As Gravuras de O Tempo Tão Suspirado - Alegoria à retirada do Príncipe D. João para o Brasil
Alegoria à retirada do Príncipe D. João para o Brasil, 1817
Gravura a buril de Gregório Francisco de Queiroz, 156 x 108 mm (mancha).
Gravura a buril de Gregório Francisco de Queiroz, 156 x 108 mm (mancha).
A transferência da Corte de Portugal para o Brasil, em caso de perigo para a soberania nacional, fazia parte de um plano de contingência delineado em meados do século XVII e que, por mais de uma vez, esteve em vias de ser colocado em prática. Com os avanços de Napoleão na Europa, volta à ordem do dia, já no ano de 1801. Após a assinatura do Tratado de Fontainebleau, em finais de Outubro de 1807, Napoleão, com o apoio de Espanha, avança para a invasão de Portugal. Já nessa altura estava tomada a decisão da partida da Corte para o Brasil. No dia 29 de Novembro, com os franceses às portas da cidade, zarpava de Lisboa a esquadra que levava a família real portuguesa, dizem que com um séquito de mais de 12.000 pessoas. Apesar de há muito prevista, a saída foi precipitada e algo desordenada. No dia seguinte, davam entrada na cidade as hostes do General Jean-Andoche Junot, que viu gorado o seu primeiro objectivo: prender e depor a Rainha e o Príncipe Regente. Foi então que nasceu a expressão ficar a ver navios.
O Tempo Tão Suspirado: exposição de Gravuras da Colecção da Sociedade Martins Sarmento, alusiva ao 2º Centenário da aclamação do Príncipe D. João em Guimarães, pode ser visitada na SMS até 20 de Julho.
O Tempo Tão Suspirado: exposição de Gravuras da Colecção da Sociedade Martins Sarmento, alusiva ao 2º Centenário da aclamação do Príncipe D. João em Guimarães, pode ser visitada na SMS até 20 de Julho.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home