Intervenção da Ministra da Cultura na Sociedade Martins Sarmento
Está disponível, no Portal do Governo, a intervenção da Ministra da Cultura na assinatura do Protocolo entre o Ministério da Cultura, a Câmara Municipal de Guimarães, a Universidade do Minho e a Sociedade Martins Sarmento, para constituição da Fundação Martins Sarmento, que teve lugar no passado dia 14 de Dezembro, na sede da Sociedade. Na altura, a Prof.ª Isabel Pires de Lima afirmou:
A Fundação Martins Sarmento não é mais uma Fundação! A Fundação Martins Sarmento é uma instituição necessária ao país, aos portugueses, com um importante papel a desempenhar no Portugal do século XXI. O seu escopo ultrapassa a esfera regional. E o seu grau de compromisso, de responsabilidade social, de envolvimento com a sociedade civil, está claramente reflectido nos seus estatutos e denota uma meritória capacidade de adequação às exigências do mundo contemporâneo. Esta é uma instituição secular, que soube evoluir com o tempo, edificando com inteligência a ponte entre o passado e o presente, a tradição e a modernidade.
Os Estatutos estabelecem como fins da Fundação a promoção da investigação científica nos domínios histórico, arqueológico, etnográfico, literário e artístico, bem como a defesa, preservação e promoção do património cultural, e ainda o fomento das Artes e da Educação pela Cultura, designadamente entre as camadas mais jovens da população.
Em suma, estes são também objectivos do governo. Estamos a falar de uma causa comum, de uma luta comum, mas também de uma tarefa imensa, que exige o comprometimento de todos, a articulação de esforços e de vontades entre poder central, autarquias, sociedade civil! Estamos a falar de meios – financeiros e humanos – de enorme exigência, porque o investimento em Cultura – já o tenho dito por diversas vezes – é uma tarefa interminável, contínua, e que exige horizontes largos. Os seus frutos não se colhem no imediato. Mas as futuras gerações vão colher o que agora semearmos. A História faz-se assim. Com os olhos postos no que, provavelmente, já não seremos nós a ver. É esta forma de pensar que distingue homens grandes, como Francisco Martins Sarmento, cujas obras se perpetuam muito para além do seu tempo de vida.
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