Efemérides vimaranenses: 7 de Janeiro
A Sociedade Martins Sarmento, em finais do séc. XIX.
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1385 — Carta dada na vila de Guimarães, por El-rei D. João I, confirmou e outorgou aos moradores das Caldas de Infias, termo de Guimarães, todos os seus privilégios, foros, liberdades e bons costumes de que sempre usaram. Chancelaria de D. João I livro 1, folha 179 verso.
1426 — O prior do convento de S. Domingos, de Guimarães, doutor frei Vasco de Guimarães e seus religiosos, fazem doação de alguns livros do coro e de ornamentos do culto ao convento de S. Domingos de Vila Real fundado 2 anos antes.
1606 — Em vereação: tendo andado muitos dias a pregão e não haver quem por menos fizesse, foi entregue a fábrica da água dos chafarizes da vila que vem da serra de Santa Catarina pela quantia de 350$00 réis durante este ano a João Lopes imaginário de pedraria, que se obrigou a vir a água a esta vila continuamente. Assinou João Lopes. Era pregoeiro Salvador Gonçalves.
1774 — Carta régia criando em Guimarães uma cadeira de Latim e nomeando por 3 anos professor da mesma ao presbítero secular António Lobo de Sousa com o ordenado anual de 240$00 réis cobrado na folha dos professores da comarca e Câmara da vila de Guimarães. Esta cadeira, que, com alguma interrupção, funcionou até 1869 em que foi aposentado o seu último professor Francisco Pedro da Rocha Viana - o Venâncio; não se lhe tendo sucessão até à criação do Pequeno Seminário.
1790 — Provisão régia passada em virtude de António Alves Ribeiro e companhia da cidade do Porto, ter representado que por alvará de 24 de Novembro de 1789 lhes fora concedido licença para poderem erigir uma fábrica de papel na freguesia de Moreira de Cónegos, na conformidade das concessões que faziam parte do mesmo alvará e pedirem-na para seu título, a qual lhes concedia a erecção da dita fábrica com as seguintes condições: 1º Que pudessem mandar vir de fora do reino os mestres ou oficiais necessários, com sujeição a diversas clausulas; 2º que todos os trapos brancos ou de cor podiam transitar dentro do reino sem despachos guias ou direitos;3º Isenção de direitos por dez anos todo o papel manufacturado nesta fábrica, quer por entrada neste reino quer por saída; 4º Usar marca no papel, para conivir a entrada doutro igual de fora que será tomado como contrabando; 5º Ser isento todo o pessoal da fábrica dos encargos públicos e do porteamento para as recrutas; 6º Que no caso de ser muito necessário carros ou cavalgaduras para o serviço seria por ordem régia que o carregador do distrito os daria; 7º Fazer a fábrica debaixo da inspecção da Real Junta do comércio.
1879 — Principiaram-se os trabalhos de terraplanagem no largo de S. Paio. Concluída de calcetaria a rua e passeios junto às casas pararam as obras. A terraplanagem do centro, que havia parado, recomeçou em Novembro.
1882 — Alvará do Governador Civil do distrito, Dr. Jerónimo da Cunha Pimentel, aprovando os estatutos da Sociedade Martins Sarmento.
1884 — Terminaram as conferências, só para homens, promovidas pelo conferencista de S. Vicente de Paulo, que o célebre jesuíta Padre Carlos Radamaker fazia todos os dias ao anoitecer, desde o dia 2 deste mês, na igreja da misericórdia, havendo no dia de amanhã, de manhã, comunhão geral e solene, cujos actos foram sempre muito concorridos.
1895 — Caiu muita folheca: a Penha ficou toda branca.
1900 — A convite da Sociedade Martins Sarmento reuniram no seu edifício diversos industriais, em número superior a 70 e aderiram à iniciativa da mesma sociedade de criação de um museu industrial.
1919 — Decreto distinguindo com designações próprias os vários estabelecimentos de ensino secundário do país, ficando denominado o de Guimarães Liceu Central de Martins Sarmento.
1928 — À uma hora da madrugada, no lugar de Novais, freguesia de Gondar, junto a uma taberna, João Ferreira moleiro após ligeira discussão motivada por um copo de vinho, desfechou dois tiros de pistola
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