Efemérides vimaranenses: 7 de Março
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1778 — Ordem régia participando ao Cabido que pela real resolução de 25 de Janeiro deste ano fora mandado restituir ao seu exercício a irmandade de S. Pedro dos clérigos de Guimarães em cláusula e condição que constam da dita resolução. Esta irmandade havia sido extinta por influências da Colegiada, em razão das grandes e antigas demandas entre ambas as corporações, por usurpação de jurisdição e benesses.
1797 — Provisão confirmando o estabelecimento da fábrica de tramóias e fitas, administrada pelo seu proprietário José Ferreira da Silva, de S. Martinho de Leitões, gozando de todos os respectivos privilégios. - Lº 13 do regº da Camª.
1823 — Portaria do ministério da justiça louvando a Câmara de Guimarães, pela Proclamação que fez aos Povos do Termo.
1824 — Chega aqui um príncipe de Esse da Alemanha ao qual foi esperado pela Câmara e o acompanhou até à casa do Raivoso no terreiro da Misericórdia onde ele foi hospedado, à entrada na vila tocaram repiques em todas as torres, e estavam endamascadas todas as janelas das ruas por onde passou. Marchou no dia 9 para Amarante”. P. L.
1841 — Na noite do dia 6 de Março de 1841 para o dia 7 pela uma hora da noite, houve um grande incêndio em casa de Manuel José Pereira estalajadeiro na rua de Alcobaça (antiga Estalagem do Dionísio) o qual devorou a casa toda do supradito Manuel José Pereira, e mais duas que ficavam contíguas, sendo cortadas dias e beneficiando-se com muita água as casas fronteiras, reduzindo a cinzas tudo que estava dentro delas, causando um grande prejuízo, não só ao dono da casa, mas também aos passageiros que estavam nela, e com especialidade J. Guichard, negociante francês, estabelecido no Porto, este teve necessidade de fugir por uma janela, o qual se achava nela com muito bom sortimento de fazendas brancas e quinquilharias, sendo quase tudo consumido pelo fogo. Este incêndio foi um dos maiores que tinha havido nesta vila. Felizmente não morreu ninguém. P. L.
1846 — Faleceu no Porto João de Campos Navarro de Andrade, barão de Sande, professor de medicina na Universidade de Coimbra e um dos mais insignes médicos de El-rei D. João VI. Gozou de grande reputação, principalmente pelos seus vastíssimos conhecimentos em anatomia, que ensinou por muitos anos, reformando completamente na Universidade o ensino desta disciplina. Balbi coloca-o em primeiro lugar na lista dos médicos portugueses. Era natural de Guimarães e senhor de alguns prédios no concelho, sendo um deles a quinta de Sande. Além de doutor de capelo, era físico-mor do Reino, comendador da Ordem de Cristo, fidalgo cavaleiro e do conselho de Sua Majestade.
1863 — Subiu à cena no teatro o espectáculo que a Companhia Nacional tinha anunciado para o dia
1871 — O administrador do concelho apreendeu 503 peças de 4$800 réis (folhas 60 e seguintes do respectivo processo) e em seguida o resto até à soma de 793, relógios, anéis com brilhantes e os mais objectos constantes (folhas 6 e seguintes idem) comprados com dinheiro do depósito de peças que Francisco Duarte e António Rodrigues, criados de José Ribeiro Martins da Costa, encontraram numa trave na casa de Aldão ou Paço, sita na freguesia de Aldão, os quais sem nada dizerem a seu amo, o repartiram entre si e esconderam, haveria quase ano e meio (folhas 3 e seguintes idem) como declaram os mesmo achadores.
1883 — A Câmara nomeia uma comissão composta do Dr. Alberto Sampaio, José Martins de Queirós Montenegro e Manuel de Castro Sampaio, e delibera pedir-lhe obtenha os produtos que julgue convenientes para a exposição agrícola que devia efectuar-se em Lisboa no próximo mês de Maio. Também resolve pedir autorização para contrair um empréstimo de quatro contos de réis, destinado unicamente a melhoramentos nas Caldas das Taipas.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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1 Comments:
Temos um pedido a fazer-lhes. Embora tenhamos procurado no blogue, não encontrámos efemérides relativas a 7 de Janeiro, altura em que (segundo lemos nas efemérides publicadas num número antigo da "Religião e Pátria") houve uma aurora boreal em guimarães, salvo erro, em 1830 ou 1831. Não nos poderão enviar essa efeméride?
Ana Paula Silva Correia e José Rodrigues Ribeiro (Esposende)
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