Efemérides vimaranenses: 24 de Fevereiro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1133 — S. Teotónio, 1.º prior do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, lança o hábito de cónego regrante a D. Pedro Amarelo, um dos 72 discípulos que se juntaram aos primeiros 12 cónegos dos dito mosteiro, o qual depois veio a ser o 1.º Prior da igreja de Santa Maria de Guimarães, quando o mosteiro dela foi transformado em Colegiada por El-rei D. Afonso Henriques.
1598 — O juiz e vereadores vão às casas, tulhas e celeiros dos rendeiros dos reguengos desta vila, dos anos de 1597 e 1598, Francisco Luís, Pedro Anes da Silva, Sebastião Gonçalves e Luís Lopes, e tomam-lhe todo o pão que nelas estava e depositam-no
1643 — O D. Prior manda notificar o cónego Cristóvão Ferraz para no prazo de 15 dias fazer a lista dos soldados privilegiados, de que era capitão, para ser visto como estavam armados e prevenidos, a fim de acudirem à defensão do reino nas ocasiões de sua obrigação, por também isto mesmo lhe haver encomendado a ele D. Prior, o doutor Gregório de Valcacer de Morais, visitador geral das fronteiras, na visita que fez nesta vila. O cónego capitão não obedeceu à notificação do seu prelado.
1686 — Tem esta data a lei proibindo, sob pena de multa e prisão, correr touros sem lhes serem serradas as pontas; a qual está registada na Câmara.
1729 — Com grande solenidade se pôs a Via Sacra na freguesia da Costa.
1824 — O Cabido manda iluminar a torre, por ser o 1.º aniversário da restauração de Chaves.
1842 — Chegou a esta vila o batalhão de infantaria nº 14, o qual vinha do Porto, por ter S. M. a rainha anuído ao movimento do Porto e de todo o reino a favor da Carta Constitucional. Entrou pela Rua das Molianas, terreiro de S. Francisco, Rua de S. Dâmaso, e foi à praça da Senhora da Oliveira, onde formado em quadrado entoou o seu comandante (o major Rangel) os vivas à rainha, a Carta Constitucional e a S. M. o Sr. D. Fernando. Na sua entrada apenas se deram alguns foguetes pelas ruas do seu trânsito, e só nos quartéis se deram bastantes foguetes, aonde também estavam arcos de multa preparados por alguns oficiais e sargentos que aqui tinham ficado. Na entrada do batalhão não houve um só repique de sinos, ainda que se ajuntou bastante povo para o ver entrar. O batalhão tinha ido até Coimbra, seguindo o movimento do Porto a favor da Carta. P. L.
1845 — A Câmara mandou deitar um Bando anunciando o feliz parto da rainha dando à luz uma infanta no dia 17 deste mês, e convidando os habitantes da vila a pôr luminárias por 3 noites, sendo estas muito raras. P. L.
1869 — A Câmara, em sessão, autoriza a criação de feira quinzenal aos domingos alternados
1879 — A comissão nomeada na reunião de Vila Pouca, reunida com os cavalheiros que tinha convidado para a ajudar com os seus conselhos e esclarecimentos, para a sopa económica, reúne nos paços do concelho para tratar do negócio que lhe fora incumbido.
1882 — Próximo da meia noite deram as torres sinal de incêndio, que foi grande, nas casas do caseiro defronte da casa do Salgueiral; os socorros foram prontos, mas de pouco valeram, pois os prejuízos foram quase totais, ardendo a casa e dependências, e morrendo queimado algum gado bovino.
1887 — Às 3 horas da tarde realiza-se, a convite do Conde de Margaride, um comício no teatro de D. Afonso Henriques, para resolver o que mais conveniente fosse sobre a próxima extinção da Colegiada anunciada por um jornal de Lisboa, chegado a Guimarães no dia 19 deste mês e ano.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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