Efemérides vimaranenses: 28 de Janeiro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1632 — Sentença da Relação do Porto acerca do seguinte: nesta data a requerimento do procurador dos mesteres a Câmara acordou que os mercadores não vendessem objectos de sirgaria, retrós, linhas, botões, alamares, etc., sob pena de 6000réis. Este acórdão foi publicado a pregão a 21 de Fevereiro de 1632. Os mercadores agravaram para a Relação do Porto, que por sentença de 27 de Março de 1732 e sobre sentença de embargos de 3 de Abril de 1632, lhes deu provimento ao agravo permitindo que eles vendam os ditos objectos visto que não eram feitos por eles e assim não invadiam as atribuições do ofício dos sirgueiros. Foi registada a 11 de Maio de 1678
1693 — Houve incêndio no Hospital da Misericórdia. Para reparar os estragos do mesmo, renderam as promessas 497$760 réis, em que entraram 200$000 réis que deu o arcebispo de Braga, D. José de Meneses.
1781 — Chegou e foi recebida a carta de 15 deste mês do visconde de Vila Nova de Cerveira, participando o falecimento da rainha D. Mariana Vitória dirigida ao juiz, vereadores e procurador da Câmara, que foram chamados aos paços do concelho e sendo aberta perante todos, determinaram fosse logo o dito procurador ao Cabido, conventos, paróquias e provedor da misericórdia dar parte da dita morte, para que dobrassem os sinos, o que todos assim obraram, e também determinado tocar o sino do castelo e da casa da Câmara, cobrir de baeta todas as armas da mesma casa, as mesa das sessões de vereação e da casa da audiência.
1824 — Decreto concedendo o título de barão de Vila Seca ao vimaranense Rodrigo Navarro de Andrade. -
1832 — Morreu o Jacinto das "Biscaias" (assim se denominava a torre de junto da alfândega) capelista, morador debaixo dos alpendres ao pé da fruta. Foi sepultado no dia seguinte na capela dos terceiros Dominicos. Tinha saído da Relação do Porto alguns meses antes da sua morte, onde estava preso por opiniões políticas. P. L.
1843 — Morreu quase de repente em Lagares, subúrbios desta vila, Francisco António da Silva, filho do falecido Luís António da Silva, vulgo Pedreira, escrivão que foi do geral desta vila. No dia seguinte, vindo quatroTerceiros Dominicos, com o seu cadáver, era de noite, para ser acompanhado pela Ordem Terceira de S. Domingos, que o ia esperar, para se fazer o depósito na sua capela, saíram-lhe ao encontro uns célebres Pinchantes da freguesia da Costa e outros da mesma que fizeram um grande barulho para levarem o cadáver para a igreja da Costa, o que não puderam conseguir em consequência dos Terceiros serem em maior número. Foi depositado e sepultado no dia 30 deste mês na capela dos Terceiros Dominicos. Tinha 30 anos de idade, pouco mais ou menos, e era de uma péssima conduta. Os que queriam levar o cadáver deste defunto para a Costa, era para o enterrar debaixo da carvalha que está fora da igreja e do seu adro, por ele ter traído em vida a Junta Paroquial da freguesia, em uma questão que a mesma trazia com Manuel Baptista (Sampaio) acerca da entrada para a igreja pelo claustro, de que era senhor o mesmo Manuel Baptista.
1859 — "A Tesoura de Guimarães" com o nº 241 interrompe (findou) a sua publicação porque a tipografia passara a novo possuidor que a exigia para cumprimento de contrato por ele feito até se habilitar com nova tipografia que não estivesse sujeita a tais eventualidades e anunciou para breve um novo jornal "A Atalaia Vimaranense".
1865 — Francisco José Ribeiro de Abreu e esposa D. Ana Emília de Araújo Martins, da rua de Sta. Luzia, dão licença a Eugénia Maria Gonçalves de Ronfe, filha e genro, para tapar a viela da Melada que do meio da rua de Gatos vai para o Campo de Almoinha, que pelo lado da rua já estava tapada por licença que eles, o Visconde de Pindela e António Alves de Abreu que nela tinham parte, lhe tinham dado.
1888 — Provisão do arcebispo autorizando a transferência provisoriamente da paróquia de S. Sebastião para a igreja das Dominicas.
1919 — Às 4 horas da tarde, novo contingente de forças marchou para o Porto, aonde se vão concentrar esperando ordens. Na estação numeroso público a despedir-se; Vivas à Pátria, à Monarquia, a El-rei, a Paiva Couceiro, ao Exército e Vultos Monárquicos.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
Mais efemérides deste dia: ler.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home