Efemérides vimaranenses: 16 de Setembro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1270 — É dado foral a Souto
1644 — Na rua de Santa Maria, em casa de Manuel Machado de Miranda fidalgo da casa de S. Majestade, Beatriz Lopes de Carvalho, viúva de Pêro Vieira da Maia, disse que sendo Gonçalo Salgado de Faria, abade de Aveleda, condenado por sentença no juízo eclesiástico em pena de cem mil réis em dinheiro de contado de emenda e satisfação para ela Beatriz com degredo e custas pela culpa que teve na morte do reverendo padre frei Luís de Sousa seu filho, lhe pagou o dito abade a ela os ditos cem mil r’eis de condenação por mão de Simão Dias Pimenta prebendeiro do cabido: lhe dá quitação da dita quantia e perdoa toda e qualquer condenação de dinheiro, custas e gastos da alçada em que estivesse condenado assim no juízo eclesiástico como no secular, dando-lhe perdão e ao pai dele João Salgado de Faria. Assinou por ela Gregório Ferreira Machado, fidalgo da casa de S. Majestade - Nota de António Nogueira do Canto-
1764 — Nasce
1819 — Saiu nas costas da Povoa de Varzim um tão grande peixe que causou espanto a toda a gente pela sua enorme grandeza. Tinha de comprido
1837 — Entrou nesta vila o administrador do concelho (Reboto) do Governo Setembrista com alguma polícia da aldeia e foi tirar as Proclamações que os cartistas tinham afixado nas esquinas. Neste dia houve sossego, e só apenas alguns indivíduos que se tinham retirado na aproximação dos cartistas foram procurar outros indivíduos para se vingar deles, por estes instigarem alguns soldados de cavalaria para estes os irem insultar às suas casas, quando estes vieram aclamar a Rainha e a Carta. PL.
1850 — O povo e o batalhão de caçadores 7 festejaram com muito entusiasmo os anos do príncipe real D. Pedro. Ao romper da aurora tocou o sino do relógio camarário e em seguida todas as torres da vila repicaram solenemente, findo o que e depois duma salva real de 21 tiros de morteiro, que se deram no Castelo, ali se levantou pendente a um catavento uma rica bandeira nacional, que o incansável camarista Varela de combinação com os seus companheiros havia mandado fazer para nos dias festivos se ver tremular no alto do Castelo que se andava acabando de concertar. Ao mesmo tempo a música do batalhão do 7 de caçadores, depois de haver tocado dentro dos quartéis a alvorada saiu pelas ruas da vila tocando o hino da Carta, várias peças do Macbeth, Átila, Linda, etc., parando a tocar em vários terreiros ou campos da vila, e tocando sempre até se recolher ao quartel. Ao meio-dia, de novo houve repiques de sinos e tiros de morteiros; estava para sair também a música a tocar novamente pelas ruas, mas a chuva que estava caindo o estorvou.
1863 — O barão de Nova Sintra visita o novo asilo de Santa Estefânia e deixa-lhe 50$000 réis pela sua parte e igual quantia pelo barão da Gloria, seu irmão; também visita o hospital de S. Domingos e beneficia-o com 22$500 réis.
1863 — Decreto, referendado pelo ministro Anselmo José Braamcamp., aprovando os primeiros estatutos do Asilo de Santa Estefânia, que haviam sido assinados em 31 de Julho do mesmo ano pela comissão, a saber: Conde de Vila Pouca, José Custodio Vieira, o instituidor Francisco António de Almeida e João de Castro Sampaio. Os segundos estatutos, foram assinados em assembleia geral de 37 subscritores, a 15 de Maio de 1878 e aprovados por alvará do Governador Civil, em 18 de Outubro do mesmo ano.
1888 — Os bombeiros voluntários realizam exercício no largo Franco Castelo Branco e nele experimentam alguns aparelhos de novo adquiridos pela direcção da sua associação, a saber: um saco salva-vidas, duas máscaras preservativas contra o fumo, duas ligaduras mecânicas, um para-curvas e duas suspensões de mangueiras.
1888 — Começou a arrematação dos móveis do convento das Dominicas; notou-se terem desaparecido os melhores.
1896 — Decreto organizando em liceu nacional o seminário de Guimarães.
1900 — -Domingo- Saiu o 1º número do semanário “A Memoria” instrutivo e recreativo, sem politica nem questões irritantes. Suspendeu com 1 suplemento ao nº 31 em 21-4-901.
1913 — O membro da comissão republicana administrativa da Misericórdia, José António da Silva Guimarães, vulgo “o José de Gonça”, ourives, proibiu o capelão nas enfermarias!!!!!!! Este malandro, ocupando o cargo de juiz da irmandade do Cordão e Chagas de S. Francisco, foi o maior causador da V. Ordem 3º de S. Francisco não receber a grande herança que no Brasil lhe foi legada.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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