"Voz do Céu retumbando na Terra", exposição até 31 de Janeiro
A exposição Voz do Céu, retumbando na Terra com os formidáveis ecos do horroroso terramoto, que se ouviu no 1 de Novembro de 1755, onde se mostra a notável colecção de folhas volantes sobre terramotos que
Para assinalar esta exposição, a SMS editou o folheto de onde foi retirado o título da Exposição, no qual José de Almeida Castelo-Branco Bezerra glosa o seguinte soneto, atribuído a um anónimo:
Treme a terra insensível elemento,
Dorme a terra no homem animada,
Uma terra com culpa sossegada,
Outra terra sem culpa, e em tormento.
A que nunca pecou por pensamento,
Dos castigos do Céu tão assustada,
A que deve temer ser castigada,
Sem temor, no pecado está de assento.
Tempo é, terra vital, de recordar,
Se não queres, ó homem, perecer,
Trata, ó terra vital, de ressurgir;
Pois a terra te vem a despertar,
Que te faça temor, o seu tremer,
Já que a fez tremer tanto o teu dormir.
A edição, de 200 exemplares numerados e marcados com o selo branco da SMS, pode ser adquirida na SMS pelo valor de 2 euros cada exemplar (mais 50 cêntimos para despesas de envio, no caso de pedidos de entrega através do correio).
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