Escavações na Citânia de Briteiros
Décadas após as grandes e vistosas campanhas do Cor. Mário Cardozo, que sucederam às escavações de Martins Sarmento no século XIX, a Citânia mantém-se um dos mais emblemáticos e enigmáticos sítios arqueológicos de Portugal. Não se esgotou todavia o manancial de informação que é a Citânia, uma "extraordinária reserva científica", nas palavras do Dr. Sande Lemos, coordenador geral da campanha de trabalhos arqueológicos a decorrer desde o início do mês.
Se na campanha de 2005 se detectou a preservação de níveis de ocupação humana intactos, mesmo no centro do povoado, assim como de interessantes estruturas e métodos construtivos da Idade do Ferro, no presente ano pretende-se obter uma perspectiva diacrónica da presença humana no Monte de S. Romão, assim como uma melhor percepção da organização urbana da Citânia e um levantamento das rochas com arte rupestre na encosta poente.
As escavações arqueológicas, que não se fazem hoje com a dimensão de outros tempos, obedecendo a diferentes critérios metodológicos, incidem sobre a zona da capela e das casas reconstruídas, na “Casa da Espiral”, já alvo de uma operação de limpeza no ano passado. Tal operação está também a ser levada a efeito na conhecida “Casa de Câmalo”.
A intervenção, além da coordenação de Francisco Sande Lemos, da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho e Director científico da Citânia, e de técnicos da SMS, conta com a presença de 16 alunos de Arqueologia da Universidade do Minho, e um da Universidade de Coimbra, que ali estão no âmbito dos respectivos Estágios de Campo.
Esperamos pois novidades da Citânia, o nosso maior bem patrimonial, que com tanto esforço nos orgulhamos em preservar.
As escavações arqueológicas, que não se fazem hoje com a dimensão de outros tempos, obedecendo a diferentes critérios metodológicos, incidem sobre a zona da capela e das casas reconstruídas, na “Casa da Espiral”, já alvo de uma operação de limpeza no ano passado. Tal operação está também a ser levada a efeito na conhecida “Casa de Câmalo”.
A intervenção, além da coordenação de Francisco Sande Lemos, da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho e Director científico da Citânia, e de técnicos da SMS, conta com a presença de 16 alunos de Arqueologia da Universidade do Minho, e um da Universidade de Coimbra, que ali estão no âmbito dos respectivos Estágios de Campo.
Esperamos pois novidades da Citânia, o nosso maior bem patrimonial, que com tanto esforço nos orgulhamos em preservar.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home