Efemérides vimaranenses: 11 de Agosto
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1262 — D. Afonso III, estando em Guimarães, deu novo foral à vila de Valença, confirmando o antigo.
1531 — Em vereação "acordaram que qualquer que for a guardar os alhos nem outra mercadoria por todo o termo para tornar a vender nesta vila ou no termo pagará quinhentos réis de pena a metade para quem o acusar e outra metade para o concelho e cativos" - e que os peixeiros dêem o pescado aos arráteis a quem o quiser, sob pena de cem réis.
1586 — Tem esta data o processo sobre o pagamento de 91$018 r´ris exigido à Câmara para saldo da importância oferecida a El-rei D. Sebastião, pelo povo de Guimarães, nas cortes de 1563. Tal débito era o que estava lançado no livro e não fora recebido dos 445 privilegiados de Nossa Senhora da Oliveira.
1657 — Lança-se um bando em que é publicada uma ordem do Conde de Castel-Melhor proibindo a saída, por mar ou terra, do milho e centeio, o qual era preciso para o pão do exército da província, com pena de ser tomado por perdido e o mestre da embarcação em que fosse achado, ou carreiros que o conduzissem, seriam presos na insula de Caminha.
1778 — Ordem do corregedor ao juiz de fora solicitando um mapa da população em virtude de ordens superiores.
1810 — Foi pronunciada em querela e devassa D. Clemência Clara Meneses Miranda, recolhida no Convento de Santa Clara, presa e recomendada no mesmo convento, por culpa que contra ela requereu seu marido Lourenço Machado de Miranda Gusmão Coelho e Cunha, e também neste mesmo dia foi promovido José de Sousa Bandeira, o novo, filho do outro do mesmo nome, por culpas de querela e devassa que contra ele requereu o dito Lourenço Machado desta vila; correram livramento no Porto e ambos foram livres por sentença.
1821 — Em sessão do Congresso Nacional é, pelo secretário e vimaranense João Baptista Felgueiras, mencionada uma memória sobre a criação de uma fábrica de pano de linho tecido à força de água, em que se empregava uma só pessoas para 4, 6 e mais teares, por Jerónimo Vaz Vieira da Silva de Mello e Nápoles; foi remetida à comissão das Artes.
1842 — "Na noite deste dia, no sítio de Pedra Longa, onde partem as freguesias de S. Miguel e S. João, proximidades de Guimarães, (Caldas de Vizela), apareceu morto, de tiro, um façanhoso ladrão e assassino, por nome João da Costa, antigo terror daquelas vizinhanças; todo o espólio que junto ao cadáver se encontrou, foram um cabaça com vinho e, num saco, uma galinha e quatro frangãos. Todos os que puderam o foram ver, não ainda sem um resto de terror, e dando muitas graças a Deus de haver desassombrado as suas terras daquele javali. A mão desconhecida do seu vingador, foi geralmente abençoada". - Revista Universal Lisbonense, nº 47.
1879 — "Principiaram a demolir-se as barracas da Praça Nova, ao lado nascente, para aproveitar o material nas que de novo se vão levantar a norte da mesma praça. A construção destas principiou logo neste mês; ultimamente, Outubro, estão-lhe levantando um andar superior às lojas; fica tudo pior do que estava, segundo costume". - Padre António Caldas
1891 — Um engenheiro das obras públicas principia a tirar uma planta do claustro, casa capitular e paço prioral da Colegiada, para as obras, que nunca chegaram a fazer-se, para o futuro liceu ou escolas do seminário.
1891 — O Bispo de Beja, D. António Xavier de Sousa Monteiro, que há tempos se achava a banhos em Vizela, visita esta cidade e os seus principais monumentos e estabelecimentos, janta em casa do Conde de Margaride e retira para Vizela.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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