Hoje na SMS - Lançamento do livro "Uma Excursão ao Soajo em 1882"
Uma Excursão ao Soajo em 1882, col. de minimis, ed. SMS, pp 54 e 55,
texto de Francisco Martins Sarmento (carregar na imagem para ampliar).
O Soajo foi vila, e ainda hoje os moradores, quando falam nele, dizem a vila. Uma vez, segundo a lenda (comum a outras terras: a Barrelas, por ex., na Beira Alta), um juiz do Soajo deu esta sentença:texto de Francisco Martins Sarmento (carregar na imagem para ampliar).
Que o homem morra,
Que não morra;
Dê-se-le o nó que num corra;
Degradado por toda a vida,
E cem anos para se preparar;
o juiz foi chamado creio que ao Porto, à Relação, e, como lhe não dessem cadeira para se sentar, sentou-se no capote, deixando-o depois ficar, e dizendo que “o juiz do Soajo não costumava levar a cadeira em que se sentava”.
José Leite de Vasconcelos, Uma Excursão ao Soajo em 1882, col. de minimis, ed. SMS, pp 12 e 13.
Hoje, pelas 17h00, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, é lançado o livro "Uma Excursão ao Soajo em 1882" da autoria de José Leite de Vasconcelos e Francisco Martins Sarmento. Este livro é o primeiro número da Colecção de minimis, uma colecção de tamanho reduzido, a editar regularmente pela Sociedade Martins Sarmento a partir de um acervo de obras menos conhecidas e mais surpreendentes de um leque de autores imprevistos, consagrados e esquecidos.
"Uma Excursão ao Soajo em 1882" está disponível na livraria da Sociedade Martins Sarmento e, a partir da próxima semana, nas livrarias da cidade e da região.
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