Incêndio na Citânia de Briteiros
A Direção da Sociedade Martins Sarmento comunica que, na noite de 28
para 29 de Julho, ocorreu um incêndio florestal no monte de S. Romão,
tendo atingido uma parte da estação
arqueológica da Citânia. O incêndio durou grande parte da noite,
tendo-se verificado um reacendimento durante o dia 29. Nos dias
seguintes, até ao fim de semana, o incêndio afetou zonas limítrofes, não
tendo, no entanto, voltado a entrar na área do sítio arqueológico. Ao
longo de todo o dia 29, foram efetuados trabalhos sistemáticos de
rescaldo.
Ardeu uma área
significativa do interior da Citânia. No sector Norte do monumento o
incêndio chegou à muralha interior, tendo passado pela quarta, terceira e
segunda muralhas. Nesta zona, foi pasto das chamas uma pequena área de
ruínas escavadas nas campanhas da década de 1950, coordenadas pelo
Coronel Mário Cardozo. Na encosta Sul, o incêndio aflorou a terceira
muralha, que é, neste flanco, o limite do sitio arqueológico. Contudo, a
zona visitável da Citânia de Briteiros, correspondente à área envolvida
pela muralha interior e à encosta nascente, não foi afetada por este
incêndio, à exceção de um pequeno trecho na zona Nordeste.
Os incêndios florestais, ao contrário do que se possa pensar, têm um impacto significativo nos sítios arqueológicos. As elevadas temperaturas do fogo provocam o sobreaquecimento das superfícies rochosas, acelerando a sua erosão e provocando mesmo o estalamento, quer das pedras que integram as estruturas arqueológicas, quer dos afloramentos graníticos com gravuras rupestres. A Sociedade Martins Sarmento tomará algumas medidas de minimização na zona ardida onde existem estruturas arqueológicas expostas.
A Direção da SMS saúda e agradece o trabalho incansável dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas, bem como de outras corporações envolvidas no combate a este incêndio.
Os incêndios florestais, ao contrário do que se possa pensar, têm um impacto significativo nos sítios arqueológicos. As elevadas temperaturas do fogo provocam o sobreaquecimento das superfícies rochosas, acelerando a sua erosão e provocando mesmo o estalamento, quer das pedras que integram as estruturas arqueológicas, quer dos afloramentos graníticos com gravuras rupestres. A Sociedade Martins Sarmento tomará algumas medidas de minimização na zona ardida onde existem estruturas arqueológicas expostas.
A Direção da SMS saúda e agradece o trabalho incansável dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas, bem como de outras corporações envolvidas no combate a este incêndio.