Efemérides vimaranenses: 31 de Janeiro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1405 — O D. Prior, D. Diogo (2º do nome) Alvares de Brito, faz ler ao seu Cabido, reunido in capitulo na capela de S. João, no claustro, uns Novos Estatutos ordenando muitas coisas para o culto e para a mesa capitular.
1607 — A vereação obrigou a vender o sabão a 36 réis.
1621 — O Doutor Agostinho Barbosa escreve de Roma ao Cabido, participando-lhe que o Papa, a pedido do cardeal Mellino, um dos provinciais, e em atenção a ele ter feito a composição do livro do concílio e dos mais que ele tinha mandado rever, o proverá na dignidade de tesoureiro-mor da Colegiada de Guimarães prometendo-lhe outras mais vantajosas, e oferece ao mesmo Cabido os seus valiosos serviços naquela corte, bem como lhe pede que não dê posse da dita dignidade a Manuel Teixeira Cabral, que, por carta do mesmo, constara que o D. Prior o havia provido nela sem o poder fazer porque a vagatura deu-se em Novembro que não era mês em que por via alguma, ou a prelado por alternativa ou aos coladores nos seus 4 meses, pertencesse tal provimento.
1626 — Carta régia ordenando ao corregedor receba 1000 armas, sendo: 200 mosquetes, 800 arcabuzes e 800 picas, que tudo viria de Biscaia, as quais ele e o sargento-mor repartam pelos moradores da comarca, obrigando-se a Câmara ao pagamento das mesmas no prazo de 6 meses, ao preço de 1$650 cada arcabuz, 2$850 cada mosquete e a 320 cada pica. A Câmara, em sessão de 4 de Março deste ano, deliberou que para a vila e termo ficassem 300 arcabuzes, 70 mosquetes e 400 picas.
1674 — A vereação proibiu estarem vendedeiras de pão na alfândega e ordenou-lhes despejarem as boticas para os particulares nelas venderem o seu pão. Foi tomado diferente grão que almocreves levaram para fora, junto ao mosteiro da Costa.
1767 — O D. Prior, Paulo de Carvalho e Mendonça, escreve de Lisboa ao seu Cabido agradecendo a oferta que lhe fez da apresentação da igreja de S. Torcato, recusando-se não só a aceitá-la, mas, recomendando-lhe que a desse a um padre que a servisse bem, que fosse exemplar, e não como o provimento do antecedente, a quem foi dada por 85 moedas, porque lhe constava que para o de agora já havia votos com promessas, o que era um simonia real; também remeteu um memorial dos capelães do coro para ser considerado
1834 — Tomando-se 2 rapazes no adro de S. Sebastião, um foge para a igreja e o outro atira-lhe com um martelo e faz-lhe uma contusão. Em razão deste insignificante acontecimento, o padre Domingos (Tenisca) José Barroso, vigário da mesma igreja dá-a por interdita, não consentindo nela se dissesse missa, e foi ele num dia santo dizer missa pro populo na basílica de S. Pedro, e participando para Braga responderam-lhe que a igreja não estava interdita. P. L.
1836 — Sessão da Sociedade Patriótica Vimaranense - Às 9 horas e meia da noite, aberta pelo seu presidente Barão de Vila Pouca; lida e aprovada a acta. Por proposta do presidente, na forma dos estatutos, fez-se a eleição da mesa e saíram eleitos: presidente, João Barroso Pereira, vice-presidente, António de Nápoles, secretários José de Sousa Bandeira e António Leite de Castro, vice-secretários Joaquim Pinto Teixeira e José Correia de Oliveira Mendes. Souto, relator da comissão de salubridade, leu o projecto para o conserto das ruas. Bandeira pediu urgência, e, concordando nisso a assembleia, foi posto em discussão na sua generalidade e aprovado
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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