Efemérides vimaranenses: 10 de Fevereiro
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por
1434 — Na praça da vila de Guimarães, perante Artur Afonso de Freitas, vassalo de El-rei e juiz ordinário da vila, estando aí o tabelião João Vasques, vassalo de El-rei, por Vicente Martins, criado e procurador de Rui da Cunha Prior da Colegiada, foi requerido ao dito juiz lhe mandasse passar traslado de uma letra, que apresentou, de composição sobre a jurisdição, feita entre as igrejas de Braga e Guimarães e sentença apostólica de confirmação mandando observar a mesma jurisdição, e logo o juiz mandou o tabelião desse o traslado requerido, foram testemunhas João do Porto, Pêro Luís e João de Sousa, mercadores e moradores nesta vila e Gil Peres, escudeiro do arcebispo, morador em Braga.
1531 — Em vereação "acordaram que porquanto muitos moradores da vila têm seus lugares pelo termo e outros aqui junto da vila nos lugares sem muros e que lhes destroem os vizinhos que qualquer pessoa que achar porcos ou gado em seus cerrados de pão, tapadas ou devesas ou nabais ou outros quaisquer danos, que os do gado ou porcos paguem cada vez para o concelho por cada cabeça 20 réis e o dano a seu dono: do vacum e do outro gado e porcos 10 réis e assim se entenderá nas devesas pelo que lhes comem com o gado.
1588 — Carta de Pêro Guedes, Governador do Porto, ao juiz e vereadores de Guimarães, sobre o percebimento da gente e armas para acudir aos postos por causa dos corsários.
1672 — A Câmara resolveu que nenhuma lenha fosse vendida aos tintureiros quer para o termo quer para fora dele, sob pena de 6$000 réis de multa, condenando em igual pena os carreiros que a conduzissem, e ordenando aos quadrilheiros das freguesias rurais que embargassem a que encontrassem conduzida com tal destino. Esta resolução foi tomada devido aos mesmos tintureiros tratarem de se estabelecer em alguns dos concelhos limítrofes, depois de que a tinturaria de panos foi totalmente proibida nesta vila e seu termo.
1685 — Carta de examinação de Bernardo Álvares, filho de Inácio Álvares, natural de Santa Comba de Regilde, para poder sangrar, sarrafassar, lançar ventosas e sanguessugas e tirar dentes em Portugal.
1837 — Manuel Baptista Sampaio, negociante no Toural, arrematou uma quinta contígua ao convento da Costa e pertença que foi do mesmo. Já há tempos tinha arrematado outra que fica ao pé. P. L.
1847 — "Neste dia e nos seguintes 11,12 e 13 continuava a estar esta vila pela Junta do Porto, estando as autoridades sem funcionar, menos o administrador do concelho que estava mandando ordens para a cobrança da décima e subsídio, embargo de pão pelas freguesias, etc. Neste último dia, sendo sábado, o pão subiu muito na feira, chegou a 500 réis, e o administrador mandou força do seu batalhão prender todos os almocreves e carreiro, que o levassem para o Porto. Na noite deste mesmo dia houve prisões para soldados feitas pela polícia das aldeias e vila, ajudando a gente de Fafe, que aqui se achava." P. L.
1884 — Domingo. - Às 7 horas da noite um alferes e um furriel do destacamento estacionado nesta cidade, andando no campo de D. Afonso Henriques (Cano) a bater a diversas portas de casas, e sendo repreendidos por alguns moradores, alteraram-se e quiseram agredi-los, chegando o furriel a puxar por uma baioneta; compareceram 3 guardas-civis e uma força militar que levaram o furriel debaixo de prisão para o quartel. À noite deu entrada na estação policial e no dia seguinte na cadeia, um galego, de profissão padeiro, que na rua de D. João I puxara por um revólver para um rapaz por este não consentir que ele deitasse pós numa rapariga a quem acompanhava. O preso acompanhado por cabos de polícia e chegado ao Toural, fugiu sendo de novo agarrado.
1889 — Muitos dos negociantes desta cidade, em atenção ao pedido do Clube Comercial, fecharam os seus estabelecimentos e deram liberdade aos caixeiros.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de
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