Efemérides vimaranenses: 18 de Dezembro
D. Fernando II
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1445— Foi julgado por D. Egídio Domingues, prior do mosteiro de Santa Marinha da Costa, de cónegos regulares de Santo Agostinho, juiz comissário apostólico, que os paroquianos
1647— Alvará régio, a requerimento do D. Prior e Cabido, mandado para sempre que a Câmara assista às vésperas, festa e procissão de S. Dâmaso na Colegiada, como fazem nas outras obrigatórias, por ser padroeiro da vila.
1812— A Câmara acordou "que se concedesse licença às doceiras desta vila para poderem vender na Praça do Toural até ao dia do Natal do corrente ano, e isto em razão de se verificar que as mesmas doceiras antes da proibição do acórdão (de 3 deste mês) se tinham preparado com quantidade de doce, seguindo-se-lhe agora grave prejuízo na falta da venda na sobredita praça, ficando com tudo depois em seu vigor a mesma proibição".
1812— A Câmara acordou "que se intimasse suspensão ao estalajadeiro ou vendeiro da venda da Serra para mais não usar de sua estalagem ou taberna, isto em razão de constar neste Senado que ali se faziam ajuntamentos suspeitos, que podem ser prejudicais aos viajantes que transitam aquela estrada, e a sobredito vendeiro se chama Domingos."
1835— Teve lugar neste dia e tribunal de Guimarães o julgamento do célebre padre João António de Oliveira, egresso do convento
1885— Principiaram nesta cidade as demonstrações oficiais de sentimento e luto pela morte de El-rei D. Fernando que foi marido da Rainha D. Maria II.
1902— - 5ª feira - De manhã correu muita gente à igreja das Dominicas a ver o santinho que tinha aparecido, na capela-mor, no desaterro que se andava fazendo por causa do soalhamento de toda a igreja a que se novo se ia proceder. Tinha sido encontrado um caixão de chumbo, que se abriu aos empurrões dos curiosos e que encerrava um cadáver mais ou menos conservado, mas que indicava putrefacção latente, que com as voltas que lhe deram começava a desenvolver de si próprio. O chefe da polícia participou ao subdelegado de saúde e providenciaram para ser desinfectado e depois imediatamente seguiu no meio de grande burburinho de povo, que não queria perder o santinho, e acompanhado de 2 polícias, para a respectiva vala do cemitério. Era o cadáver de um filho do capitão da Silva, da Ponte de Cervas, que tinha chegado de África, para onde tinha ido com o pai, e que falecera tísico um ano depois, tendo sido enterrado havia 35 anos pouco mais ou menos.
1904— Saiu o 1º número de "A Pérola", e o último nº a 31-XII-1905. Era quinzenal literário. Redactores A. S: Carvalho e E. Guimarães. Redactor Administrador Delfim G. S. G. Dedicado às Damas vimaranenses. Editor Gabriel Pereira de Mesquita.
1927— Inauguração do novo edifício (casa do
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