Efemérides vimaranenses: 22 de Julho
Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria:
1224 — Carta concedendo ao Mosteiro da Costa a porção, que a El-rei pertencia, das searas que o mosteiro laborava, junto à Adeganha.
1763 — Henrique José de Pontes, natural desta vila e nela morador, fez exame em Lisboa, e foi julgado apto para ensaiador e tocador de ouro e prata, o que teve lugar neste dia e nesta data lhe foi passada a carta, por desistência que nele fez o contraste Bento Ribeiro Guimarães, ficou exercendo o dito cargo.
1829 — Chega a notícia de ter subido para o oratório da Relação do Porto o ex-capitão de milícias desta vila Inácio Moniz Coelho, natural de S. Miguel de Creixomil e residente em Basto, donde viera preso para Guimarães, por constitucional, em 12 de Julho de
1876 — Desabaram (pouco mais que interiormente) duas casas, na Rua Nova do Muro, ou do Comércio, ficando mal tratados os inquilinos que foram tratar-se para casa dos vizinhos mais próximos, que lhe prestaram socorros, e outros foram morar para outras casas.
1895 — De tarde, os comerciantes e fabricantes de calçado grosso para exportar resolvem que, para atender a crise que começara a manifestar-se na sua indústria, se organizasse uma parceria de todos os comerciantes e fabricantes dela, estabelecendo-se um grande depósito para venda a preços fixos, elevando-se um pouco o preço que pelas suas manufacturas estavam recebendo os artistas. Para levar a efeito tal resolução ( que não teve efeito) nomearam uma comissão de 7 membros.
1907 — Às 6 horas da tarde, no Campo da Feira, quando o pedreiro José Pedrosinho, casado, de 48 anos, de Tagilde, desmontava os pinheiros de colocar o apóstolo S. Bartolomeu, o menor Virgílio de Oliveira e mais 2 pequenos pendurando-se numa ligeira por tal forma os desequilibrou que caindo rapidamente para o lado dos rapazes levou consigo o operário que ficou muito maltratado e deu entrada no hospital da Misericórdia. Uma das varas apanhou o Virgílio, de 10 anos, filho de Manuel de Oliveira, podendo os outros escapar-se; o seu funeral foi a expensas do município. No dia imediato e no mesmo local, um operário que andava a trabalhar nos alicerces de um dos pedestais, foi apanhado por uma grande pedra que lhe fez profundos ferimentos numa perna, que, felizmente, não foi partida.
1934 — Festa dos chaufers, na Penha, a S. Cristóvão, e 5.ª corrida da rampa.
Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.
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