Efemérides: 6 de Abril
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1569 — Na Quinta da Torre, de Tagilde, o dr. Baltazar Vieira, tendo aqui fundado uma capela sob a invocação do Espírito Santo com obrigação de uma missa rezada semanalmente e nela se poderem fazer os ofícios divinos como convém, e tendo fundado o oratório com sua Confraria do Espírito Santo na casa da Câmara com duas missa semanais em dias da sessões e um responso no fim pelos falecidos da Confraria e uma missa cantada na primeira oitava do Espírito Santo na Colegiada oficiada com os órgãos e pregação para que se dari um cruzado de esmola ao Cabido e dois tostões para o tangedor, como tudo mais largamente se continha na instituição que está nos livros dos acordãos da Câmara.
1607 — A Câmara, com os da governança, delibera mandar acrescentar o açougue à custa de quem direito for, visto haver carniceiros obrigados a cortar carne.
1695 — A Câmara fez uma solene procissão em acção de graças pelo nascimento de um príncipe. O Cabido a acompanhou porque, além da demanda que trazia com o D. Prior motivada em este querer obrigá-lo, com penas, a acompanhar algumas procissões do seu gosto, o D. Prior ainda na véspera (dia 5) desta procissão mandou afixar nas portas da Colegiada um edital em que obrigava, com pena de excomunhão maior e 20 cruzados de multa, todos os cónegos e capinhas da Colegiada a acompanhar a dita procissão e assistir à missa e sermão dela.
1835 — Neste dia e nos dois seguintes tocaram todos os sinos da vila por ter chegado a notícia oficial do falecimento de S. M. R. o príncipe D. Augusto, esposo da rainha, a Sra. D. Maria II, a qual marcou 3 meses de luto pesado e 3 de aliviado. PL.
1835 — Bernardo José Antunes, ourives de ouro, da Rua da Tulha, apresentou na Câmara a sua marca para registar.
1856 — O D. Prior escreve de Lisboa ao Cabido agradecendo-lhe as Boas Festas e participando-lhe estar provido na dignidade de chantre presidente do Cabido o padre José António Martins Vimaranense, cuja notícia não foi agradável ao Cabido, em razão do provido ter sido mestre de cerimónias e agora ser seu presidente.
1892 — Celebrou-se na Colegiada uma missa pela alma do conselheiro Lopo Vaz de Sampaio e Melo, estadista que referendou a lei da conservação e reorganização da Real Colegiada, pelo que concorreram a ela os representantes de todas as principais corporações e inúmeros cavalheiros de todas as classes sociais sem distinção de cor política e muitas senhoras; durante a missa que foi rezada pelo D. Prior, tocou a banda do regimento de infantaria nº 20. Este acto foi por iniciativa e convites do Conde de Margaride, Visconde de Sendelo, abade João Cândido da Silva e Francisco Ribeiro Martins da Costa.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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