Efemérides vimaranenses: 23 de Fevereiro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1442 — Carta de El-rei D. Afonso V, dada em Santarém, com os capítulos especiais que lhe foram apresentados pelos procuradores de Guimarães (Afonso Gil e Vasco Martins) nas cortes de Évora, e respostas aos mesmos.
1809 — Ofício do general, em Ponte de Lima, ordenando ao comandante dos privilégios de Nossa Senhora da Oliveira, João do Couto Ribeiro de Abreu, que com o corpo do seu comando marche imediatamente para Caniçada (Viera) e suas vizinhanças, pronto a acudir à Portela do Homem, pelo caminho de Covide, ou a Salamonde, segundo os avisos que tivesse de uma ou outra parte, tendo a cautela de recorrer aos magistrados civis para ser fornecido, que seria pago pela administração dos víveres do Estado, logo que se legalizasse por vales competentes o seu consumo, bem entendendo que o corpo deveria ir de pólvora e bala, e quando a não tivesse recorreria logo a Braga ao coronel Gaspar de Sousa Pizarro. Esta ordem foi dada para prevenir quaisquer intentos que o inimigo pudesse ter sobre o centro desta província, sendo pontos principais os da Portela do Homem e Caminho de Salamonde.
1810 — Por despacho deste dia foi concedida licença por 3 anos a José de Lemos Pinto de Faria, natural da freguesia de S. Paio, morador na Rua Nova do Muro, para ensinar gramática e língua latina. Foi-lhe passada provisão da Junta dos Estudos a 2 ou 27 ? de Fevereiro de 1810.
1812 — O Dr. Provedor apresenta em vereação uma carta do Governo, datada de 14 de Fevereiro, dirigida ao juiz de fora e Câmara, participando-lhes que a infanta D. Maria Teresa, casada com o infante de Espanha, D. Pedro Carlos, dera à luz um menino. Foi deliberado ordenar por bando que os moradores da vila pusessem luminárias 3 noites e no último desses dias se fizesse um Te Deum.
1834 — Passam-se ordens para se embargarem todos os cavalos e éguas tanto de marca como sem ela, para irem para Braga para se formar uma guerrilha realista a cavalo. P. L.
1846 — Morreu, no hospital dos Terceiros Franciscanos, o Bernardo botequineiro, cunhado do João Jejum, o qual apenas fechou as portas, andando todo o dia a passear pelo Passeio e estando à janela com o seu traje do costume, inclusive um colete encarnado. Foi depositado e sepultado no dia seguinte na capela dos Terceiros Franciscanos. P. L.
1853 — A Câmara pediu aos poderes públicos que lhe fosse concedido contrair um empréstimo de oito contos de réis, para construção de uma nova cadeia. Também representou à Câmara dos Deputados pedindo que na reforma das escolas cirúrgicas seja concedido aos seus alunos um grau académico.
1865 — Tomou posse do governo civil do distrito de Braga, o vimaranense Dr. José Joaquim Vieira (Paçô).
1874 — O deputado por este círculo, Dr. Vasco Leão, vimaranense, apresentou na sessão da respectiva Câmara, uma representação da ordem Terceiros de S. Francisco pedindo-lhe concedessem parte do edifício do convento franciscano e seus acessórios, para nele estabelecer escolas para os filhos dos seus irmãos e de outras pessoas que a elas quisessem concorrer, e para poder continuar as obras do seu hospital, oferecendo pela cedência do edifício a quantia de dois contos ou uma casa próxima ao quartel militar para nela se estabelecer o hospital militar, a que parte do convento estava destinada.
1881 — É esta a data da planta da capela do cemitério municipal da Atouguia.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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