
1739 — Ordem do Governador das Armas da província do Minho, passada em Viama, mandando que o tenente de granadeiros, António Velho Barreto, marche com 30 soldados granadeiros, um alferes, dois sargentos e um tambor, apresentar-se em Guimarães ao corregedor, seguindo as ordens que este lhe desse; e que os oficiais de guerra e justiça nos trânsitos por onde passasse e pernoitasse lhes dessem quartéis, na forma das ordens régias e o mesmo executariam os oficiais da Câmara de Guimarães enquanto durasse esta diligência que era para o provincial dos carmelitas fazer a reforma da clausura da seu Convento do Carmo de Guimarães a que viera por ordem régia.
1748 — Fernando Peixoto do Amaral, infanção desta vila, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, morador no Toural, compra por 100$000 réis aos frades de S. Domingos, dos quais era prior frei João do Rosário, a capela lateral da capela-mor, do lado da epístola, da invocação de Nossa Senhora das Neves, da igreja dos mesmo, com a cláusula de que se a não fabricasse do necessário, perderia o direito dela; a escritura respectiva foi na nota do tabelião Manuel Pereira da Silva.
1793 — Carta do provedor, datada de Chaves, incitando a Câmara a fazer solenes demonstrações de regozijo pelo próximo parto da princesa do Brasil, lembrando missa solene e Te Deum em acção de graças como o primeiro acto, e depois outros e que seriam abonadas todas a as despesas que a Câmara fizesse.
1835 — À meia noite os ladrões tentaram assaltar de surpresa uma casa na freguesia de Arosa, mas a polícia de Taíde, prestes aos primeiros sinais, pelas enérgicas ordens que tinha recebido do provedor do concelho, tomando as mais providentes medidas, com o apoio da polícia das freguesias imediatas e de algum povo do termo de Guimarães, acudiram tanto a tempo que impediram o roubo, além de fazerem aos salteadores um ferido gravemente, que se diria ser o chefe da matilha, que comandava por uma corneta, e prenderam alguns ao retirarem-se, noutros pontos distantes. Os facínoras debandaram em continente, levando apenas duas cavalgaduras de um almocreve de outra freguesia próxima, que conduziram pela serra do Carvalho de Este, onde foram encontrados pela polícia de Ferreiros, que já então havia tomado aquela passagem, sendo-lhe retomadas as duas cavalgaduras; eles, com o abrigo da noite, puderam escapar. Eram 68 pertencentes a Braga, e 18 aos seus arredores; foram presos 6 e um corneta, mas destes morreram 2 pela gravidade dos seus ferimentos (do registo da cadeia de Guimarães consta a entrada de 4). Eles inculcavam-se tropa o que testemunhavam pelo traje de alguns e pelos atavios militares que traziam outros, cingindo o comandante uma banda com os mais uniformes competentes.
1840 — Veio em procissão para a capela dos terceiros de S. Francisco a imagem de S. Roque da Serra, por causa das bastantes moléstias que passavam na vila, tendo morrido bastante gente de várias moléstias. Em seguida houve preces
1864 — Realizou-se no teatro de D. Afonso Henriques um espectáculo em benefício do actor Abel, dando o exímio violinista português Francisco de Sá Noronha, natural desta cidade (?), o seu primeiro concerto. Este espectáculo foi dividido em três partes, constando do seguinte : cena cómica pelo beneficiado "A Liberdade Elástica"; fantasia sobre motivos da ópera "O Trovador", dedicada ao médico Manuel José do Souto Coelho, por Sá Noronha; poesia pelo beneficiado, o actor passando o seu benefício; fantasia por Sá Noronha, sobre motivos da ópera Vésperas Sicilianas; cena cómica pelo beneficiado (a pedido) "Com isso não tenho nada !"; mazurca de concerto por Sá Noronha. Sá Noronha entusiasmou e maravilhou todos os espectadores, sentindo-se contudo que o actor Abel desceu da consideração em que estava reproduzindo de novo, apesar dos conselhos que teve em contrário, algumas das inconvenientes alusões que, já na primeira vez que ele ali representou a cena cómica "Com isto não tenho nada ", fizeram desagradável impressão na parte sensata e ilustrada dos espectadores.
1876 — Celebrou-se na igreja de S. Francisco a festa de Nª Sª das Dores a expensas de António Peixoto de Matos Chaves, que ofereceu a nova imagem à Ordem Terceira. Ficou a ser sempre feita na igreja exacta festa anual.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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