Efemérides vimaranenses: 3 de Abril
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1531 — Acordaram em vereação "que os vendedores de azeite meçam sobre o funil na vasilha dos que comprarem, sob pena de cada vez que o medirem fora do funil e não estiver sobre as vasilhas das partes, que paguem 100 reis de pena e 240 reis de coima, e assim se entenderá no vender do vinho que os taberneiros venderem e medirem, e se entenda toda a vila e arrabaldes e que nos funis do vinho andem sempre aparos ou quarteja (?) limpamente."
1632 — Sobre sentença de embargos acerca do seguinte: em 28 de Janeiro de 1632, a Câmara, a requerimento do procurador e mesteres, acordou que os mercadores não vendessem objectos de sirgaria, retrós, linhas, botões, alamares, etc., sob pena de 6$000 réis. Este acórdão foi publicado a pregão em 21 de Fevereiro de 1632. Os mercadores agravaram para a Relação do Porto, que por sentença de 27 de Março e sobressentença de embargos de 3 de Abril de 1632 lhes deu provimento de agravo permitindo que eles vendessem os ditos objectos visto que não eram feitos por eles e assim não invadiam as atribuições do ofício dos sirgueiros. Foi registada na Câmara a 11 de Maio de 1678.
1667 — A Mesa da Misericórdia aceitou, por unanimidade, por irmão a "D. António Luís de Sousa, conde de Prado e sargento mor de batalha, presente nesta vila, que por sua pia devoção e cristandade quis ser admitido ao serviço de Deus e pobres desta Santa Casa."
1732 — Provisão régia ordenando ao corregedor que meta de posse da capela de Nossa Senhora da Penha, hospício e mais pertenças dela, a frei Joaquim de Santo Elias, religioso professo da 3ª Ordem do Carmo, assistente no mesmo hospício, de que havia sido violentamente expulso pelos frades da Costa.
1834 — Neste dia o vimaranense Valentim Brandão Moreira de Sá Soto Maior, ajudante interino do batalhão nacional móvel da vila de Guimarães, com uma escolta de milícias e outros mais oficiais, fazem auto de aclamação da rainha D. Maria II no concelho de S. João de Rei.
1846 — "Aceitou a Misericórdia desta vila oito contos de reis que lhe deu D. Luísa Martins da Costa e seu marido Domingos Cardoso de Macedo com obrigação de dar dez tigelas de caldo e dez vinténs de pão diários aos presos das cadeias desta vila, sendo este legado igual ao que tinha deixado seu irmão Luís Martins, só com a diferença da Misericórdia dar trinta mil reis a um seu criado, enquanto fosse vivo. Já há dias que tinham dado ao hospital da Ordem 3.ª de S. Domingos, dois contos de réis, sem obrigação alguma, assim como duas moedas a cada freira dos conventos da vila e uma às recolhidas do Anjo e Trinas. Quatro contos de réis aos entrevados e várias esmolas avultadas a muitas famílias particulares. Assim foram distribuindo em vida estas almas caritativas uma parte da grande herança que tiveram do seu há pouco falecido irmão, merecendo por este generoso acto de caridade as bênçãos de Deus e dos homens. PL. - Ela chamava -se D. Rosa de Araújo Martins.
1858 — Sábado. - Às 4 horas e meia da tarde, o administrador do concelho, dr. delegado do procurador régio e escrivão Eduardo Pereira Coelho Lima, foram desforçar por parte da fazenda nacional a água desviada do Convento do Carmo, com a qual havia sido feita a fonte miraculosa ( vide 14 de Março de 1858 ).
1872 — Alvará régio, aprovando os estatutos do Monte Pio Comercial Vimaranense.
1893 — Esteve nesta cidade o arcebispo de Cranganor, 1º. bispo de Damão, D. António; visitou a igreja da Colegiada, cujo tesouro apreciou, a Sociedade Martins Sarmento e diversos estabelecimentos de caridade e beneficência, retirando neste mesmo dia.
1929 — De manhã na igreja Colegiada foi benzida a nova bandeira da Misericórdia pelo arcebispo de Braga e às 6 horas da tarde chegaram o Presidente da República e os ministros da Justiça e da Agricultura.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
Mais efemérides deste dia: ler.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home