Efemérides vimaranenses: 13 de Setembro

Escudo utilizado na cerimónia da “quebra dos escudos”
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1276 — É eleito Sumo Pontífice o bispo-cardeal de Tusculo, Pedro Julião ou Juliano, natural da cidade de Lisboa, o qual tinha sido D. Prior de Guimarães e Arcebispo de Portugal, e tomou nome de João XXI.
1578 — Efectuou-se a cerimónia da quebra dos escudos pela morte de El-Rei D. Sebastião. Era Juiz de Fora o dr. Bernardo da Serra, vereadores António da Costa Peixoto, Ambrósio Vaz Golias e João Lopes da Rocha.
1607 — A mesa e o definitório da Misericórdia, dando-lhes o provedor conta das traças que estavam feitas e informações havidas para a obra do portal da Casa (igreja?), e ouvido o mestre João Lopes por dizer que havia defeitos a traça deliberou, visto como a traça velha fora feita por mestre que tinha fama nestas partes e ora a traça nova era de muito custo e o mestre pedia mais cem mil réis do preço da primeira e a casa estava pobre, que o dito portal se fizesse e acabasse pela primeira, sem emenda alguma.
1646 — O D. Prior D. João Lobo de Faria faz visita pastoral à igreja de Fermentões e, entre outras coisas, manda que as duas frestas da capela-mor se abrissem, fazendo-as maiores para darem mais luz.
1784 — O arcebispo D. Gaspar, que chegara a esta vila em 10 do corrente, vai nesta manhã pagar a visita ao Cabido, entrando e saindo pela porta do claustro, demora-se na sala do capítulo, que estava toda armada, tendo para ele, uma cadeira sobre 2 degraus e com dossel armada, ao lado da presidência.
1787 — O procurador do concelho marca o terreno para a irmandade de Nossa Senhora da Guia edificar a sua capela.
1851 — Portaria régia, referendada pelo ministro dos negócios do reino, Rodrigo da Fonseca Magalhães, aprovando e confirmando o contrato, feito em 9 deste mês por escritura nas notas do tabelião António Pedro Barreto de Saldanha, da cidade de Lisboa, feito entre o Governo e a companhia “Viação Portuense”, de que eram 3 directores o Barão de Massarelos, António Gomes dos Santos e José Pedro de Barros Lima, a qual, na forma da adjudicação que lhe foi feita em concurso público, se obriga a construir a estrada do Porto a Braga pela quantia de 54 contos de réis e a do Porto a Guimarães pela de 78 contos de réis em moeda forte.
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