23 dezembro, 2008
22 dezembro, 2008
REVISTA DE GUIMARÃES: vols. 115 e 116

Já se encontra disponível o volume 115/116 da Revista de Guimarães. Com nota de apresentação do Director, Agostinho Ferreira, a edição inclui os seguintes artigos:
- Trabalhos Arqueológicos na Citânia de Briteiros Campanhas de 2005 e 2006, de Francisco Sande Lemos e Gonçalo Passos Correia da Cruz.
- A arte rupestre da Citânia de Briteiros – o penedo dos sinais, um caso atlântico, de Joana Valdez e Lucínia Oliveira.
- Duas ombreiras decoradas “castrejas” oriundas do alto do castelo (Salto, Montalegre). Influências mediterrânicas e complexificação social na segunda idade do ferro do noroeste peninsular, por João Mário Martins da Fonte Alfredo González-Ruibal.
- Património e Educação Histórica: contributos para a prática da cidadania numa sociedade aberta - Um estudo no centro histórico de Guimarães, de Helena Pinto.
- A construção da rede escolar: o ensino elementar no concelho de Guimarães durante o século XIX, de Ana Tereza Braga Tavares de Araújo.
- Um breve apontamento inédito sobre a localização da Batalha de S. Mamede, de Filipe Alves Moreira.
- Migrações, Nupcialidade e Transição da Fecundidade. Estudo de caso no Bonfim, paróquia da cidade do Porto, por Rui Leandro Maia.
- Dois inventários seiscentistas da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães por António José de Oliveira.
A Revista de Guimarães pode ser adquirida na Loja do Museu da Sociedade Martins Sarmento ou através do email sms@mail.telepac.pt.
- Trabalhos Arqueológicos na Citânia de Briteiros Campanhas de 2005 e 2006, de Francisco Sande Lemos e Gonçalo Passos Correia da Cruz.
- A arte rupestre da Citânia de Briteiros – o penedo dos sinais, um caso atlântico, de Joana Valdez e Lucínia Oliveira.
- Duas ombreiras decoradas “castrejas” oriundas do alto do castelo (Salto, Montalegre). Influências mediterrânicas e complexificação social na segunda idade do ferro do noroeste peninsular, por João Mário Martins da Fonte Alfredo González-Ruibal.
- Património e Educação Histórica: contributos para a prática da cidadania numa sociedade aberta - Um estudo no centro histórico de Guimarães, de Helena Pinto.
- A construção da rede escolar: o ensino elementar no concelho de Guimarães durante o século XIX, de Ana Tereza Braga Tavares de Araújo.
- Um breve apontamento inédito sobre a localização da Batalha de S. Mamede, de Filipe Alves Moreira.
- Migrações, Nupcialidade e Transição da Fecundidade. Estudo de caso no Bonfim, paróquia da cidade do Porto, por Rui Leandro Maia.
- Dois inventários seiscentistas da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães por António José de Oliveira.
A Revista de Guimarães pode ser adquirida na Loja do Museu da Sociedade Martins Sarmento ou através do email sms@mail.telepac.pt.
11 dezembro, 2008
Serviço Educativo: Cursinho de Natal na SMS

Destinatários: Alunos do 1.º e 2.º ciclo.
Horário: das 14h00 às 17h30.
Preço de inscrição: 20 € por criança.
Marcação: As inscrições podem ser feitas nas instalações da Sociedade Martins Sarmento, por email ou por telefone (informações em Contactos, na coluna da direita deste blog).
07 dezembro, 2008
Convocada Assembleia Geral da SMS

CONVOCATÓRIA
Nos termos do art. 9º nos. 1 e 2 dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da Sociedade Martins Sarmento, a reunir na sede social, à Rua Paio Galvão, nesta cidade, em primeira convocação, no próximo dia 18 de Dezembro de 2008, pelas 17:30 horas, com a seguinte
Ordem de Trabalhos
Discutir, apreciar e aprovar o Plano de Actividades e o Orçamento para o ano de 2009
No caso de, à hora aprazada, não comparecer, pelos menos, metade dos associados, a Assembleia reunirá, no mesmo dia e lugar, em segunda convocatória, pelas 18:00 horas.
Guimarães, 3 de Dezembro de 2008
O Presidente da Assembleia Geral,
O Presidente da Assembleia Geral,
Luís da Cunha Teixeira e Melo
01 dezembro, 2008
Já disponíveis: "Obras", de Alberto Sampaio

sms@mail.telepac.pt
Sociedade Martins Sarmento
Rua Paio Galvão
4814-509 Guimarães
Fax n.º 253 415 969
Textos incluídos no volume:
- Nota Prévia, da Direcção da Sociedade Martins Sarmento
- Introdução, por José Amado Mendes
- A propriedade e cultura do Minho
- As Vilas do Norte de Portugal
- O Norte marítimo (Notas para uma história)
- Ontem e hoje
- As Póvoas Marítimas
- Resposta a uma pergunta: Convirá promover uma exposição industrial em Guimarães?
- O presente e o futuro da viticultura no Minho
- O Snr. Oliveira Martins e o seu Projecto de Fomento Rural
- Um exemplo de colonização actual por "fogo morto"
- Antero de Quental – Recordações
- F. Martins Sarmento
- A quarta edição da História de Portugal do snr. Oliveira Martins
- Os filhos de D. João I, de J. P. d’Oliveira Martins
- A propósito do romance marítimo entre nós
- D. Sebastião, de Luís de Magalhães
- Guia prático para o emprego dos adubos em Portugal, de João da Mota Prego
- Numantia. Eine Topografisch-Historische Untersuchung, de Adolf Schulten
- Le droit de marché, de C. Boulanger
- Vimaranis Monumenta Historica
No final, foi introduzido um útil índice analítico.
Lançadas as "Obras" de Alberto Sampaio

No final do segundo dia do “Congresso Alberto Sampaio, Ontem e Hoje”, foram lançadas as Obras, de Alberto Sampaio, uma edição da Sociedade Martins Sarmento integrada nas comemorações do Centenário que reúne a produção científica que o historiador publicou entre 1884 e 1908. A sessão de lançamento contou com intervenções do Presidente da Direcção da SMS e do Prof. José Amado Mendes, que prefaciou o volume.

O percurso científico de Alberto da Cunha Sampaio encontra algum paralelismo no do seu amigo mais velho Francisco Martins Sarmento. Tal como Sarmento, que apenas chegara aos estudos arqueológicos quando já corria o último terço da sua vida, também Sampaio é um historiador tardio, publicando o seu primeiro estudo científico em 1884, ano em que completou 43 anos de idade. Os primeiros passos do seu percurso de estudioso foram, em grande parte, influenciados pelo fervilhar cultural que naquele tempo agitava Guimarães, a terra que o viu nascer e onde teve a sua residência até ao início da Primavera de 1900, que era, segundo um dos seus biógrafos, “um dos mais brilhantes centros de cultura regional que então floresciam no país”.
A obra histórica de Alberto Sampaio começou a ser construída sob influência de Martins Sarmento. Como mais tarde escreveria Luís de Magalhães, “sobre a base das descobertas do ilustre arqueólogo na parte relativa à proto-história e à etnografia, traçou, o seu primeiro livro, o magnífico estudo sobre A Propriedade e a Cultura no Minho, que, desde logo, o colocou na primeira linha dos nossos publicistas de economia rural”. Desde aquele primeiro ensaio, que começou a publicar na Revista de Guimarães no ano de 1884, Alberto Sampaio assumiu, por direito próprio, um lugar à parte na historiografia portuguesa, construindo, ao longo de um quarto de século, uma obra não muito extensa, mas onde está presente uma voz original e profundamente marcante nos estudos de História Económica em Portugal.
A presente edição tomou como base os Estudos Históricos e Económicos, organizados em 1923 por Luís de Magalhães, tendo sido adoptada uma estrutura um pouco diferente. Em primeiro lugar são publicados cinco ensaios que ocupam um lugar central na obra de Alberto Sampaio (A propriedade e cultura do Minho, As Vilas do Norte de Portugal, O Norte marítimo, Ontem e hoje e As Póvoas Marítimas), inseridos em sequência cronológica, com o propósito de proporcionar a compreensão da génese e do processo de construção do pensamento histórico do autor. Em seguida, publicam-se quatro textos reveladores da atenção de Alberto Sampaio em relação à realidade do mundo em que vivia e da sua preocupação em contribuir para o progresso da sua terra e do seu país (Resposta a uma pergunta: convirá promover uma exposição industrial em Guimarães?, O presente e o futuro da viticultura no Minho, O Snr. Oliveira Martins e o seu Projecto de Fomento Rural e Um exemplo de colonização actual por "fogo morto"). Seguem-se dois textos de evocação de dois vultos da cultura portuguesa do seu tempo, figuras centrais da sua vida e da sua obra, os seus amigos Antero de Quental e Francisco Martins Sarmento. No final do volume, inseriram-se oito notas e recensões bibliográficas que Alberto Sampaio publicou dispersamente.
O historiador Alberto Sampaio foi um dos iniciadores e obreiros da Sociedade Martins Sarmento. À sua colaboração, generosa e desinteressada, ficou esta instituição a dever, nomeadamente, a organização da sua Biblioteca Pública e a promoção da memorável Exposição Industrial de Guimarães de 1884.
Aquando do seu desaparecimento, no primeiro dia de Dezembro de 1908, a Direcção da Sociedade Martins Sarmento descreveu Alberto Sampaio, pela inteligência e pelo saber das suas obras, como, “depois de Martins Sarmento, o vimaranense que mais ilustrou a sua terra, como escritor primoroso, revelador duma alta capacidade mental”. A obra de Alberto Sampaio está indissociavelmente ligada à Sociedade Martins Sarmento, desde o primeiro ao último texto que publicou: grande parte da sua produção científica foi originalmente divulgada na Revista de Guimarães e o último escrito que publicou em vida é uma reflexão sobre os Vimaranis Monumenta Historica, compilados pelo Abade de Tagilde, com o contributo de Alberto Sampaio, e publicados pela Sociedade Martins Sarmento.
A presente edição das Obras de Alberto Sampaio reúne os trabalhos científicos do historiador, tornando-os acessíveis aos estudiosos e ao grande público, pretende ser uma homenagem justa e singela da Sociedade Martins Sarmento a uma das suas principais referências culturais e morais.
Guimarães, Novembro de 2008
A Direcção da Sociedade Martins Sarmento
A Direcção da Sociedade Martins Sarmento
Congresso "Alberto Sampaio, Ontem e Hoje"
Integrado no programa comemorativo do centenário, decorreu, entre os dias 27 e 29 de Novembro de 2008, o congresso “Alberto Sampaio, Ontem e Hoje”. Ao longo dos três dias, 26 estudiosos de diferentes áreas apresentaram visões contemporâneas da obra de Alberto Sampaio e da sua influência na produção científica dos dias de hoje. As actas do Congresso serão publicadas no final do primeiro trimestre de 2009, na Revista de Guimarães.